
Olhando para tudo o que já saiu a público, não posso criticar em condições. É só “soundbites” e bons memes como o da foto. Vou esperar pela letra da proposta ou seja, com todo o seu conteúdo, todas as vírgulas, anexos e remissões. Nessa altura consigo ter uma opinião bem formada.
Quanto à minha “direita” espero que, se não concordam com a reforma apresentada, apresentem a sua alternativa. Para sabermos todos com o que contar.
O bom é que tudo, excepto a morte, tem remédio: se não for antes, em 2026 vamos outra vez a votos.
Uma coisa é certa: boa ou má, temos finalmente uma verdadeira reforma. Falta é saber se é só aparentada….
Marcelo já olhou para o pacote, mas não tirou grandes conclusões. Nestes dias de cancelamento, olhar para o pacote, só de relance.
Esperar para ver o efeito de nada mudar? Já lá vão décadas a mais para isso.
Ah, ignorantemente, minto. Aprovar as construções depois de terminadas será certamente do agrado de vários constructores sérios que nunca aproveitarão para cortar nos custos mais do que nos bidés.
Construcções.
As palavras é como o homem quiser, a mim ninguém me cancela!
Constructores fazem construcções.
Usam capa-setes e canselas nas obras para ninguém se maguar.
(a culpa é do balio, perde os c, e eles depois enfiam-se onde não devem)
Tudo que não inclua medidas de alojamento precário a despejados continua a contar com assistência social por parte dos senhorios.
E quando se fala em três meses sem pagar renda… ou cobra ou apoia ou despeja…lá virá o aditamento porque ‘está quase a resolver-se’; e se despeja pelos tribunais são mais uns tantos os meses.
Aqui se definirá a configuração do saque.
Pois o tal “saque”…
Terá começado pelo salazaresco congelamento das rendas. Com o objetivo de manter os salários de miséria.
Mas, nessa altura, o saque era santo. Foi um dos milagres de Santa Comba.
Pese embora o facto de, mesmo com esses salários, um milhão de portugueses tenham avançado por essa Europa fora em viagens de turismo de longa duração.
Eis o sonho do capitalista moderno: aumentar o KPI dos empregados sem tecto para os manter disciplinados a exigir pouco na produção de baixo valor acrescentado, mas garantido, na esperança de voltar a fechar as portas ao mundo para deixarem de se sentir pequeninos.