Uma calha colocada em pleno painel de azulejos na “renovada” Estação de S Bento. FONTE
(ACTUALIZAÇÃO DA NOTÍCIA AQUI – Via comentador do Aventar nesta caixa de comentários)
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Uma calha colocada em pleno painel de azulejos na “renovada” Estação de S Bento. FONTE
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— Era uma Super Bock, sff.
Responde-lhe o empregado:
— Desculpe, mas não servimos comida.
… e pedem os dois uma Vodka bem geladinha. O meu espanto é ver um comunista (Miguel Tiago) aliado a um próximo do Chega (Alexandre Guerreiro). Eu sei que segundo a teoria da Polaridade, “Tudo é Duplo; tudo tem pólos; tudo tem o seu oposto; o igual e o desigual são a mesma coisa; os opostos são idênticos em natureza, mas diferentes em grau; os extremos se tocam; todas as verdades são meias-verdades; todos os paradoxos podem ser reconciliados”. Eu sei mas não deixo de me espantar.
Também sei outra coisa, o José Milhazes incomoda muito esta malta. É bom sinal.
Recordo quando vi pela primeira vez no grande ecrã, um filme da saga 007. Foi uma experiência juvenil em forma de reposição, no extinto cinema Raione, no Porto: “007 – Octopussy”.
A partir dessa experiência, criou-se um inultrapassável diferendo entre mim e o meu pai, logo que o filme acabou e nos dirigíamos para casa: eu gostava de Roger Moore, o meu pai gostava de Sean Connery. Mas, numa coisa concordávamos: George Lazenby foi um erro de casting.
Aquele fascínio de beldades e perigos, que circundavam as missões de James Bond, as engenhocas e a sua capacidade de improviso, criaram laços de aventura e fantasia que me foram acompanhando ao longo de cada estreia.
Achei que Roger Moore foi 007 até tarde demais, por muito que fosse o meu predilecto. Quem mais poderia acabar uma luta de vida ou morte não só vencedor como, também, com o cabelo impecavelmente penteado? Só mesmo Moore.
E tive pena quando Timothy Dalton, um excelente actor formado na Royal Academy of Dramatic Art, não vingou na sua versão.
Posteriormente, Pierce Brosnan encheu as medidas de todos os fãs, conseguindo uma espécie de aliança entre a dureza de Connery e a elegância de Moore.
Mas, foi com Daniel Craig que veio a grande surpresa e, também a grande mudança na saga 007.
Daniel Craig tinha tudo para se dar mal como Bond: feições agrestes, expressão afivelada, baixo e modos rudes. No entanto, construiu e revelou um 007 muito mais autêntico do que qualquer um anterior. O que terá sido, também, a grande aposta dos produtores: a credibilização de 007 para além de uma personagem de fantasia. E Daniel Craig foi perfeito.
Todavia, esta nova versão de 007 trouxe um preço: James Bond era mais humano do que nunca. Ficava com feridas no rosto, sangrava, nutria e debatia-se com sentimentos. Resolvia as situações mais com instinto, força e carácter do que com engenhocas. [Read more…]
O militante do Bloco de Esquerda que escreve no Aventar e que dá pelo nome de João Maio errou. Não chegou a corrigir o erro, mas cá estou também para ajudar: não se pede desculpa por mim nem por qualquer outro aventador sem minha autorização ou autorização do próprio.
As minhas desculpas aos leitores pela confusão do jovem bloquista. No Aventar os diretórios partidários não riscam. Ou como diziam por aqui: No pasaran
No passado dia onze de Março, aqui no Aventar, o colega Fernando Moreira de Sá publicou “Mariana Mortágua: Um pedido de desculpas aos leitores”, onde pede desculpa por, num texto anterior, ter suposto que Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, envolta em polémica, desconheceria a lei que estaria a quebrar, como afirmou publicamente, pois “a deputada Mariana Mortágua foi uma das subscritoras da lei em causa”. Sobre isso, não sei, não fiz esse trabalho de casa, até para não me/vos enganar. Deixo para o Fernando.
O que sei é que, no texto escrito pelo colega Moreira de Sá, é apresentado como sustentação do que é afirmado, o Projecto de Lei 768/XII/4, projecto esse que, sim, foi da autoria do Bloco (e, como tal, com a ajuda da Mortágua má). No entanto, esse Projecto de Lei 768/XII/4 foi rejeitado na Assembleia da República, na votação na generalidade, com os votos contra de PS, PSD e CDS-PP. A bem da Justiça, fica corrigido o erro.
