Já que na terra dele o ignoram (lembrei-me logo da “pátria que vos foi ingrata“, de Vieira), aproveite-o Lisboa, depois da nega do 17.º Patriarca.
D. Manuel (In)Clemente e o Papa Francisco
Tenho-o dito e escrito amiudadas vezes: sou agnóstico. Esta opção, a meu ver, não impede a observação e juízo das realidades e comportamentos dos homens da ICAR; e ainda menos nega o direito à expressão da opinião a respeito daquilo que altos responsáveis da igreja, do Papa Francisco ao reaccionário cardeal patriarca, afirmem publicamente. Sobretudo, quando as matérias entendidas como capítulos de teorias eclesiásticas e à vida concreta de milhões que, por esse mundo fora, são dizimados por poderosos – homens dos sectores políticos, económicos, sociais, das nomenclaturas clericais e outras.
Do ‘Diário Económico’, e não é por mero acaso que jornais que tratam e dissecam negócios se intrometem na questão, retirei a seguinte pergunta e resposta de D. Manuel Clemente:
Os beatos gostam de dar a outra face
Uma pergunta para a qual sei a resposta
O bispo do Porto, D. Manuel Clemente, defendeu um referendo sobre a questão dos casamentos homossexuais. Diz que é uma das formas de promover um debate alargado “e sem pressas” na sociedade portuguesa sobre o tema.
Das duas uma, ou D. Manuel Clemente andou muito distraído nos últimos dois anos e perdeu um interessante debate – sem pressas – acerca do tema ou apenas que ver o assunto adiado ao longo do tempo, nada resolvendo.
Até desconfio de qual seja a resposta certa.
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