Inesperadamente, o PS obteve ontem, sem contar, uma vitória preciosa. Tem feito campanha a dizer que a culpa foi do BE e do PC, mas agora, se perder, poderá sempre dizer que a culpa foi do Sócrates!
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Inesperadamente, o PS obteve ontem, sem contar, uma vitória preciosa. Tem feito campanha a dizer que a culpa foi do BE e do PC, mas agora, se perder, poderá sempre dizer que a culpa foi do Sócrates!
Há umas semanas, algures entre o Teams e o Zoom, o cronista apresentou, entre outros artigos, os New Methods for Second-language (L2) Speech Research, do Flege — e achou curiosa a serendipidade do próximo parágrafo que lhe caiu ao colo, o dos new methods do nosso querido Krugman. A serendipidade. Nada encontrareis igual àquilo. Nada. Garanto. […]
Como escreve Natalie B. Compton, “um urso fez uma pausa para uma extensa sessão fotográfica“. Onde? Em Boulder, CO, nos Estados Unidos da América.
N.B.:
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Amanhã, em Liège, no Reflektor, Thurston Moore Group (com Steve Shelley). Depois de amanhã, em Courtrai (Kortrijk, no original), Lee Ranaldo, com os fabulosos The Wild Classical Ensemble. Só nos falta a Kim Gordon.
Pais pedem aulas extra para compensar efeitos das greves de professores
o Novo Banco começou a dar lucro. 561 milhões em 2022. E tu, acreditas em bruxas?
Durão Barroso não é nem padre, nem conservador: é José, não é [xoˈse], pois não, não é. Irá casar-se (com alguém). Não irá casar ninguém.
no valor de 3 milhões de euros, entraram no país de forma ilegal? Então o Bolsonaro não era o campeão da honestidade?
fixou o preços dos bens essenciais, em 1980, para combater a inflação. O nosso Aníbal já era bolivariano ainda o Chávez era uma criança.
Enforcamento, ataque cardíaco e quedas de muitos andares ou lanços de escadas, eis como se “suicidam” os oligarcas na Rússia contemporânea. Em princípio foram gajos da CIA. No Kremlin são todos bons rapazes. Goodfellas.
Retirar “referências racistas” dos livros/filmes de 007? Qualquer dia, ”Twelve Years a Slave” ou “Django Unchained” serão cancelados.
Foi para isto que vim ao mundo? Estava tão bem a baloiçar num escroto qualquer, tão descansadinho.
E uma linguista chamada Emily M. Bender está preocupada com o que irá acontecer quando deixarmos de nos lembrar disto. Acrescente-se.
Foto: New York Magazine: https://nym.ag/3misKaW
Exactamente, cacofonia. Hoje, lembrei-me dos Cacophony, a banda do excelente Marty Friedman. Antes de ter ido para os Megadeth, com os quais voltou a tocar anteontem. Siga.
Oh! E não se atira ao Pepê? Porquê? Calimero, Calimero. Aquele abraço.
O que vale é que em Lisboa não falta onde alojar estudantes deslocados e a preços baratos.
Onde? No Diário da República e no Porto Canal. That is the question. Whether ‘tis nobler in the mind to suffer… OK.
Maria de Lurdes Rodrigues escreveu uma crónica intitulada “Defender a escola pública”. Em breve, uma raposa irá publicar um livro intitulado “Defender o galinheiro”
Lição n.º 1: Concentrar elementos do mesmo campo semântico. Exemplo: “Erguemos os alicerces necessários para podermos afirmar hoje, com confiança, que não começámos pelo telhado. A Habitação foi sempre uma prioridade para nós“.
“Lucros do banco Montepio quintuplicam para 33,8 ME em 2022” MAS “Montepio fechou 89 balcões e reduziu 527 trabalhadores de outubro de 2020 a dezembro de 2022”
Acrescente-se este artigo do Público à lista de leituras recomendadas.
há um contraste de vozeamento. Direis que *caceiteiro não existe. Existe, sim, garanto-vos. Esteve aqui. Hoje. No Aventar. E é palavra candidata a Palavra do Ano 2023. E só tenho direito a um terço do prémio.
É só gajos a encavar o Costa!
Nada é obra do acaso.
PCTP/MRPP critica eleições “burguesas” e antevê “jogos de poder”
por Lusa
O PCTP/MRPP classifica as próximas legislativas como “burguesas”, considera que um Governo que sair do ato eleitoral “não vai resolver os problemas do país”, e olha para a dívida pública “como uma forma de limitar” Portugal.
“Nenhum Governo que vá sair deste parlamento vai resolver os problemas, vai, de facto, pôr em prática e cumprir o papel que Portugal tem a desempenhar no meio destas lutas, destas guerras e tentativas de poder inter-imperialistas”, disse a cabeça de lista pelo círculo de Lisboa do PCTP/MRPP, em entrevista à agência Lusa.
Cidália Guerreiro afirma que o partido, de inspiração maoista, “não é eleitoralista” e assume que o PCTP/MRPP “não está à espera de que as grandes alterações que o país precisa venham a ser feitas a partir de eleições e muito menos neste quadro de eleições antecipadas provocadas pela própria implosão do parlamento”.
