Há vários anos que é assim. Quando a inquietação me assalta de rompante e não consigo encontrar uma explicação lógica para compreender ou tentar explicar esse acontecimento, ou até mesmo quando não encontro uma explicação lógica para explicar algo que se está a passar no mundo, pego nos meus discos do Chico para ali encontrar a explicação. É impossível não conseguir achar a resposta nos Conselhos do Chico. A obra do Chico é tão vasta, tão genial, tão sublime, tão humana ao ponto de crer que o Chico não é do século passado, não é deste século e não é dos próximos – é um ser transcendente a todos nós que vive noutra era, muito mais avançada – é outra forma, é outra matéria. É um ser que foi enviado para nos ensinar a saber como lutar. Nós é que somos ao lado dele gente tola na lufa-lufa que são os nossos dias, metidos quase sempre nas nossas vidas mundanas, na nossa eterna insatisfação, no nosso esforço abnegado para querer mais deste mundo quando o mundo não nos quer dar mais nada.
Gisberta
Foi no 5Dias que reparei que já passaram quatro anos sobre um dos mais vergonhosos crimes a que o meu Porto assistiu. Fica a homenagem através da música.
Uma matriarca à maneira
"Dona Canô", a mãe do cantor brasileiro Caetano Veloso, afirmou que vai pedir desculpas em seu nome ao presidente Lula da Silva, depois do filho o ter chamado de "analfabeto".
Com 102 anos, a popular "Dona Canô" garante que esse pedido será feito em pessoa quando Lula da Silva visitar o Estado da Baía, avançou o diário A Tarde de Salvador.
Também mãe da cantora Maria Bethânia, Claudionor Viana, assim se chama Dona Canô, expressou o seu incómodo pelas declarações do filho Caetano, que, no dia 5 de Novembro, classificou Lula como "analfabeto, ordinário e grosseiro".
Dona Canô é ainda mãe da poetisa Mabel Veloso e de outra cantora, Belô Veloso. Mas é mais que uma mãe, que uma lutadora, que uma protagonista de décadas de vida do Brasil. É também um símbolo. Da Baía e do Brasil. Uma matriarca à moda antiga.
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