Para acalmar os ânimos, nada como duas rockalhadas à queima-roupa

Aproveitando este post do João Mendes, cá vão elas:

Marcelo mentiu ao país

Marcelo Rebelo de Sousa mentiu ao país. Mentiu de forma deliberada, com o calculismo que se lhe conhece, e quis fazer-nos todos de parvos. E mentiu porque não só sabia da vinda de Lula da Silva, como foi o próprio Marcelo a fazer o convite. Tal como foi ele quem, a 31 de Dezembro, informou pela primeira vez o país sobre a participação do presidente do Brasil nas cerimónias do 25 de Abril. O poeta de Fernando Pessoa é um fingidor, mas tem muito que aprender para fingir tão completamente como o Presidente da República de Portugal.

MEntiroso: A mentira consciente e a pocilga a que isto chegou

Não é preciso escrever muito sobre o tema.

O governo montou um spin e a comunicação social regurgitou sem digerir.

Público: PGR põe em causa legalidade da greve dos professores convocada pelo Stop

DN: PGR diz que greve convocada pelo S.T.O.P viola a lei

Expresso: Greve “self-service” dos professores convocada pelo STOP é ilegal, diz a PGR

Etc: Ver no Google os resultados da pesquisa “pgr greve professores ilegal” com a data de hoje.

E porque é que é mentira? O Parecer Da PGR Não É O Que O ME Quer Fazer Parecer. É só ler (e saber ler).

Imagem: O meu quintal, de Paulo Guinote

O estranho caso da aliança entre Montenegro e Ventura

Miranda Sarmento, líder da bancada parlamentar do PSD escolhido por Luís Montenegro, apelou aos seus colegas conservadores para votarem no candidato da extrema-direita para a vice-presidência da AR, alegando tratar-se de uma prática parlamentar, pese embora aquilo que está consagrado no regimento seja apenas a possibilidade de propor alguém para lugar, cabendo aos deputados decidir se aprovam ou não.

E se o critério são práticas parlamentares fundadas na tradição, seria de esperar que a maioria dos deputados do hemiciclo, incluindo os parlamentares do PSD, se mantivessem fiéis aquela outra que se traduz na boa velha máxima, “fascismo nunca mais”, mantendo a robustez do cordão sanitário à volta dos herdeiros da ditadura salazarista.

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O preço do Petróleo e a Guerra

É ou não é verdade que a gasolina que é vendida hoje deriva de petróleo comprado há meses? E que o preço do barril nessa altura estava bem mais baixo do que hoje? Então, onde entra a desculpa da guerra nesta equação? Será que alguém nos pode explicar?

Na lama, com André Ventura

Depois dos debates com Catarina Martins e Rui Rio, ficou claro que a estratégia de André Ventura passará – sem grandes surpresas – por uma narrativa estruturalmente desonesta, pela manipulação grosseira dos factos e por provocações constantes, com vista a irritar os adversários, interromper as suas intervenções e raciocínios, e arrastar a discussão para o seu habitat natural, a lama, para de seguida tomar conta do debate, como aconteceu hoje com Rui Rio, perante uma Clara de Sousa que não soube moderar nem esconder o seu desprezo por André Ventura, acabando por prejudicar o líder do PSD.

Quando diz, a propósito do RSI, que nos Açores anda metade do arquipélago a viver à conta de quem trabalha, Ventura sabe que mente, como sabe que ele mente qualquer pessoa minimamente informada. Existe, contudo, uma indústria de propaganda por trás da desonestidade política e ideológica de André Ventura, que passa, essencialmente, pela criação de memes e conteúdos para as redes sociais, onde, sem necessidade de contextualizar, são despejadas todo o tipo de manipulações para consumo imediato daqueles que se revêm na agenda extremista do CH. É isso que acontece quando Ventura interpela os seus oponentes com prints que o tempo limitado do debate não permite desconstruir, ou quando lança uma bojarda que parece espontânea e genuína, mas que foi devidamente calculada e ajustada pelo gabinete de marketing e comunicação do CH, posteriormente transformada em “André Ventura esmaga” ou “André Ventura destrói”.

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Deus é mentiroso

Rodrigo Moita de Deus, na sua casa de fados, em Cascais, durante a interpretação de “Nasci para ser ignorante”.

 

Pode um mentiroso ser da família de Deus? Será uma questão teológica, mas, em Portugal, se nos referirmos a Rodrigo Moita de Deus é uma questão de (in)decência. Já não é a primeira vez que este parente do Senhor diz, na televisão pública, mentiras e alarvidades sobre os professores.