A cabeça de lista por Lisboa, um dos nove círculos em que o partido se apresenta a votos, culpa “o parlamento no seu conjunto” pela crise política que fez cair o Governo e afirma: “A configuração deste parlamento já não servia, há necessidade de fazer uma reconfiguração do parlamento, há necessidade de criar novas alianças, pelos vistos”.
Cidália Guerreiro entende que no dia 30 de janeiro os portugueses vão colocar nas urnas “um voto em branco”, pois “ninguém sabe no que vai votar, pode saber em quem vai votar, mas não sabe no que vai votar, porque nenhum destes partidos pode garantir que vai aplicar o programa que apresenta”.
“O que vai acontecer a seguir é uma série de alianças e de jogos de poder para se proceder às alterações necessárias, nomeadamente a alteração da constituição”, afirma.
A candidata mostra-se preocupada com a abstenção, que nas legislativas de 2019 se cifrou nos 51,43%, mas garante saber qual é causa: “Mais de metade da população não vota, porque não acredita que seja qual for o governo que saia das eleições lhe vai resolver os problemas do dia a dia”.
O PCTP/MRPP, fundado em 1976, entende que a gestão governamental da pandemia de covid-19 “foi péssima” e acusa o executivo de nunca ter tido planeamento, ideias claras e rigor na forma como a encarou.
“O que gostávamos de saber era quais são os lucros das farmacêuticas, porque isso diz muito. Todos deveriam estar interessados em resolver o problema e não em fazer da saúde um negócio”, diz, alertando para o enfraquecimento do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que foi “obrigado a deixar de fora muitos problemas”.
Sistemas de saúde e a educação gratuitos são duas das exigências constantes no programa do PCTP/MRPP, que final “o fim da exploração sobre o trabalho humano e a criação de uma sociedade de iguais”.
O partido quer também um aumento geral de salários e acordos coletivos de trabalho, com Cidália Guerreiro a afirmar: “Não podemos aceitar que os salários visem apenas uma sobrevivência da população e uma sobrevivência limitativa. (…) Não aceitamos que continue a existir o código de trabalho fascista, que continua a impedir que os trabalhadores tenham pelo menos algumas condições de defesa”.
O PCTP/MRPP defende também o não pagamento da dívida para a qual olha como algo “impagável” e uma “forma de limitar o país”.
“Defendemos a nossa autonomia financeira, a nossa independência, o não pagamento da dívida”, refere a cabeça de lista do PCTP/MRPP, que nas legislativas de 2019 obteve 36.118 (0,69%) dos votos, depois de ter conseguido 59.955 (1,11%) em 2015.
Cidália Guerreiro assume que o PCTP/MRPP teve “dúvidas” em apresentar-se a “esta farsa eleitoral”, mas acabou por decidir fazê-lo para tentar divulgar o seu programa.
Alertando para a desigualdade de meios concedida aos partidos, a candidata assegura que o partido vai fazer “uma campanha autónoma” e apresentar o programa como os meios que tem.
TÓPICOS
PCTP MRPP
O PCTP foi fundado em 1976, enquanto partido (alinhou na democracia burguesa da época, passando a partido, não obstante as perseguições efectuadas antes, e depois do 25 A. Foram a única força política, até à data, que em democracia foi proibida de disputar eleições). Teve como base o MRPP fundado em 1970. Não misture as coisas. Haja rigor e menos agit-prop.Faça o trabalho de casa e não seja linha negra!
Uma correção: o MRPP não foi o único partido impedido de concorrer, no caso, à Assembleia Constituinte.
Também foram proibidos: o PDC (Partido Democrata Cristão, extrema-direita, com ligações a Spínola e participação no 11 de março), que concorria em conjunto com o CDS, a quem foi permitido que refizesse as listas;
…e a AOC (Aliança Operária-Camponesa), organização de base maoista (reconhecida pelo partido Comunista Chinês), fortemente anti-PCP e restantes forças à esquerda, aliada do então PPD nos sindicatos e legalizada com o apoio deste na recolha de assinaturas.
Uma correção, se me permite:
O MRPP não foi o único partido impedido de concorrer à Constituinte.
Foram igualmente proibidos: o PDC (Partido da Democracia Cristã), extrema-direita com ligações aos Spinolistas e ao 11 de março, que concorria em coligação com o CDS na UCDC – União do Centro e Democracia Cristã. Ao CDS foi permitido refazer as listas.
E a AOC (Aliança Operário-camponesa) de tendência maoista -reconhecida pelo Partido Comunista Chinês – fortemente anti-PCP e grupos à sua esquerda, aliada do então PPD nos sindicatos e legalizada com o auxílio do mesmo PPD na recolha de assinaturas. mais tarde mudou de nome para Partido Trabalhista (não tem nada a ver com o atual pequeno partido PTP).
Como dizia o poeta: a culpa é de todos, a culpa até pode ser do urso que hiberna, mas não será nunca de quem governa…