
Continuamos submetidos à avalanche mediática, que durará o tempo que a rentabilidade ditar que dure, até que a next big thing tome conta do jornalismo monotemático.
No final, o drama ficará para quem o vive, e os restantes lá se esquecerão do país que arde, todos os anos, até que comece novamente a arder e nos caia a dolorosa ficha: continuamos sem meios adequados para combater as chamas. E assim continuaremos.
Podemos, em alternativa, mudar o nome de todas as corporações de bombeiros deste país para Novo Banco e, seguramente, teremos tantos meios aéreos no próximo ano que os incendiários não ousarão sair da fosse séptica. Já os consigo imaginar a ter pesadelos com o Costa de bazuca hídrica na mão.
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