O comentador televisivo é, muitas vezes, um espécime da linhagem do tudólogo, que fala de tudo, mesmo, ou sobretudo, se não dominar o tema. Rodrigo Moita de Deus é, portanto, parente próximo de Nuno Crato ou de Carlos Guimarães Pinto.

Deixo uma ligação para o vídeo com a intervenção de Deus no Último a Sair e remato, mais abaixo, com um excerto de um texto copiado do facebook do S.T.O.P. (Sindicato de Todos os Professores), para aqueles que quiserem verdadeiramente informar-se.

Os que não quiserem informar-se, podem limitar-se a ver o vídeo com a palavra de Deus. Com gente desta na família, é natural que as pessoas se afastem da Igreja.

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Cavaco, algures entre o ódio e a mentira

Na ânsia ressentido e ressabiada de atingir o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista Português, Cavaco Silva decidiu reescrever a história e afirmar que o governo do Syriza, “arruinou a economia do país”. Sucede que a economia grega há muito que estava arruinada, após anos de desgovernos do PASOK e do Nova Democracia, mais as épicas manobras de engenharia financeira que permitiram ao país, com a ajuda do Goldman Sachs, ludibriar as autoridades europeias para garantir a adesão da Grécia ao Euro. Foi aqui que começou a destruição da economia grega, em 2001, não em 2015, quando o Syriza chegou ao poder. O Syriza é criticável por inúmeros motivos, mas não foi esse governo que destruiu a economia grega. A economia grega estava em frangalhos há mais de 15 anos. Cavaco sabe-o, perfeitamente, mas opta pela fabricação de “factos alternativos” à la Trump. Não surpreende. Este é o mesmo Cavaco que disse ao país que podíamos confiar no BES, dias antes do estouro, e que praticamente insultou uma jornalista que o confrontou com essas palavras. A honestidade não lhe assiste. Nunca assistiu. Nem que nascesse duas vezes.

Quando a ideologia é a mentira

No dia das mentiras, no esquerda.net foi lançado um artigo fiel à identidade do Bloco. O texto é de Bruno Maia, médico neurologista. Também é ativista, claro está. O que podemos ler neste texto é mais uma mentira e uma tentativa de colar os liberais a regimes ditatoriais. Como o Bloco padece de uma qualidade argumentativa terrível repleta de lugares comuns e bandeiras fáceis como se fossem influenciadores de Instagram, tem de recorrer aos fantasmas que cria para tentar atacar o maior adversário do coletivismo que alimenta o Bloco há mais de 20 anos: o liberalismo.

Uma semana torna-se invulgar se não aparecer alguém desta esquerda a repetir as mentiras de sempre sobre liberais, beneficiando da memória curta das pessoas. Os liberais começaram por explicar a sua ideia para a saúde de uma forma pouco clara, pelo menos para o Bloco, mas a cada vez que isto acontece, os liberais tornam-se mais claros. Mais meia dúzia de meses e vemos liberais a explicar a sua ideia para a saúde com bonecos da Playmobil. [Read more…]

Todas as mentiras de André Ventura. Ou quase…

A mentira e o lapso

A propósito da nomeação de José Guerra para a Procuradoria da UE, ficamos a saber que ao indicar dados falsos, com vista a fundamentar a nomeação de João Guerra em detrimento de outros candidatos, pelos vistos o Governo não mentiu: cometeu lapsos.

Ainda assim, apesar dos dados falsos invocados, o Governo continua a entender que a escolha está bem feita.

É cada vez mais notório, na sociedade coeva, que uma mentira rotulada de lapso é mais um passo para que a sociedade assimile a falsidade como normal. Ou, pior, como verdade. Tal como a administração Trump tentou implementar a lógica da verdade alternativa, para transformar a mentira em factos.

Donde se conclui que, neste aspecto, não há diferença ideológica na transformação da mentira em lapso, verdade, facto ou qualquer outra coisa que vise normalizar a falsidade e torná-la impune.

Este sinistro caminho, só serve para aumentar a descrença na governação e nas instituições. Bem como para alimentar os ódios que servem de pasto para os oportunismos mais extremistas e boçais que começam a mostrar força. Que serão mentirosos, inventores de patranhas e mestres do engano e da ilusão. Mas, jamais teriam oportunidade para vencer por tais meios, se outros antes tivessem sido, pelo menos, um pouco mais sérios.

Compulsões

OMS avisa que a Europa pode enfrentar uma segunda vaga letal de covid-19 a partir do Outono”

Hans Kluge recomendou que os países europeus que estão a começar a levantar as restrições de circulação e actividade económica olhem para os exemplos de Singapura e do Japão, queentenderam desde cedo que este não é o momento para celebrações, mas sim um momento para preparativos”.

