O início do século XXI trouxe muita esperança aos crentes nos amanhãs que cantam, desta feita é que era, sucessivos líderes mais ou menos populistas iam alcançando o poder na América Latina, Castro deixou de estar só, ainda que os cubanos continuem impedidos de votar em eleições livres à semelhança da esmagadora maioria das populações no Continente, hoje felizmente livre das ditaduras militares erguidas sob o pretexto de travar o expansionismo comunista.
Há poucos dias os Kirchner passaram à história na Argentina, mais difícil será enterrar ali de vez o populismo Peronista, no Brasil o PT e Dilma atravessam momentos difíceis, mas nada comparáveis à estrondosa e humilhante derrota sofrida por Nicolás Maduro, herdeiro espiritual do populista Chavez, existindo até a hipótese da oposição conseguir alcançar dois terços dos mandatos, o que permitiria rever a Constituição e mandar o Bolivarianismo para os livros de História.
“Eles fazem que trabalham, nós fazemos que lhes pagamos”, dizia-se na felizmente já extinta URSS. Numa primeira fase o socialismo parece resultar, utilizando e redistribuindo cria a ilusão de maior justiça social, mas a economia é implacável, espoliado do lucro o agente económico não encontra incentivo à produção ou comercialização, no caso da Venezuela foram ridículos os sucessivos Decretos de Maduro para travar a especulação, incapaz de perceber que a mesma desaparece quando existe concorrência e claro está, lucro. Em rigor a única igualdade que o socialismo alcança é colocar todo um povo na miséria, Cuba é um excelente exemplo, acabou o bloqueio e continuam a não ter economia. Ontem os venezuelanos disseram, basta!
O Fidel também caiu, mas foi porque não tinha bengala.
Se fosse crente tinha a bengala da religião.
Se fosse não-crente tinha a bengala da filosofia.
Mas como era político não tinha uma nem outra.
Estou convencido que o Costa vai andar com as duas.
Gostava de saber o que é que o Maduro tem a ver com socialismo e não com loucura, mas enfim, bom bom era se a América Latina ainda fosse toda um fantoche do Império. Tal como Portugal, mas do Alemão.
bom bom era se a América Latina ainda fosse toda um fantoche do Império.
Melhor ainda se a América Latina um dia virar costas a toda a espécie de ditaduras e populismo… (do México à Argentina, não falta quem suspire pela “revolução Mexicana”, um período confuso que foi tudo e o seu contrário, ao peronismo que foi esquerda e direita ou talvez coisa nenhuma…)
Então não, ficar reduzido à pobreza e ao desemprego enquanto os capitalistas estrangeiros ficam com todos os recursos é uma maravilha, como também sabem os portugueses.
A Venezuela foi dos países mais ricos da américa do sul. Os emigrantes portugueses que o digam.
E acaba nisto: Falta dos géneros alimentares mais básicos, maior criminalidade do mundo, ou seja miséria generalizada.
Mais um belo Score do Socialismo.
cumps
Rui Silva
O Maduro até pode ser socialista, mas é completamente incompetente ou até doido, por isso é um bocado irrelevante.
Já agora, o grande dinheiro da Venezuela foi para os bolsos de quem?
Capitalismo, esse malvado. Para a esquerda têm de ser todos iguais. Pena essa igualdade ser pela pobreza.
Finalmente a América do Sul começa a abrir o olhos e correr com esquerda.
Para a direita já sabemos que tem sempre que haver uns muito mais iguais do que outros.
E sobre os amanhãs que cantam da austeridade, não diz nada?
E já percebeu porque é que o Trump vai ser o candidato republicano ou quer mais desenhos?