Não sou especialista em política internacional, muito menos em questões de secessão. Por princípio sou favorável à autodeterminação dos povos. Dentro de alguns limites, isso inclui o Direito de secessão dos povos, regiões, países. Se o País Basco ou Catalunha decidirem um dia quebrar a ligação à Espanha, ou mesmo se a Madeira deixasse de pertencer a Portugal, desde que resultasse da vontade das populações expressa em livre referendo, a minha posição seria favorável. O pretexto que a comunidade internacional utilizou no Kosovo, permitindo à maioria albanesa do território separar o mesmo da Sérvia, serve agora como uma luva à população da Crimeia. Por mais que os hipócritas políticos que governam os EUA ou a inútil instituição sediada em Bruxelas protestem. Foram eles quem abriu a caixa de Pandora…
” se a Madeira deixasse de pertencer a Portugal,”
Seria um grande dia para Portugal…
Isso é muito bonito, mas as coisas nunca são tão simples. Há muitas dúvidas de fraude na Crimeia e como se pode considerar um referendo válido sem uma CS livre?
O processo do Kosovo teve outros problemas, outros processos não tiveram, raramente as coisas são simples.
Quando falei em limites, refiro-me à vontade expressa das populações. Desconheço se houve fraude na Crimeia, mas penso que a haver seria desnecessária. É tão evidente que a Ucrânia é (era) um país dividido. Há outros na Europa, este não era caso único…
Pois é. Já que afirma não ser “especialista”.Eu acredito. Infelizmente morreu alguem que podia explicar melhor estas coisas. Medeiros Ferreira. E quanto a uma simples nota ,SOBRE A SUA MORTE,aqui no AVENTAR nicles, nada, rien. Feio , MUITO FEIO.
Imagino que também seria desnecessário ter tropas russas na Crimeia.
O que me entristece mais é ver os dignos representantes da UE , que já deviam ter ficado vacinados das patrarnhas bushianas/inglesas no Iraque,voltarem a acompanhar as palhaçadas inglesas/americanas. Na frase = os da crimeia falam russo com o Putin , gostam da Russia, querem juntar-se a F.Russa e não percebem porque daqui queremos decidir por eles -os nossos “protectores” da NSA/GCHQ´s não percebem e não querem entender