A IL, o regime comunista do Estado Novo e o combate aos caçadores furtivos que matam unicórnios cujo corno serve para tratar a disfunção eréctil

Como todos sabemos, o corno de unicórnio tem poderes medicinais, sendo usado para tratar a pele atópica e a disfunção eréctil ou a pele eréctil e a disfunção atópica, não sei bem, porque ainda estou a tentar entrar em Medicina e as médias estão altíssimas. Por isso, os unicórnios correm perigo de extinção – nas matas e florestas de todo o mundo, especialmente em Monsanto e na Arrábida, há caçadores furtivos que matam, sem escrúpulos e sem balas, unicórnios aos milhares.

No desfile comemorativo dos 50 anos do 25 de Abril, a Iniciativa Liberal, dentro do mesmo espírito informado e científico, gritou a palavra de ordem “Comunismo nunca mais”, de maneira a pôr os pontos nos bês. Viva a Iniciativa Literal!

Será Arnaldo Matos um ex-lacaio da CIA?

Arnaldo Matos, um revolucionário de gravatinha.

Arnaldo Matos, um revolucionário de gravatinha (foto Ana Baião).

Nos anos 70 havia fortes suspeições que o MRPP (por onde passou Durão Barroso e outros ilustres do PSD) tinha sido um partido criado pela direita com patrocínio da CIA para minar o PCP. Não sou eu que vou deslindar esse mistério, mas o que é certo é que em posteriores atos eleitorais a sigla PCTP e o símbolo do partido não pararam de roubar votos ao PCP (sou do Bloco, aviso já). Ainda nas últimas eleições, na minha mesa eleitoral, fui abordado por uma senhora com cerca de 40 anos para a ajudar a identificar o seu partido no boletim de voto. “Não consigo ver bem os símbolos”, disse-me. Acompanhei-a à saída onde estava um poster com uma réplica do boletim de voto. Vi-a passar o dedo pelo MRPP e disse “não é este”, e depois pela CDU “é este”. Esta foi a função mais relevante do MRPP na sociedade portuguesa desde que foi a votos: roubar votos ao PCP. Nunca governaram, nunca assumiram responsabilidades políticas, apenas roubaram votos ao PCP, votos estes que nunca serviram para nada a não ser a direita. Parabéns Arnaldo Matos pelos préstimos à direita. Não sei se alguma vez foste pago pela CIA (como muitos infiltrados em partidos de esquerda europeus financiados pela French Connection, essa belíssima criação da CIA), mas parece. O que escreveste no editorial da Luta Popular desta semana poderia ser um texto escrito por um órfão da CIA, ressabiado, confuso sem saber o que mais fazer para destruir a esquerda, na ressaca do fim da Guerra Fria e do fecho das torneiras que alimentavam os lacaios infiltrados nos partidos de esquerda europeus. Não sei se assim foi, mas poderia ser.

Pode chamar-se deficiente mental a um idiota?

o idiota

Um idiota entende que dar empresas que dão lucro ao invés de nelas investir é um bom negócio para o estado. Dar a um profissional das rendas do estado e a um tipo que só se chateia quando os aviões caem porque isso lhe dá prejuízo, ambos unidos porque sabem que a TAP é uma das melhores empresas aéreas do mundo e nem que seja a vender o seu património irão obter chorudos lucros, deduzidas as despesas com os advogados e outros intermediários políticos.

De resto o idiota entende que o estado não deve ter empresas lucrativas, os seus rendimentos devem-se limitar aos impostos e os impostos devem ser reduzidos ao mínimo até que o estado se reduza ao mínimo que lhe interessa; garantir a segurança da propriedade privada, enquanto não consegue privatizar a própria polícia e já agora os tribunais. O idiota sonha com um regresso ao paleolítico na organização social e o prosseguimento do capitalismo no sistema económico, uma espécie de Stonehenge em forma de offshore.

Podemos chamar-lhe deficiente mental? não, porque os deficientes mentais são doentes, e ninguém é responsável pelas doenças que tem. Já o idiota tenta imitar o doente mental, incluindo as alucinações com unicórnios e as delírios ao deus mercado, por sua livre e espontânea vontade. É do seu livre arbítrio. Um idiota é apenas um idiota, ponto final.

Fotografia: Vidigueira, 2010.

Sobre radicais idiotas

idiota

(na falta de foto do nosso conterrâneo idiota, deixo-vos uma outra, de um jovem igualmente idiota)

De toda uma panóplia de idiotas que anda por ai a pregar o evangelho de Adolf, de Kiev ao Funchal, passando por todos os Mários Machados desta vida, existe um idiota que se quer destacar dos outros idiotas. O seu nome é Luís da Silva Canedo e a idiotice que nos apresenta é de um nível de execução só possível aos mais exímios praticantes da idiotice.

