“ARMAS” Abandonou

A MADEIRA ESTÁ MAIS LONGE
O navio “ARMAS” que durante cerca de seis anos (desde 2006) fez a ligação marítima de transportes regulares de passageiros entre o continente (Portimão) e a  ilha da Madeira (Funchal), deixou de o fazer.
Como não poderia deixar de ser, a culpa cai no Governo Regional, que não deu ao armador espanhol as condições que este entendeu por necessárias para efectuar esse serviço.
Também como não poderia deixar de ser, independentemente da razão que eventualmente lhes possa subsistir, a oposição política e algumas associções empresariais acusam igualmente os governantes  regionais de protegerem e beneficiarem o Grupo Sousa,  concessionário das operações portuárias do arquipélago e com o monopólio da ligação marítima entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo.
Quem fica a perder é o arquipélago, cujos habitantes deixam de ter uma via mais económica de acesso ao continente e às Canárias, aumentando o nível de vida, fazendo diminuir o emprego e aumentando o isolamento (parte das conclusões de uma petição pública colocada na Internet subscrita por muitos cidadãos).
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Alberto João Jardim: O Elogio a Quem o Merece

Visitei pela primeira vez a ilha da Madeira no ano de 1976, no verão, em pleno Agosto, e durante doze anos fui visita assídua do arquipélago. Várias vezes por ano lá aportava e, entre Agosto e Setembro de cada ano, lá passava eu e a minha família perto de um mês na praia, no Porto Santo, o que me permitiu conhecer como poucos a ilha dourada e razoavelmente a ilha da Madeira. Depois, e durante os vinte e poucos anos seguintes, acompanhei a vida do arquipélago através dos mesmos familiares e das notícias que lia e ouvia, mas com poucas viagens feitas. A minha última viagem foi feita em Abril do ano passado.
Durante os trinta e cinco anos que passaram desde a minha primeira vez, ouvi de tudo sobre o arquipélago, sobre as suas gentes e em especial sobre o seu Presidente. O sr Jardim, da Madeira.
Durante esses anos foi sendo construída aqui no continente uma imagem negativa do nível de vida das ilhas e da capacidade intelectual das gentes da Madeira, e acima de tudo da competência e da honestidade do Presidente do governo Regional e dos membros do seu governo.
Quando conheci as ilhas, estas tinham um nível de desenvolvimento fraco e provinciano. Vindo eu da segunda maior cidade do País, via que a esse nível pouco as diferenciava das cidades limítrofes da minha e se calhar nem mesmo da minha. Lá como cá, o País era Lisboa, a capital o Estoril, e o resto era paisagem. Naquela altura nem o Algarve tinha ainda ganho mais um “L” para o internacionalizar e por essa razão não era ainda o País anglo-germânico que hoje é.
Com o passar dos anos vi a regionalização a ser implementada, as obras públicas a acontecerem com as estradas novas e os “furados” a rasgarem a terra, o crescimento do aeroporto, a criação da Zona Franca, o incremento do turismo de qualidade, e de um modo geral o grande desenvolvimento daquela parte de Portugal.
Corrupção, compadrio, favores, cunhas, e outras coisas do género, por certo que as houve e há, mas não mais do que em todo o Portugal de uma ponta à outra. [Read more…]

A dupla vergonha das eleições da Ilha da Madeira

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LA MARSEILISE 

No dia 7 de Outubro, comentava um texto de António Fernando Nabais, que diz no fim: Alberto João Jardim já manifestou a sua indignação pelo facto de a Academia Sueca estar a querer imiscuir-se na campanha eleitoral, tendo criticado especialmente a parte em se pode ler “todos falam, fervorosos, na língua estranha”, o que terá sido entendido como uma referência menos elogiosa ao sotaque madeirense. Como retaliação, os madeirenses estão proibidos de importar móveis da IKEA. (o sublinhado é meu).

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