
Qual será o motivo que leva ao silêncio de jornalistas, pivots de telejornal e moderadores de debates e os impede de confrontar André Ventura com as suas referências e aliados políticos internacionais?
Porque não o confrontam com os terroristas que há um ano atacaram o Capitólio, directamente incitados por uma das suas grandes referências politicas, quase um líder espiritual, Donald Trump?
Porque não o confrontam com o autoritarismo de Jair Bolsnaro, outras das suas referências, que promove activamente a violência e o ódio contra minorias, jornalistas e opositores políticos, para além de múltiplos envolvimentos do seu clã de carreiristas nos mais variados esquemas de corrupção?
Porque não o confrontam com os abusos contra os direitos humanos, o Estado de Direito e a separação de poderes, perpetrados pelo seu farol europeu, Viktor Orban?
Porque não o confrontam com os ataques dos súbitos de Le Pen contra os emigrantes portugueses, as comunidades portuguesas e o ensino da língua portuguesa nas escolas francesas?
Porque não o confrontam com a ligação directa e financiamento atribuído por Vladimir Putin aos seus pares Le Pen e Salvini?
Porque não o confrontam com o facto de fazer parte da mesma família populista, nacionalista e neofascista de Vladimir Putin?
Já o PCP, mal abre a boca num debate, leva logo com Cuba e Coreia do Norte, como se o modelo que propõe fosse igual aos destes países, que não é. Mas nunca leva com a China, que a direita não ousa incomodar o capitalismo, e não há capitalismo, regulado ou hardcore, sem a fábrica de trabalho barato e semi-escravo do Xi Jinping. A mesma direita que assobia para o lado quando o tema é o imperialismo norte-americano, a brutalidade dos amigos do Dubai, Qatar ou Arábia Saudita ou o autoritarismo de Singapura, que recentemente foi apresentado por uma candidata do PSD como modelo a seguir, sem que Rio emitisse um pio. Ou um tweet.
Percebe-se: Ventura lidera um partido autoritário, anti-democrático e globalmente execrável, mas muito amigo do capitalismo na sua versão mais hardcore. O que não surpreende, vindo de alguém que já ganhou uns trocos a ajudar milionários a enganar o Estado para fugir aos impostos. Ventura e o Chega não querem acabar com o sistema. Querem ser o sistema. E o sistema está de braços abertos para o receber.
P.S: A foto é daquela ocasião em que Ventura faltou à votação do pacote anti-corrupção, aprovado por unanimidade pelos restantes partidos da esquerda à direita, para andar no passeio à custa dos contribuintes, em Bruxelas, com os seus amigos neofascistas, populistas e aspirantes a autocratas.
Vale Tudo!
A esquerdalhada está borrada de medo!
Todos os espantalhos são chamados a serem associadps ao Ventura.
Só não vão ao armário buscar o Hitler e o Mussolini porque poderiam de lá sair o Lenine e o Estaline e outros que tais ídolos da esquerdalhada.
.I.
Pois mas…
Há aqui uma ligeira incongruência. Ou talvez não.
Como é que se consegue associar um data de espantalhos…a outro espantalho?
Pois, e aquele pelotão de malta musculosa e engravatada sempre á volta do Quarto Pastorinho…
Está lá para meter medo à esquerdaria, não é? Confere!
Os espantalhos com que vai almoçar e trocar contactos de financiadores?
Carissimo Salazarento de estimação
Não sei como consegues defender um tipo como o Ventura.
Ao menos o Américo Thomas era um tipo simpático e do Belenenses.
Uma marionete, mas simpático
Que diga que o regime teme mais os comunistas do que o Ventura, pois este é apenas um palhaço e um lacaio de mamões, tudo bem. Mas se há coisa que o Chega não tem, são fretes dos media.
Não vi até agora uma notícia, um debate ou entrevista onde tentem esconder o desprezo pelo pulha. É verdade que lhe dão muito mais palco do que deviam, mas isso é um mal geral: também aqui passam a vida a falar dele. Só dá Chega, Chega, Chega.
Porque não o confrontam com os seus merdosos aliados? Seja por que for, duvido que fizesse diferença: a carneirada do Chega está-se nas tintas. Pior é o PCP, um partido de gente séria que defende ditaduras atrozes há décadas. Não há desculpa.
O PCP não defende ditaduras, defende que impor o projecto do império não resolve nada.
O PCP não defende ditaduras
O PCP defende ditaduras. URSS, RDA, Cuba, Coreia do Norte, China, se é oficialmente comuna é amigo e é bom.