Ora o senhor Luís é candidato da Frente Nacional nas autárquicas francesas. Este indivíduo, emigrado em França há 20 anos e sem ter requerido, até ao momento, nacionalidade francesa, assume-se como admirador de Marine Le Pen, a mulher que quer limpar o país dos infames emigrantes, grupo no qual se inclui o indivíduo que a admira. Um idiota masoquista portanto.

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Matar bombeiros é mais barato

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Ninguém pode garantir que os sete bombeiros não teriam morrido, se se tivesse cumprido a integração de 900 reclusos em acções de prevenção e vigilância dos incêndios florestais, como estava previsto no Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais para 2013.

Quem escolhe ser bombeiro sabe que arrisca a vida e quem já ouviu falar de vida sabe que não tem preço.

A referida integração dos 900 reclusos não se verificou porque o Ministério da Agricultura e do Mar considerou que os custos associados a essa medida não seriam “a melhor forma de executar as acções de prevenção estrutural na floresta sob gestão do Estado”. É em momentos como este que percebo a dupla ironia de uma expressão como “democrata-cristão”.

A propósito de incêndios, o ministro da Presidência e dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, explicou que se trata de um “flagelo típico” de países como Portugal.  O Secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Francisco Gomes explicou que há muitos “incêndios anómalos”, o que é flagelo e é típico.

Vivemos num país em que muitos dos melhores são bombeiros. Os piores estão no governo.

Foto encontrada em Bombeiros para Sempre

Há quatro hipóteses

Nazis, fascistas, comunistas, extrema-esquerda, trotskistas, chamem-lhes o que quiserem. São todos da mesma família.

O autor desta frase é:

a) analfabeto
b) idiota
c) idiota e analfabeto
d) um discípulo de João Almeida 

Por falar em idiotas

Considera-se perfeitamente normal um quilo de alface que custa ao consumidor 1,8€ ter sido comprado ao produtor por 0,4€. São os custos de:

transporte, refrigeração, armazenamento, mais os salários das pessoas envolvidas, mais os custos do supermercado, rendas ou amortizações, salários dos funcionários, bem como provisões para as várias alfaces que vão se estragar e ter de ser deitadas fora, mais a quota parte dos salários dos empregados nos serviços centrais, mais a publicidade na TV, os folhetos e sabe-se lá que mais

O sabe-se lá que mais deve incluir o lucro, cuidadosamente escamoteado nesta descrição toda, feita por um Absolutista dito Liberal.

A alface não foi semeada, regada, adubada nem colhida e a terra (provavelmente a estufa) também não deve ter tido os seus custos a precisarem de amortização. O agricultor não correu o risco, durante semanas, de uma geada lhe destruir todas as alfaces. O agricultor trabalha generosa e graciosamente para a malta comer alfaces.

A lógica das cadeias de distribuição (que substituíram os velhos intermediários precisamente porque têm uma estrutura que lhes permite baixar os custos, e que têm feito mais pela destruiçãoo da agricultura portuguesa que a própria CE) não é nada idiota, nem é uma batata, é uma alface. Idiotas, nós é que somos.

Estou Preocupado, Ando a Ficar com uns Tiques Esquisitos, Quase de Ditador!

ACABEMOS COM OS IDIOTAS DO NOSSO PAÍS.

 

Isto, para os meus lados, anda a ficar esquisito.
Nunca gostei muito de partilhar decisões, mas sempre partilhei o poder que tive. Em toda a minha vida deleguei poderes responsabilizando as pessoas pelas suas decisões. Sempre entendi que entre todos se pode chegar a decisões que sejam boas para toda a gente, e que não há nem pode haver os que ganham com a perda dos outros.
Vem isto a propósito das greves que têm grassado por todo o País, em especial as que, debaixo da capa da defesa intransigente dos seus (deles) direitos, para além de visarem o prejuízo das entidades patronais e do País, se reflectem com toda a força no vulgar cidadão, tanto no momento imediato como nos momentos futuros, que em nada deveria ser chamado à liça.
Não posso pôr em causa as razões que assistem aos trabalhadores da Carris, do Metro, da CP, dos STCP, da TAP e de outros, de lutarem pelos seus direitos, mesmo que, como é o caso, queiram ser mais e melhores que o resto da população, uma vez que, desta vez e nos casos dos dias de hoje, estarão em causa os vencimentos que o governo deste nosso País, mandou reduzir a todos os que são funcionários públicos. [Read more…]