A useful comparison here is with the problem of describing the sense of grammaticalness that we have for the sentences of our native language. In this case the aim is to characterize the ability to recognize well-formed sentences by formulating clearly expressed principles which make the same discriminations as the native speaker. This undertaking is known to require theoretical constructions that far outrun the ad hoc precepts of our explicit grammatical knowledge. A similar situation presumably holds in moral theory.
— John RawlsL’agent voudrait se mettre au vert
L’Opéra rêve de grand air
A Cambronne on a des mots
Et à Austerlitz c’est Waterloo
— Joe Dassin
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Em recente debate com Steven Pinker, Paul Krugman teve a feliz ideia de lembrar o véu da ignorância, de John Rawls (cf. a partir de 24:15).
Debatia-se, então, o progresso da humanidade, note-se. Não se debatia o progresso da ortografia. O progresso da ortografia é assunto para os próximos parágrafos. Retomemos, então, neste nosso parágrafo, o véu da ignorância. O ponto de partida de Rawls é a possibilidade de se estabelecer um procedimento justo de tomada de decisão, de modo a que quaisquer princípios associados a este sejam também eles justos. No fim de contas, a ideia é anular efeitos de contingências concretas que constituam uma tentação para os decisores e os levem a explorar circunstâncias naturais e sociais em benefício próprio. Para esses efeitos serem anulados, um véu de ignorância deve impedir que os decisores saibam qual o lugar que ocupam na sociedade, qual a classe social a que pertencem, que estatuto social detêm, quanto vale a sua fortuna, quão inteligentes são, quanta força têm, etc.
Mudemos, abruptamente, de assunto.
Hoje é dia útil, portanto, não há novidades.
Efectivamente, no sítio do costume, além de adotante, temos união de fato:
De facto, ninguém ficará surpreendido, creio, com esse fato (sim, com esse fato):
Escrito isto, desejo-vos uma óptima Páscoa, com muitas amêndoas e pouco (se possível, nenhum) Diário da República.
Exactamente.
Até breve.
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O Diário da República compete com a indústria têxtil do Vale do Ave.