Mariana Mortágua errou. Aparentemente, já corrigiu o erro.
Fernando Moreira de Sá errou. Não chegou a corrigir o erro, mas cá estou também para ajudar.
As minhas desculpas aos leitores pela confusão.
O texto é do historiador António Araújo. No Diário de Notícias. Está tudo dito.
está na moda e passará de moda, como passou o caso Fazenda: «ficarmos com três grafias é absolutamente insustentável, não faz sentido nenhum, é de uma ilogicidade total».
Apesar das dissidências, e dos processos de autodeterminação de vereadores eleitos pelo CH, André Ventura conseguiu montar uma convenção autárquica. Mais dois ou três meses era capaz de só lá estar ele, Maria Vieira e Nuno Afonso.
Parafraseando Bruno Aleixo: “a mim que me importa”, a convenção do CH?
Não importaria muito, de facto, não a tivesse Ventura usado para lançar o isco a palermas como eu, sempre preparados para lhe dar o palco que ele deixou de ter há semanas, por não terem – no meu caso – a capacidade de ficar calados perante manifestações de racismo e xenofobia que, em boa verdade, já não surpreendem ninguém. Pela conveniência do momento, os refugiados da Ucrânia são receber de braços abertos. Já outros refugiados, de outras guerras e latitudes, não passam sub-pessoas, munidas de um extravagante iPhone, que querem vir para Portugal “viver à conta dos nossos subsídios e dos nossos impostos” e “tornar as nossas mulheres objectos e obrigá-las a andarem de burqa na rua”.
Este discurso é abjecto. Lamento se contribuo para dar palco ao indivíduo, na insignificância do palco que lhe possa conceder, mas não é para mim possível ficar calado perante este nojo. Ventura encara os refugiados do Iémen, da Síria ou da Líbia com o mesmo desprezo e a mesma falta de humanidade com que Putin encara os ucranianos. E causa repulsa, a tentativa forçada, e sucessivamente falhada, de difundir a islamofobia, num país sem historial de problemas com a comunidade islâmica, apenas para seguir a cartilha dos seus parceiros europeus, que ainda ontem recebiam financiamento em rublos e envergavam t-shirts de Vladimir Putin.
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Fotografia: Sérgio Valente
O 1.º de Maio de 1974 na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
mais um excelente artigo de Teresa Violante, no Expresso, sobre as prioridades esquecidas de uma Europa à beira do precipício.
é ler o artigo de hoje da Carmo Afonso, no Público.
“Ponte Dona Antónia Ferreira“. Mas o nome que ganhou foi “Ponte da Ferreirinha“. “Vontade popular”? “Pela população”? Como diria Krugman, yuk-yuk-yuk, hahaha.
Foto: FMV, 26/05/2023
o centrão, lá como cá, é um viveiro de corruptos.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Mal Santana Lopes desse o flanco («a que eu tinha aventado…»), aproveitava-se e atacava-se: «Por falar em aventado, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Já tivemos populares a bater em gajos do PS. Já tivemos gajos do PS a ameaçar bater em populares. Parece-me óbvio que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ver gajos do PS a bater em gajos do PS.
Parece que o ditado sempre fez sentido: quem se mete com o PS, (dá ou) leva!
«Ora bem, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Além do previsível sujeito nulo (“eu estou orgulhosa”), o verbo nulo (“eu estou orgulhosa”): “Orgulhosa de ser oradora portuguesa convidada”.
positiva e a *”inação do acionista” é extremamente negativa.
Com tanta crítica do PS ao PS, qualquer dia descobrimos que, afinal, o PS não teve culpa nenhuma nisto da TAP.
Hoje no JN, João Gonçalves, num artigo sobre a TAP (entre outros assuntos) cita Vasco Pulido Valente (em 2001).
“O PS no Estado é isto: uma trupe aventureira e esfomeada, que a seu belo prazer dispõe do património colectivo. No fundo, não se acha representante do povo, mas pura e simplesmente dona do País”.
E assim estamos.
foi o que fez Ricardo Paes Mamede. No Público.
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