Aproveitando este post do João Mendes, cá vão elas:
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
“You can’t go to a physics conference and say: I’ve got a great theory. It accounts for everything and is so simple it can be captured in two words: “Anything goes.””
— Noam Chomsky, 15 May 2022The Yorkists defeated and dispersed, their leader butchered on the field, it seemed, for a very brief season in the winter following upon the events already recorded, as if the House of Lancaster had finally triumphed over its foes.
— R.L. Stevenson, The Black Arrow
*
Em primeiro lugar, convém distinguir obsessão e afins de obcecado e afins. Por causa do <s> e do <c>. E afins. Convém, de vez em quando, ser lexicalmente pouco sofisticado (os meus convém e afins), em nome da coerência.
Nada tenho contra Marcelo Rebelo de Sousa — nada! — , embora tenha recusado uma selfie com ele (sugerida por outrem note-se), por dispersão e insensivelmente, enfim, como finados o Império Romano e o Reno (obrigado, Eça e Ega) — e a recusa está devidamente documentada. Claro, também há o AO9O. Pois é. O AO90. Siga.
Felizmente, há vida além de Marcelo. Graças aos deuses. Infelizmente, no entanto, continuamos no espírito marcelista da ponte Salazar. Venha a geração do Eduardo (e do Ernesto). Não há pachorra (nem tempo, cf. infra) para parolices e cultos de personalidade.
Nas últimas semanas, [Read more…]
Francisco Assis quem «lança Ana Gomes para a Presidência contra Marcelo». Efectivamente, quem «lança Ana Gomes para a Presidência contra Marcelo» é João Mendes. Ai, Expresso, Expresso… Em última análise, Assis pode apoiar.
[F]or any philosopher who is willing to work out the implications of his philosophical position, there is an answer to the question, “What, if anything, is that in terms of which everything else has to be explained, but which does not itself have to be explained in terms of something else?”.
— John R. Searle, “Seeing Things as They Are: A Theory of Perception“
***
Efectivamente, o Diário da República, por mais esta amostra, não quer saber de factos. Desejei, há uns tempos, que não houvesse mais “fatos ofensivos do direito ao repouso”. Infelizmente, o desejo não se concretizou.
E hoje? [Read more…]
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Fotografia: Sérgio Valente
O 1.º de Maio de 1974 na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
mais um excelente artigo de Teresa Violante, no Expresso, sobre as prioridades esquecidas de uma Europa à beira do precipício.
é ler o artigo de hoje da Carmo Afonso, no Público.
“Ponte Dona Antónia Ferreira“. Mas o nome que ganhou foi “Ponte da Ferreirinha“. “Vontade popular”? “Pela população”? Como diria Krugman, yuk-yuk-yuk, hahaha.
Foto: FMV, 26/05/2023
o centrão, lá como cá, é um viveiro de corruptos.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Mal Santana Lopes desse o flanco («a que eu tinha aventado…»), aproveitava-se e atacava-se: «Por falar em aventado, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Já tivemos populares a bater em gajos do PS. Já tivemos gajos do PS a ameaçar bater em populares. Parece-me óbvio que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ver gajos do PS a bater em gajos do PS.
Parece que o ditado sempre fez sentido: quem se mete com o PS, (dá ou) leva!
«Ora bem, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Além do previsível sujeito nulo (“eu estou orgulhosa”), o verbo nulo (“eu estou orgulhosa”): “Orgulhosa de ser oradora portuguesa convidada”.
positiva e a *”inação do acionista” é extremamente negativa.
Com tanta crítica do PS ao PS, qualquer dia descobrimos que, afinal, o PS não teve culpa nenhuma nisto da TAP.
Hoje no JN, João Gonçalves, num artigo sobre a TAP (entre outros assuntos) cita Vasco Pulido Valente (em 2001).
“O PS no Estado é isto: uma trupe aventureira e esfomeada, que a seu belo prazer dispõe do património colectivo. No fundo, não se acha representante do povo, mas pura e simplesmente dona do País”.
E assim estamos.
foi o que fez Ricardo Paes Mamede. No Público.
Comentários Recentes