Eis a falta que faz existir oposição

Portugal aprova construção de armazém da central nuclear de Almaraz“. Shame on you, Costa! Entre ressabiados e geringonços, pouco sobra para oposição.

Agir com base na solução e não na prevenção – a actuação diplomática portuguesa no caso de Almaraz

nuclear

O Ministério dos Negócios Estrangeiros Português retirou a queixa que mantinha desde dia 16 de Janeiro contra o governo espanhol na questão de Almaraz. Em troca da retirada da queixa, o governo espanhol concordou em tomar algumas medidas provisórias (não avançar com o processo de construção enquanto nos próximos 2 meses não ceder toda a informação sobre o assunto ao governo português; técnicos portugueses e da Comissão Europeia irão realizar uma vistoria técnica à central), o que levou o Ministro Artur Santos Silva a declarar-se disponível para realizar uma nova queixa se o governo português entender daqui a 2 meses que continua a ter motivos:

“Ao fim dos dois meses, faremos o balanço. Se Portugal entender que continua a ter motivos para que a queixa prossiga o seu curso, a mesma mão que assina a carta a retirar a queixa, assina a carta a repô-la” – retirado aqui.

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Ela resolve

Esta é a personagem ideal para negociar a questão de Almaraz.

padeira-de-aljubarrota

Ameaça nuclear

almaraz

Do outro lado da fronteira, a cerca de 100km de Portugal, existe uma central nuclear que, segundo o Consejo de Seguridad Nuclear, labora com peças defeituosas, produzidas por uma empresa acusada de fabrico de componentes de qualidade duvidosa desde 1965. Não obstante, e apesar do elevado risco que o seu funcionamento acarreta, não só para os espanhóis como também para muitos portugueses, não se perspectiva que a central de Almaraz venha a ser encerrada. É fazer como Assunção Cristas e ter fé. Até ao dia. Porque nesse dia, a fé não nos valerá de nada.

Foto@EFE Verde

Uma bomba-relógio nuclear às portas de Portugal

chamada Almaraz, uma central nuclear obsoleta na margem do Rio Tejo. Os alertas da Quercus e da Greenpeace são no mínimo preocupantes.