Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Sérgio Sousa Pinto é um senhor que encontramos sempre no café da rua, de há uns 20 anos para cá. É quase mobília. Está lá sempre, nunca falha, a compor a sala. Antigamente, quando era mais jovem, o senhor Sérgio era um homem activo, dinamizador, pungente. Falava com toda a gente, ajudava a servir às […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
João Costa: “Em 2018 tínhamos apenas 4% dos professores no topo [da carreira] e hoje temos 30%”
A Maria Vieira teve mais coragem do que os direitolas todos que andaram anos a apertar a mão a Putin & Oligarcas Lda.
Nisto, já deu 10-0 a Adolfos, Cotrims e Durões. Ao menos, não se fez de dissimulada. Mais vale assim.
Vai-se a ver o Rendeiro foi morto numa “operação militar”.
Morrer num 13 de Maio é prenúncio de santidade. O meu oligarca é melhor que o teu!
Se abortar e fumar são direitos equiparáveis, então vou já à estação de serviço comprar três volumes de aborto.
Sérgio Conceição não quer *distrações. Contra tudo e contra todos.
Premiar a música portuguesa no Dia da Língua Portuguesa é ‘Top’
Disse alguém nos Prémios da Música Portuguesa.
Mais um oligarca russo que morreu. Andrei Krukovsky, diretor-geral do resort de ski de Krasnaya Polyana gerido pela Gazprom, morreu aos 37 anos após cair de um penhasco em Sochi. Circunstâncias do acidente ainda não são conhecidas.
Quem foi o comandante que abandonou o barco do Governo no mar das autárquicas?
implica a ilegitimidade do projeto. O Acordo Ortográfico de 1990, efectivamente, não existe.
Pode assistir em directo aqui à intervenção do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky via ARTV, o canal do Parlamento.
O respeitinho é muito bonito.
Paulo Núncio acha que o novo imposto sobre empresas com lucros “aleatórios e inesperados” corresponderá ao primeiro grande erro da nova governação socialista. Arre, Núncio, já ouviste falar da função de distribuição?
São a favor do cheque-ensino, querem introduzir o cheque-saúde, mas dizem que são contra a ideia liberal que o PS teve: o cheque-combustível. “Muita burocracia”, dizem.
Na verdade, não são contra. A Iniciativa Liberal só ficou chateada porque o Partido Socialista teve uma ideia liberal muito mais rápido que eles. Mas há que ver pelo lado racional: antes de existir IL, já o PS se tinha rendido ao neo-liberalismo.
A crónica de Daniel Oliveira na TSF é um excelente exercício que merece ser lido ou ouvido. Não estamos imunes a igual desfecho.
Podemos argumentar como quisermos, mas o facto é que a invasão russa da Ucrânia tem muito pouco a ver com ideologia. Tem mais a ver com uma formulação geopolítica, mesmo que grosseira.
Para além dos propósitos que o Presidente Vladimir Putin apresentou como razões para a intervenção, nomeadamente a protecção das minorias russas e a “desnazificação” da Ucrânia, há um imperativo: proteger o território russo de possíveis perigos externos, neste caso a Organização do Tratado de Atlântico Norte (OTAN).
É essa necessidade que tem impulsionado a política russa desde os tempos medievais, quando principados russos ou cidades-estados entraram em confronto com os Cavaleiros Teutónicos, na Polónia, Suécia e Finlândia, expandindo-se para a região dos Urais e depois para a Ásia, até ao Pacífico. Num feito que os levou a absorver grupos étnicos, regiões e nacionalidades que haviam sido independentes, semi-independentes ou submetidas aos impérios turco e iraniano.
Assim, a Rússia tornou-se historicamente um Estado multinacional, multiétnico e multiconfessional, mas sempre autoritário e com um imperativo: a segurança do núcleo russo e de suas fronteiras, o que do ponto de vista de Moscovo só é possível se mantiver na sua política geo estratégica, influência sobre os países vizinhos.
Isso passou-se com os Czares, com o Politburo do Partido Comunista Soviético, na antiga URSS, e agora com a presidência de Putin.
Essa foi a motivação para a guerra com a Finlândia em 1939 e a posição de neutralidade que os finlandeses tiveram que adotar para manter sua independência após a Segunda Guerra Mundial; essa é, em grande parte, a razão da neutralidade da Suécia.
Essa foi, até certo ponto, a razão do Pacto de Varsóvia.
E essa preocupação, causada pela invasão da Ucrânia, é o motivo pelo qual ambos os países e alguns outros da região consideram a possibilidade de ingressar na OTAN.
Assim, seria um erro ver a invasão da Ucrânia como um assunto estritamente pessoal ou nostálgico para o presidente russo. Há, de facto, toda uma escola de pensamento por detrás disto.
“Estamos a viver as últimas horas da Ucrânia como a conhecemos há 30 anos. No seu lugar nascerá um país que Moscovo considerará amigável e leal, desprovido de ideologia nacionalista e em relações completamente diferentes com o Ocidente”, disse Dmitry Suslov, Director do Centro de Estudos Europeus e Internacionais, da Escola Superior de Economia de
Moscovo, ao jornal italiano Corriere della Sera.
A questão, a partir dessa posição, não é tanto se a Ucrânia faz ou não parte de uma aliança Ocidental que a Rússia considera hostil, mas sim negar-lhe a possibilidade de ser assim.
Essa formulação já levou em 2008 à guerra contra a Geórgia, onde a Rússia apoiou minorias separatistas nas agora repúblicas da Abkazia e da Ossétia do Sul.
Socialismo? Proteção de minorias? Desnazificação?
Nada disso. Apenas a visão russa da sua segurança.
Nem mais. Certeiro. Só faltou a referência ao bêbado! As humilhantes figuras que fazia para deleite de toda a imprensa e da democrática e mui liberal EU. Bons tempos !Pois é…
Sim, nem Putim nem Nato, mas foi Putim que invadiu a Ucrânia, pais soberano, para lhe impor a sua ideologia.