Guantánamo: 20 anos de terror

Imagem retirada do Observador.

20 anos de Guantánamo.

Vinte anos. Vinte. Vinte anos em que esta prisão em Cuba prende, tortura e massacra opositores políticos. Muito se fala sobre o regime cubano, e acho muito bem que dele se fale. Mas a prisão de Guantánamo, localizada numa base naval em Cuba, pertence aos… Estados Unidos da América.

E é em Guantánamo que norte-americanos prendem, torturam e massacram opositores políticos que não comunguem das ideias neo-liberais e conservadoras usadas pelos EUA, ao longo dos anos, para aniquilar comunistas, socialistas e social-democratas. Já vem de trás, mas esta espiral começou a sério nos anos 80, com a Operação Condor à cabeça. Cuba vai resistindo; não sendo um regime democrático, vai resistindo aos atentados, também eles, anti-democráticos dos EUA. Aponta-se, muitas vezes, o facto de Cuba não ser uma democracia para justificar o insucesso económico do país… esses esquecem-se dos enormes embargos dos EUA ao país e do controlo exercido sobre eles pelos “polícias do Mundo”; os que o fazem, têm, normalmente, zero a dizer sobre a China.

Vivem, ou sobrevivem, neste momento em Guantánamo 39 pessoas, a maioria sem qualquer acusação criminal.

Vinte anos de ataques aos Direitos Humanos. Vinte anos. Vinte. Está na hora de acabar com o imperialismo norte-americano e chinês.

Cartoon de Matt Wuerker.

3 coisas que aprendi quando desisti da faculdade (duas vezes!)

E porque voltaria a fazê-lo, se fosse preciso.

@fonte

É difícil quando sentes que não te enquadras no paradigma social de terminar o ensino obrigatório, escolher um curso de uma curta lista (aqueles que dão mais dinheiro, claro), independentemente das tuas paixões ou dos teus sonhos. De seguida, tens de dedicar toda a tua vida a essa área, a esse trabalho, porque precisas de dinheiro para sobreviver. Um dia, reformas-te e passas o resto dos teus dias a pensar porque não fizeste mais nos teus melhores anos.

Quem disser que isto não é o que a sociedade espera de nós, mente. Porque todos sentimos essa pressão na escola, a pressão de ter boas notas, de entrar na universidade, de ter um “futuro”. Tudo clichés que tomamos por garantidos e nem sequer questionamos.

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