Segundo a Lusa, o Bloco de Esquerda deverá votar contra o Orçamento do Estado para 2014 (OE2014), pois prevê que este irá seguir a mesma linha dos anteriores (OE2012 e OE2013). Sendo esse o caso, apoio a iniciativa do Bloco de Esquerda: não me parece que “o terceiro OE de Pedro Passos Coelho vá ser diferente dos anteriores” e, lembro-me bem, até cheguei a recomendar o chumbo quer do OE2012, quer do OE2013.
Por seu turno, Marco António Costa lamenta que o secretário-geral do Partido Socialista ameace votar “contra um orçamento que ainda nem sequer conhece”, apelando “a que, em sede parlamentar, e depois de conhecido o texto concreto do OE [2014], o PS possa definir a sua posição”.
Aceito o desafio, em forma de apelo, lançado por Costa e garanto que, se o OE2014 respeitar o estipulado na lei, ou seja, o preceituado quer no Decreto n.º 35 228, de 8 de Dezembro de 1945, quer no Decreto-Lei n.º 32/73, de 6 de Fevereiro, com o concomitante abandono da vergonhosa anarquia causada pela inacção de quem manda (para juntar ao rol, no Diário da República de ontem, lá vinham “documentos comprovativos dos fatos indicados no currículo” e duas ocorrências de “contato telefónico”, no de hoje, de novo, os “fatos indicados no currículo”), aí, sim, já terei condições para reflectir acerca de uma revisão da minha posição.
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