Pouco importa o que os regimes fazem às pessoas, ou que sejam tão socialistas como o FCP é honesto.
Até branqueiam corruptos e mamões: Chavez, Zédu, Castro, fortunas obscenas roubadas a povos miseráveis.
Contextualizar não é defender. Mas se prefere a hegemonia, afinal, não é tudo um putedo.
“Contextualizar”… gostei.
O pulha Ventura também contextualiza o Estado Novo, o Vox o franquismo, o KKK a escravatura e o Jim Crow… o mundo está cheio de gente corajosa a contextualizar.
Eis a sua confusão e a do PCP: nem sempre o inimigo do nosso inimigo é nosso amigo. Nada prejudicou tanto o socialismo como os atrozes regimes pseudo-socialistas.
No Centrão tudo é putedo; no PCP e no BE nem tanto. Mas não é com hipocrisia ou a branquear ditaduras que vão lá. Nem com mais autocracia e capitalismo de Estado.
Ainda dizem que nós é que somos a favor do orgulhosamente sós…
O inimigo do nosso inimigo é inimigo do nosso inimigo, nem mais, nem menos. E estamos melhor quando há esse confronto, como o fim da história demonstra.
Não confrontam porque, como de costume, lhes dá jeito que façam o que lhes fica mal dizer em voz alta, a aproveitar para fazer equivalências espatafúridias
Direitas ou esquerdas, não me parece que as extremas sejam a solução ideal para um país que, mais do que nunca, necessita de estabilidade e de rigor na governaçao. A propósito: sabe que o Presidente do Chega é um grande defensor da vontade do povo português?
Ora veja aqui: https://mosaicosemportugues.blogspot.com/2022/01/andre-ventura.html
Estabilidade e rigor em aplicar receitas para repúblicas das bananas que nem no Excel funcionam? Prefiro instabilidade e idealismo que melhorou o acesso a cresces, criou passes dos transportes, aumentou salários e pensões, não privatizou a segurança social, etc, obrigado.
PCTP/MRPP critica eleições “burguesas” e antevê “jogos de poder”
O PCTP/MRPP classifica as próximas legislativas como “burguesas”, considera que um Governo que sair do ato eleitoral “não vai resolver os problemas do país”, e olha para a dívida pública “como uma forma de limitar” Portugal.
“Nenhum Governo que vá sair deste parlamento vai resolver os problemas, vai, de facto, pôr em prática e cumprir o papel que Portugal tem a desempenhar no meio destas lutas, destas guerras e tentativas de poder inter-imperialistas”
“A configuração deste parlamento já não servia, há necessidade de fazer uma reconfiguração do parlamento, há necessidade de criar novas alianças, pelos vistos”.
“O que vai acontecer a seguir é uma série de alianças e de jogos de poder para se proceder às alterações necessárias, nomeadamente a alteração da constituição”, afirma.
“Mais de metade da população não vota, porque não acredita que seja qual for o governo que saia das eleições lhe vai resolver os problemas do dia a dia”.
O PCTP/MRPP defende também o não pagamento da dívida para a qual olha como algo “impagável” e uma “forma de limitar o país”.
“Defendemos a nossa autonomia financeira, a nossa independência, o não pagamento da dívida”,
“dúvidas” em apresentar-se a “esta farsa eleitoral”, mas acabou por decidir fazê-lo para tentar divulgar o seu programa.
Alertando para a desigualdade de meios concedida aos partidos, a candidata assegura que o partido vai fazer “uma campanha autónoma” e apresentar o programa como os meios que tem.
TÓPICOS
PCTP MRPP
Um dos problemas do MRPP é ter parado no tempo há mais de 45 anos e recusar-se a percebrr isso. Oh malta, caiam na real, caraças. Ou isso ou desaparecem mesmo….
Deve andar a ver muitas novelas!!! Mas não desapareceram… Estamos cada dia que passa mais vivos e gente mais nova… Espere pela “pancada”!!!
O Departamento da Juventude do PCTP/MRPP reuniu no Porto
Dando cumprimento à resolução para a reorganização da juventude revolucionária do I Congresso Extraordinário do Partido, foi constituído e, no passado dia de 12 de Janeiro, reuniu na cidade do Porto o Departamento da Juventude do PCTP/MRPP, tendo elegido o camarada José Afonso Lourdes seu secretário.
Nos trabalhos realizados, em clima de grande entusiasmo, o Departamento da Juventude aprovou a realização de uma Conferência da Juventude, discutiu a linha política e elaborou o seu plano de acção.
Em breve teremos novas notícias da sua acção!
16Jan2021