Ninguém previu que esta segunda vaga surgisse tão cedo

Marcelo deu o exemplo e garante que há vacinas da gripe para todos

DGS garante que não há racionamento da vacina da gripe

DGS alerta que vacina da gripe não chegará para todos devido à elevada procura

 

É notória a tendência compulsiva que esta coligação Governo/PR tem pela mentira.

Claro está que se pode sempre contra-argumentar que todos os Governos mentem.

A questão é como essa mentira é lidada pelos instrumentos de controlo de poder e de contra-poder.

E aqui reside o maior perigo dos efeitos da mentira: a impunidade que a legitima.

Foi prometida uma vacina da gripe, que afinal não chegará sequer a todos os que fazem parte do grupo de risco. Repare-se que a DGS fala que chegará “à maioria as pessoas de grupos de risco”. Ou seja, nem sequer todos os que pertencem aos grupos de risco, serão vacinados.

E a desculpa é que houve um demanda por vacinas superior ao previsto.

Como se as mesmas, não fossem receitadas por indicações expressas da DGS e do Ministério da Saúde. Pois que não se compram vacinas, como quem compra máscaras no hiper.

Na Primavera e no Verão, não faltaram alertas sobre a necessidade de preparação para a segunda vaga que chegaria no Outono. Foi, inclusivamente pela voz de Hans Kluge que é nada mais nada menos do que o Director Regional para a Europa da OMS.

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América, hoje (2): A eleição de 2020

A América vai a votos amanhã. Concretamente, o que vão os eleitores votar?

Imagem: Washington Post, em Agosto de 2019 (22,247 em Agosto de 2020)

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Como conduzir um país à guerra civil

  • Declarar que a eleição vai ser fraudulenta, sem que existam evidências disso e quando o próprio director do FBI, nomeado por Trump, afirma, sob juramento, que não encontra nenhuma evidência de fraude (Forbes, NYT, CNN). Mentir, por tanto.
  • Afirmar que já estão a existir fraudes na eleição, quando tal é falso. Mentir, por tanto.
  • Não se demarcar de grupos de extrema-direita, como os Proud Boys, dizendo-lhes para se manterem em alerta (DN). E depois dizer que não os sabiam o que são ou, até, mandar dizer que os condenou (Fox News, onde mais?)
  • Recusar-se a dizer que aceitaria uma derrota, baseando-se em mentiras para se justificar (BBC).

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Milagres

Desgraçadamente, é isto:

https://www.endcoronavirus.org/countries

A defesa de Pedro Passos Coelho

Há duas linhas de defesa a serem usadas quanto ao tiro nos pés que Passos Coelho deu em si mesmo. 

A primeira é que ele não mentiu. Foi induzido em erro e cometeu uma gafe. Poderíamos discutir se quem propaga uma mentira estará ou não a mentir, mas nem precisamos de por aí entrar. Passos Coelho afirmou que soube de um suicídio por “notícia particular”, que terá recebido de “pessoa de família”. Acreditando nas declarações de João Marques, que afirmou ter sido ele a levar Passos Coelho ao engano, então houve uma mentira factual e intencional. Assunto arrumado.

A outra linha de defesa é a relativização, pela afirmação de que Costa também mentiu. Apesar de não seguir atentamente tudo o que se diz, não me surpreende que assim seja. Mas este é um argumento que apenas serve para controlo de danos, procurando desviar a atenção do essencial: a mentira de Passos e a precipitação ao tentar tirar dividendos políticos da desgraça alheia. 

Como já antes referi, continuem assim que Geringonça agradece. 

Mentir. 

Infelizmente, hoje em dia, politica e mentira são pleonasmos e,  ao afirmar isto, quase que estou a citar o deputado João Almeida, do CDS.

https://aventar.eu/wp-content/uploads/2015/08/joao-almeida.jpg

Neste assunto da CGD/Centeno, terá havido algum tipo de mentira, isso já se percebeu há muito, seja pela omissão, seja pelo recurso a factos alternativos.

É motivo para uma comissão de inquérito, abertura de telejornais, conferências de imprensa e comunicados do Primeiro-Ministro e do Presidente da República?  Obviamente que não. E se for preciso enquadrar, vejam-se os anteriores posts desta série, sobre a mentira na política, para se comparar entre o que pede PSD e CDS agora e o que fizeram quando foram governo – essas sim, enormes mentiras e com consequências para o país. Já esta lengalenga com o Centeno  só o interesse em destruir a mantém na agenda.

