(reparem na pose cheia de swag deste ministro)
Estranho. Em Dezembro, perante o aviso de greve na TAP, o governo não hesitou e decretou serviços mínimos. É certo que a greve estava marcada para o final de Dezembro, o que levantava constrangimentos óbvios, e o governo, forçado a agir, optou por esse caminho. Agora, face a uma greve que tem mais a ver com os interesses dos pilotos* do que com a empresa como um todo, uma greve que poderá custar cerca de 70 milhões de euros aos cofres cheios do Estado e colocar seriamente em causa a estabilidade da empresa, o governo cruza os braços e decide não fazer uma requisição civil. O mesmo ministro que fez “um apelo humilde” aos pilotos para que reconsiderassem a sua decisão e que acenou com o fantasma da ameaça à viabilidade e sustentabilidade da TAP diz-nos agora que “quem estaria à espera de uma requisição civil para poder emendar a mão vai ter muito que esperar“. Um estratega este Pires de Lima, um homem de muitos talentos. Será que é desta que o Efromovich leva a TAP mais barata que o BPN?
Comentários recentes