De regresso ao Estado Novo?

Prepotências, métodos tortuosos e embustes deste governo não se afastam dos padrões de dirigismo e das acções políticas características do Estado Novo. O mais grave e inquietante da citada postura é notório na comunicação, em certas deliberações e eventos de iniciativa da coligação governativa. O fenómeno intensifica-se a um ritmo progressivo. Sinto-me a viver o período do maior desassossego antidemocrático do regime pós-25 de Abril, PREC incluído.

Gaspar justifica a quebra do PIB com a chuva. Quem nos governa ousa desrespeitar as deliberações do Tribunal Constitucional e a lei em vigor ao tempo do acórdão, pagando fora do prazo subsídios de férias da função pública. Começou por invocar uma falsa insuficiência de meios.

Vencidos no campo das relações laborais e do direito à greve dos professores, a despeito de contrariarem o Colégio Arbitral que reprovou a hipótese de requisição civil, recorrem ao Júri Nacional de Exames para requisitar administrativamente a presença de todos os professores nas escolas, na próxima 2.ª feira, dia 17, a fim de fazerem a vigilância dos exames.

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