Enoja mais a atitude hipócrita de quem anda com moralismos a pedir a demissão do ministro, depois do exemplo que deram, do que a mentira branca de Centeno. E o povo vai mostrando o que pensa disto. “O outro queria era o tacho sem mostrar o vencimento”, ouvi há dias comentarem. Ninguém sairá a ganhar desta triste novela. E, paradoxalmente, parece ser esse  o ganho de Passos, que acha que ganha quando o país perde.

Nota: sequência de posts agendada no dia 15. A ver vamos se a realidade não os atropela. 

Mentir? 

A mentira foi o que esteve na base de não se tratar do BANIF quando tal era menos grave, para não estragar a chamada “saída limpa”.

https://aventar.eu/wp-content/uploads/2015/12/banif.jpg

“Estou consciente que tempo adicional foi repetidamente dado para que o banco [BANIF] endereçasse os problemas.Isto foi motivado por considerações de estabilidade financeira e, recentemente, por considerações de não colocar em perigo a saída do país do Programa de Ajustamento Económico.” Margrethe Vestager, Membro da Comissão Europeia, 12 de Dezembro de 2014

Preto no branco, a Comissária afirma que o problema do BANIF não foi resolvido para não estragar a saída limpa (mais detalhes). Em causa também estiveram cartas, mas estas foram as enviadas pela CE sobre o BANIF e que o anterior governo ignorou, com dolo.

Mentir? 

Mentir foi afirmarem que existiu uma “saída limpa”, quando o que existiu foi um embuste

Os problemas da banca não foram resolvidos; a meta do défice nunca foi atingida; a dívida pública continuou a aumentar; e as reformas estruturais não existiriam. 

Mentir? 

Mentir é isto:

Haja decoro. Não foi uma carta. Foi um mandato inteiro assente numa descarada mentira.

Tens a certeza que queres dar lições de honestidade ao Centeno, Passos?

ppc

Concordo com o Bruno Santos: “Se o Ministro das Finanças não mentiu, deve encerrar-se o assunto e seguir em frente. Mas se mentiu, deve sair. Um alto responsável público não pode mentir“. Tão simples quanto isto. Um alto responsável público deve ser à prova de bala, íntegro, honesto e transparente. Se quem nos governa não possui estas qualidades, estamos tramados.

E é exactamente por pensar assim que não percebo o descaramento de Pedro Passos Coelho, que por estes dias afirmou que Centeno “está muito fragilizado” porque “faltou à verdade aos portugueses”. Das duas, uma: ou o líder do PSD passou quatro anos e meio muito fragilizado na liderança do governo, o que explicaria muitas argoladas, ou não tem um pingo de vergonha na cara. Olha que a internet não perdoa, Pedro. [Read more…]

Não alinham em encenações. Só em embustes.

Por força das circunstâncias, calhou gramar grande parte do dia com um canal do militante n. 1 do PSD, a SIC Notícias, o qual se entreteve a passar em modo cíclico um vídeo qualquer de Passos Coelho e um outro de um qualquer clérigo.

Achei engraçado o do homem que não tira o pin da lapela, como se este tapasse um hipotético buraco por onde possa escapar o último sopro de poder, à semelhança de um balão remendado. Nesse vídeo, o subtítulo, que soa a combinado, não fosse o mesmo nos foicecoisos e nos pasquins, mais oficiosos ou mais oficiais, lia-se que não alinham em encenações. Talvez tenha razão, pois um embuste não é uma encenação, mas lembrei-me do que os pafiosos fizeram no Verão passado, só para não ir mais longe.

Já pode ver qual é a fatia que lhe cabe (por agora) do imposto que lhe está a ser cobrado a mais. Se o ano terminasse em Junho, segundo as contas do simulador do Governo, as famílias iriam receber cerca de 100 milhões de euros – com a sobretaxa a baixar de 3,5% para 2,8%.

Não alinham em encenações! Um par de estalos nas fuças e só se perdiam as que caíssem no chão.

Trumpetes, as cornetas que aspiram chegar ao som do clarim

Pergunta-se porque é que metade da população americana acreditou em fantasias como a participação de Hillary Clinton em rituais satânicos? Pois a resposta é simples, o tempo vertiginoso da mentira é imbatível e é isso que valoriza os trumpinhos, quanto mais extravagantes melhor. Olhe à sua volta em Portugal e veja como eles estão tão deslumbrados com Trump, acham que chegou a sua hora.

