Denunciante do testa de ferro do GES, personagem chave do caso Monte Branco.
Ricardo Salgado atrás das grades? Espírito Santo seja louvado!
(faço votos para que passes a ver o sol neste enquadramento Ricardo. Mas se puder ser pior, fica já aqui a garantia que rezarei 2 tercinhos ao Espírito Santo, ok?)
O mais certo é estar cá fora dentro de algumas horas mas no momento em que escrevo estas palavras, o destacado terrorista financeiro Ricardo Salgado está detido para interrogatório o que, enquanto contribuinte que alimentou parte da actividade criminosa da família deste sujeito, só me pode encher de felicidade. Agora que o império se desmorona, o homem que o DCIAP garantia há um ano e meio não ser suspeito na investigação do caso Monte Branco/Akoya volta a encontrar-se com a justiça no âmbito do mesmo caso. Faço votos que passe lá o resto da vida e, se possível, que alguns dos seus familiares pertencentes à mesma célula terrorista lhe sigam as pisadas.
Trapacices financeiras em offshore
No labirinto da trapacice financeira, todos os dias são um rebuliço. Lê-se hoje nos jornais cá do Rectângulo, que o todo-poderoso Ricardo Salgado e o seu protégé Amílcar Morais Pires, homem de currículo que se impõe, poderão ter recebido pagamentos, na ordem dos milhões de euros, directamente do BES Angola. Sim, esse mesmo, o tal que “perdeu rasto” a 5,7 mil milhões de euros.
Ao que tudo indica, os dois terão recebido 27,3 milhões de euros, através de duas empresas, a Savoices e a Allanite, empresas essas que constam na lista de clientes da Akoya, a empresa de gestão de fortunas no epicentro do caso Monte Branco. A quantia terá sido transferida pelo BES Angola para contas bancárias na Suíça. Trapacice financeira que é trapacice financeira tem que ter offshores pelo meio.
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