BE: Tiques de multinacional do imperialismo ocidental?

Segundo a tendência interna do Bloco de Esquerda, chamada “Convergência” o processo de despedimento dos trabalhadores do BE peca por falta de transparência:

Estamos claramente perante uma situação anómala e violadora dos Estatutos em que uma decisão que deverá ser tomada pela Mesa Nacional nem na Comissão Política foi discutida, tendo sido o Secretariado a apropriar-se indevidamente em claro abuso de poder – que, como órgão executivo, nem sequer tem – de funções da Comissão Política, mas com a conivência fraudulenta desta com total desconhecimento dos membros eleitos pela moção E e N.

Nesta matéria espero que a comunicação social esteja atenta. Não vá dar-se o caso da velha máxima: “Olha para o que eu digo e não para o que eu faço”.

No estilo esmagador que caracteriza a maioria, a proposta foi recusada com a justificação do respeito pelos funcionários a despedir que não podiam ficar dependurados de demora na decisão. O respeito e carinho que a maioria nutre pelos funcionários são de tal monta que alguns deles só souberam do  despedimento quando receberam a nota de vencimento.

Vocês não sei mas eu estou a ver aqui, ALEGADAMENTE, tiques de multinacional do imperialismo ocidental na forma como este problema está a ser tratado pelo Bloco de Esquerda. Mas isso sou eu que sou do contra…

Estou Preocupado, Ando a Ficar com uns Tiques Esquisitos, Quase de Ditador!

ACABEMOS COM OS IDIOTAS DO NOSSO PAÍS.

 

Isto, para os meus lados, anda a ficar esquisito.
Nunca gostei muito de partilhar decisões, mas sempre partilhei o poder que tive. Em toda a minha vida deleguei poderes responsabilizando as pessoas pelas suas decisões. Sempre entendi que entre todos se pode chegar a decisões que sejam boas para toda a gente, e que não há nem pode haver os que ganham com a perda dos outros.
Vem isto a propósito das greves que têm grassado por todo o País, em especial as que, debaixo da capa da defesa intransigente dos seus (deles) direitos, para além de visarem o prejuízo das entidades patronais e do País, se reflectem com toda a força no vulgar cidadão, tanto no momento imediato como nos momentos futuros, que em nada deveria ser chamado à liça.
Não posso pôr em causa as razões que assistem aos trabalhadores da Carris, do Metro, da CP, dos STCP, da TAP e de outros, de lutarem pelos seus direitos, mesmo que, como é o caso, queiram ser mais e melhores que o resto da população, uma vez que, desta vez e nos casos dos dias de hoje, estarão em causa os vencimentos que o governo deste nosso País, mandou reduzir a todos os que são funcionários públicos. [Read more…]