Reconhecê-lo seria péssimo

e

O Expresso mente. Podia antes escrever, para soar menos severo, que o Expressso cometeu um erro ou que foi impreciso. Tendo em conta que quem o escreve, a jornalista Joana Nunes Mateus, tem insistido em fazer do Expresso uma espécie de segundo Observador, a conclusão mais provável é mesmo a inicial. Contrariamente ao que diz o título do artigo linkado abaixo, a economia portuguesa não cresceu no 3o trimestre à boleia das exportações. Mais de metade do crescimento do PIB é explicado pela procura interna, sendo decisivo o contributo do consumo privado. Claro que reconhecê-lo seria péssimo para quem precisa muito que se mostre que a estratégia da devolução dos rendimentos falhou. Mas esse não é suposto ser o papel de um “jornal de referência”, pois não?

Ricardo Paes Mamede

Reconhecê-lo seria péssimo. Como é que se justifica uma coisa destas aos devotos do culto catastrofista? É desta que o Diabo foge de F-16 para a Roménia. Sem impacto no crescimento do PIB.

Entretanto, na Marktest.

Imagem via Os truques da imprensa portuguesa

A circunstância da aldrabice

MM

A propósito desta esclarecedora posta que encontrei n’Uma Página Numa Rede Social, lembrei-me da indignação do deputado Miguel Morgado há uns dias, a propósito do erro do DN na entrevista de Pedro Passos Coelho. Parece que a palavra “roubou” foi injustamente atribuída ao líder do PSD. O que Costa fez foi derrubar a legislatura, não roubá-la. Acho que devemos um pedido de desculpas ao antigo primeiro. Eu pelo menos devo. Desculpa Pedro, estive mal. Perdoas-me ou tenho que puxar do teu historial de embustes pelos quais nunca pediste desculpa ao país? [Read more…]

Como bater no fundo: a mentira de Passos e a revolta dos abanadores de bandeiras

PPC

Imagem via Uma Página Numa Rede Social

Exposta mais uma mentira de Pedro Passos Coelho, vários foram os seus apoiantes que vieram a terreiro tentar contrariar os factos, com aquela indignação tão ternurenta de quem não perdoou uma aldrabice ao seu antecessor mas que está sempre preparado para negar, com unhas e dentes, todo e qualquer embuste do comandante. Um abanador de bandeiras será sempre um abanador de bandeiras.

Para aqueles que acham – ou foram enganados pelos abanadores – que o virtuoso Passos Coelho não mentiu, sugiro uma vista de olhos à fotogaleria do DN ou uma visita ao insuspeito Observador[Read more…]

Pedro Passos Coelho volta a mentir ao país

O presidente do PSD Pedro Passos Coelho no XXIV Congresso da JSD, 1 maio 2016, em Batalha. PAULO CUNHA/LUSA

Ou este sujeito não aprende, ou toma-nos a todos por abanadores de bandeiras com meio neurónio. Não haverá um assessor com dois dedos de testa que lhe explique que a acção e as declarações de um ex-primeiro-ministro são exaustivamente registadas?

Em declarações à imprensa sobre a inauguração do Túnel do Marão, Pedro Passos Coelho afirmou, ipsis verbis, o seguinte:

Mesmo que eu fosse primeiro-ministro, coisa que hoje não sou, e a obra fosse inaugurada amanhã, eu não estaria lá. Porque nunca estive em nenhuma obra de inauguração enquanto fui primeiro-ministro, nem de estradas, nem de autoestradas, nem de pontes, nem de coisa nenhuma.

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Foda-se, Passos. É preciso não ter um pingo de vergonha na cara

Passos a fumar SG Gigante

É o regresso da versão mentiroso-compulsivo. Em poucos minutos (segundos?) de declarações à TSF, Pedro Passos Coelho conseguiu mentir tantas vezes que chega a não parecer real. E o mais ridículo é que nem precisava de ter entrado por aí. Bastava-lhe ter dito que a ida de Maria Luís Albuquerque para a Arrow era legal, que a senhora ainda está em condições para um dia liderar o PSD ou governar e que gosta muito dela. E não dizia mais nada. Fazia o seu papel, a malta do partido ficava toda contente com a vinda a terreiro para defender a pseudo-Margaret Thatcher e ficava bem na fotografia da imprensa tutelada pelo ministério da propaganda. [Read more…]

Os boatos

boatosA  palavra “ boato “ pode significar várias coisas como o diz que disse; notícia cuja fonte não é conhecida e sem fundamento; mexerico; dito maldoso que se espalha pelo boca a boca; mentira, conversa infundada; atoarda.

Porém a origem da palavra “ boato “ aparece como o dito que do boi só não se aproveita o berro, que vem do latim ” boatus “ que significa “ mugido, berro do boi “.

Não é que com estes ” boatus “ descubro coisas sobre mim que nem eu próprio sabia!

Porque nunca me conseguirão calar

“Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não

Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.

Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.”

Sophia de Mello Breyner Andresen