La banque c’est moi

Mas Estado não enterra 1985 M€ no BES.

Laniakea

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Laniakea, o super-aglomerado de galáxias.
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Fazer política é outra coisa

Paulo Portas está há 16 anos à frente do CDS. Nesse período esteve várias vezes no Governo e em cargos de responsabilidade. Para aceder a tudo isto prometeu vezes sem conta a Reforma do Estado. E afirmou-a como prioritária. Pois, mas ao fim de 16 anos, o máximo que conseguiu foi um texto em letras gigantes e um PowerPoint com meia-dúzia de slides.

Paulo Portas é exímio na arte da lenga-lenga e na capacidade de fazer headlines, mas isso não me impressiona nada. O país está como está, e perdeu oportunidades atrás de oportunidades, muito por culpa de maus políticos como Paulo Portas que nunca souberam colocar o país à frente da sua circunstância pessoal.

Muitos elogiam-lhe a capacidade estratégica e de análise política. E fervilham em artigos, onde defendem que o anúncio da sua saída da presidência do CDS só pode querer dizer uma coisa: o “estratega” Portas acredita que o Governo de António Costa está para durar. Esquecem-se de dizer que a simples existência do Governo de António Costa, a capacidade que este revelou para juntar à sua volta a esquerda do parlamento, é uma violentíssima derrota eleitoral e política de Paulo Portas. De todos, talvez ele seja o que mais perdeu, pelo que, esta sua atitude (ainda se verá se irrevogável ou não) talvez seja somente o reconhecimento de que está num beco sem saída. O que para um mestre de estratégia e análise não é grande elogio.

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Parabéns aos obrigacionistas seniores do Novo Banco que serão banqueiros!

O Novo Banco ainda não está muito bem capitalizado, ao que parece necessita de mais um aconchego. O Banco de Portugal, qual pai extremoso, nada nega. Os obrigacionistas sénior serão donos involuntários de parte do banco. Confirmação amanhã.

Os piropos não tinham acabado?

“Passos Coelho elogia “líder partidário carismático” Paulo Portas”

Para “serviço público” já não basta a RTP?

Se o PÚBLICO não é financeiramente viável, caso o investidor decida fechar a torneira, o destino não poderá ser diferente de qualquer outra empresa. Mais elefantes brancos não, afinal quem beneficiaria com um jornal vivendo à custa do contribuinte? Ser financiado pelo O.E. teria esse significado. E se o Estado financiasse o PÚBLICO, porque não todos os outros? Com base em que critérios? Era o que mais faltava um jornal não ter que se preocupar em angariar leitores ou vender publicidade, porque como pelos vistos pretende a jornalista, encontraria à disposição e prontos para pagar os cada vez mais esbulhados, suspeitos do costume…

 

À atenção de Centeno

NOS, MEO, Altice, Porto, Benfica, Sporting, cedência de direitos televisivos, publicidades nas camisolas, namings, 475,5, 500 milhões…

Gosto muito de futebol. Gosto muito de desporto. Passo horas em frente à tela a ver tudo o que posso e há 8 anos que escrevo diariamente num diário muito pessoal aquilo que vou lendo, vendo, sentindo sobre desporto. Vejo muito futebol (seguramente uns 10 jogos por semana), muito ciclismo, basquetebol, desportos de inverno, rugby e andebol. Tenho seguramente mais de 50 mil páginas nesses diários, lavra que, quiçá, dentro de algumas décadas poderei compilar em vários livros, ajudando as gerações vindouras a melhor compreenderem o fenómeno desportivo deste início de século.

Percebo e percebo muito bem que os níveis de consumo dos clubes desportivos atingiu um limiar de ruptura desde há 15 anos para cá.  [Read more…]

Ecos do ministério da propaganda

MoP

Os ideólogos do velho regime estão a tentar, uma vez mais, vender-nos o fim do acordo à esquerda, procurando criar artificialmente a instabilidade que o sistema financeiro não lhes fez ainda o favor de criar. Os blogues afectos ao “Tea Party” nacional, onde se inclui o blogue travestido de jornal que congrega parte significativa da fina flor que inspirou o ministério de propaganda pafista, querem que acreditemos que a votação do orçamento rectificativo representa o início do fim do acordo entre PS, BE, PCP e PEV. Como se o PSD não estivesse forçado a no mínimo abster-se da solução apresentada para a borrada que fez no governo, e com a qual o seu líder afirmou concordar. Como se os partidos à esquerda do PS fossem telecomandados como os deputados do PSD e do CDS-PP o foram durante a vigência do anterior governo. Como se esses mesmos partidos de esquerda, cientes do sentido de voto do PSD, não soubessem de antemão que poderiam juntar o melhor de dois mundos e agradar ao seu eleitorado ao passo que nada de grave se passava com o seu parceiro governamental. [Read more…]

Mas abandona irrevogavelmente?

Paulo Portas abandona liderança do CDS-PP

bff

PS para  o PPC: os BFF não se deixam sozinhos.