Para os novos pacifistas – e alguns velhos – qualquer paralelo que se faça com a Ucrânia é whataboutismo, ou seja, um truque de propaganda que pretende desvalorizar, antes de tudo, a invasão da Rússia. Segundo eles ninguém pode comparar a Ucrânia a nenhum outro país, nem que seja para lembrar a dualidade de critérios face a outras situações que se encaixam perfeitamente no quadro da análise do colonialismo e do imperialismo. O truque não é de quem compara, até porque quem compara é contra qualquer um dos imperialismos e contra o colonialismo independentemente de quem o pratica. O truque é de quem lamenta, posto que cada um dos paralelos toca na ferida aberta pela hipocrisia com que calaram, desvalorizaram, ou apoiaram, todas as aventuras beligerantes que têm marcado o mundo. Que se mobilizem todos os esforços para acabar com a guerra, mas que essa mobilização seja portadora do mínimo de pedagogia, ou acabamos rendidos a votar resoluções criminosas que querem convencer que se conquista a paz através das baionetas da NATO.
Isto de israel ter invadido um país independente, reconhecido internacionalmente como tal, pela força das armas e sem provocação armada, é igualmente inaceitável!
Mais um penso rápido para a verdadeira esquerda…
Pois é!
Vosselência está a ficar cheio de pensos! Não admira, está com a cútis toda lixada! E o bestunto nem se fala!
Vou aqui repetir um comentário que já fiz noutro lado, porque tem de ser!
Lá está você a complicar, ó Renato! O que está para trás não interessa! Que aborrecido, sempre a lembrar coisas!
Afinal, você quer estar connosco ou contranosco?
Como diz um “penseur” gaulês muito conhecido por cá, “Ou bien que nous sommes avec les bons, ou bien que noius sommes avec les mauvais. C’est baguette, baguette, fromage fromage!”
Mas há mais! Você deve focar-se é nas questões realmente importantes!
Por que razão o Gusmão não apareceu na manifestação de Lisboa todo pintado de azul e a Catarina toda de amarelo? Sim, porquê?
Isto é só ir a manifestações e tal? Nem um lança-granadas debaixo do braço nem nada?
Ponham os olhos no Sousa Pinto, que já vai a caminho da frente de combate! Parte depois do almoço e conta chegar lá para maio do ano que vem. Pelo caminho vai debater com outros Altos Intelectuais Europeus o que fazer. O Putin que se cuide!