Uber Eats neo-nazi

foi como RAP resumiu o passeio de Mário Machado à Ucrânia. E foi perfeito.

Turismo: ainda não é desta…

O Turismo em Portugal representa 14,6% do PIB (dados de 2018) e 9% do emprego (dados de 2018) e 13,3% do total das nossas exportações (dados de 2018), sublinhei a 20 de Março de 2020 aqui no Aventar. Já nessa altura, referi os mais de 26 mil milhões de euros para a economia portuguesa em 2017 e sabendo nós que 2019 foi o melhor número de sempre (e bem superior aos 26 mil milhões) e que, segundo o governo, eram mais de 400 mil os trabalhadores afectos directamente a esta área, aos quais temos de somar os da restauração e similares muito dependentes do turismo para não falar de outras áreas de negócio conexas.

A pandemia veio alterar esta realidade. Uma alteração que os especialistas consideram temporária. Contudo, a invasão da Ucrânia e o clima de incerteza que hoje vivemos leva a crer que essa “temporalidade” é capaz de ser um pouco mais lata que o previsto. Mesmo assim, desde Janeiro que se nota um incremento do turismo nas nossas cidades e em especial em Lisboa, Porto, Madeira, Açores ou Algarve.  Ou seja, o Turismo foi e ainda é uma espécie de petróleo para a nossa economia. Obviamente, todos sabemos que é um sector que necessita de avançar com algumas reformas que o tornem mais sustentável a médio/longo prazo. Que é fundamental repensar que futuro queremos para as nossas cidades evitando que o turismo se torne um problema em vez de ser uma oportunidade. É preciso pensar que turismo queremos e esta é a altura certa. O pós pandemia é uma oportunidade única para se fazer as reformas necessárias no Turismo. Para se definir o quereremos e como o queremos, para criar as regras necessárias e fundamentais para compatibilizar o turismo com a vida quotidiana das nossas cidades. Para um turismo mais sustentável.

Ora, o actual governo, com uma maioria absoluta está em condições para fazer que ainda não foi feito, com tempo, com rasgo e com génio. Por isso, se fiquei admirado por ver que não avançou para a criação de um ministério para o turismo ainda mais fiquei quando, hoje, vejo que nem a secretaria de estado do Turismo foi mantida. Podem sempre dizer que não é preciso, o que importa é que seja feito o trabalho e que até existe o Turismo de Portugal. Porém, a política também é feita de sinais. E o sinal que foi dado é o de pouca importância com o sector. Pode ser que eu esteja enganado. Pode ser. A ver vamos, como diz o outro…

A cegueira da “esquerda” pelo ódio à NATO

Fonte: epa

Os embaciados óculos ideológicos de certa esquerda de aquém e além mar, para a qual a adoração da imagem inimiga – no caso, a sem dúvida censurável NATO, –  é superior à sua capacidade de empatia, humanismo e respeito pela soberania dos povos, levam, por estes dias, adeptos seus a pronunciarem-se sobre a guerra na Ucrânia com as conhecidas adversativas e propostas de rendição da Ucrânia.

Taras Bilous é um historiador ucraniano, activista do grupo Sozialny Ruch (Movimento Social) da organização do Movimento Social e editor da revista ucraniana de esquerda Commons.

Pouco depois do início da guerra, Taras Bilous escreveu “A letter to the Western Left from Kyiv”, na qual comunica a uma parte da esquerda do Ocidente o que pensa sobre a sua reacção à agressão da Rússia contra a Ucrânia.

Deve ler-se na íntegra, mas aqui ficam alguns excertos: [Read more…]

A Caminho de 30 de Março – II

A 30 de Março de 2009 nascia o Aventar. No próximo dia 30 de Março de 2022 vamos festejar 13 anos de blogue Aventar. Convosco.