E que tal esperar?

Olhando para tudo o que já saiu a público, não posso criticar em condições. É só “soundbites” e bons memes como o da foto. Vou esperar pela letra da proposta ou seja, com todo o seu conteúdo, todas as vírgulas, anexos e remissões. Nessa altura consigo ter uma opinião bem formada.
Quanto à minha “direita” espero que, se não concordam com a reforma apresentada, apresentem a sua alternativa. Para sabermos todos com o que contar.

O bom é que tudo, excepto a morte, tem remédio: se não for antes, em 2026 vamos outra vez a votos.
Uma coisa é certa: boa ou má, temos finalmente uma verdadeira reforma. Falta é saber se é só aparentada….

Comments

  1. Anonimo says:

    Marcelo já olhou para o pacote, mas não tirou grandes conclusões. Nestes dias de cancelamento, olhar para o pacote, só de relance.

  2. Paulo Marques says:

    Esperar para ver o efeito de nada mudar? Já lá vão décadas a mais para isso.

    • Paulo Marques says:

      Ah, ignorantemente, minto. Aprovar as construções depois de terminadas será certamente do agrado de vários constructores sérios que nunca aproveitarão para cortar nos custos mais do que nos bidés.

      • Anonimo says:

        Construcções.

        • Paulo Marques says:

          As palavras é como o homem quiser, a mim ninguém me cancela!

          • Anonimo says:

            Constructores fazem construcções.
            Usam capa-setes e canselas nas obras para ninguém se maguar.
            (a culpa é do balio, perde os c, e eles depois enfiam-se onde não devem)

  3. JgMenos says:

    Tudo que não inclua medidas de alojamento precário a despejados continua a contar com assistência social por parte dos senhorios.
    E quando se fala em três meses sem pagar renda… ou cobra ou apoia ou despeja…lá virá o aditamento porque ‘está quase a resolver-se’; e se despeja pelos tribunais são mais uns tantos os meses.

    Aqui se definirá a configuração do saque.

    • POIS! says:

      Pois o tal “saque”…

      Terá começado pelo salazaresco congelamento das rendas. Com o objetivo de manter os salários de miséria.

      Mas, nessa altura, o saque era santo. Foi um dos milagres de Santa Comba.

      Pese embora o facto de, mesmo com esses salários, um milhão de portugueses tenham avançado por essa Europa fora em viagens de turismo de longa duração.

  4. Paulo Marques says:

    Eis o sonho do capitalista moderno: aumentar o KPI dos empregados sem tecto para os manter disciplinados a exigir pouco na produção de baixo valor acrescentado, mas garantido, na esperança de voltar a fechar as portas ao mundo para deixarem de se sentir pequeninos.

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