Governo de Passos aumenta salários em 150%

Os salários da administração do regulador da aviação civil foram aumentados em 150%. Esta decisão foi tomada no último mês do governo de coligação liderado por Passos Coelho. Um escândalo. Isto não é social-democracia. O novo governo deveria reverter de imediato esta decisão.

O Triângulo: Passos Coelho, António Costa e o “ regressado “ Sócrates.

Ontem o jornalista Sérgio Figueiredo escreveu, no Diário de Notícias, mais uma vez, um excelente artigo de opinião que faz uma análise da campanha eleitoral, analisando o triângulo político Pedro Passos Coelho, António Costa e o agora “regressado “ José Sócrates.

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Sempre com uma grande lucidez e pragmatismo escreveu que António Costa

perdeu o amigo do peito. Não deu o peito às balas. Também não fez amigos por isso. Só da onça: a sonsa, os patetas, os alegres de sempre e os ratos do costume. Do Largo do Rato sempre fugiram quando a água entra. Costa mete água, muito PS mete nojo. Cambada de camaradas! E, para eles, a caminhada para o dia 4 de Outubro foi-se tornando cada vez mais penosa. Pior que as sondagens, que os castigam, só as imagens de um candidato que perdeu o brilho e a cor.

O processo eleitoral interno, a sua eleição atribulada e a saída de António José Seguro deixou marcas para o seu futuro político, pelo meio teve a detenção e todo o processo judicial que envolve José Sócrates que na passada sexta-feira deixou o estabelecimento prisional de Évora passando para o regime de prisão domiciliária. Agora que entramos no último mês de campanha verifica-se que António Costa é um homem sozinho, que não uniu os socialistas em torno do seu projecto político, a dinâmica de vitória parece que desapareceu, perdeu toda a sua auréola política de vencedor que o acompanhava, desde a Câmara de Lisboa, e o seu principal adversário, Pedro Passos Coelho, com quem esperava debater o futuro do país “ desapareceu “ da campanha eleitoral. [Read more…]

Paulo Portas, o maior ” artista ” português.

Este é um pequeno vídeo biográfico sobre, Paulo Portas, o maior ” artista de variedades ” da política portuguesa.

Estamos a falar de um multifacetado ” artista ” que conquistou, ao longo de 18 anos de carreira, os mais diversos públicos, desde o estilo romântico, passando pelo rock, o pop, o gospel, o psytrance, o techno, sem esquecer claro o nosso fado. Haja uma eleição que o ” artista ” toca o ritmo que está na moda.

Os seus fãs pensavam ser tudo cantado ” ao vivo “, até que agora perceberam que tudo não passaram de muitos e muitos ” playbacks “.

Esta supresa abalou o país. A desilusão está instalada nos seus fãs que parece ser ” irrevogável “. E agora a pergunta que todos colocam é só uma: como vai Paulo Portas conseguir sair desta?

É para mim inconcebível que o PSD tenha feito uma coligação pré-eleitoral com este ” artista de variedades “. Entendo que estamos perante uma coligação PSD / Paulo Portas e não uma coligação entre dois partidos políticos.

fonte: vídeo de Luis Vargas

Os estranhos negócios do Estado.

 

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Esta é a nossa triste sina. Foi o ruinoso negócio do Banco Português de Negócios. Foi a ruinosa venda da maioria do capital da TAP. Foi o mau negócio da concessão da Carris e do Metro de Lisboa. É o duvidoso processo de concessão do Metro do Porto e dos STCP. Agora estamos a caminhar a passos largos para um novo ruinoso negócio com a venda do Novo Banco.

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É assim tão difícil para os governantes perceberem que cada dia que passa as empresas de capitais públicos que estão em processos de concessão, privatização ou venda inevitavelmente acumulam prejuízos contínuos desvalorizando-se como flechas.

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Por isso, se é mesmo para privatizar, quanto mais rapidamente forem concretizados os negócios menores serão sempre os prejuízos para o Estado.

A quem interessa a desvalorização rápida destas empresas públicas ? Com toda a certeza que não é aos portugueses.

E quem vai pagar os prejuízos dos consecutivos negócios ruinosos feitos pelos nossos governantes?

Porque os sociais-democratas estão-se afastar do actual PSD.

O programa eleitoral da coligação PSD / CDS está muito longe da matriz social-democrata que defendo e que esteve na génese fundação do PPD / PSD pelo Dr. Francisco Sá Carneiro.

Lamento que o programa da coligação tenha uma marca mais forte do CDS do que do PSD. Um exemplo paradigmático é o Estado aparecer como assistencialista sendo que o desenvolvimento social é defendido à custa da contratação pública.

Entendo a social-democracia como uma ideologia em que o estado social deve assentar em três pilares basilares, a saúde, a educação e a segurança social. E estes pilares devem ser garantidos pelo Estado. Se assim não for estamos perante um regime assistencialista em que o Estado apenas paga aos coitadinhos dos pobrezinhos. Esta é uma visão inaceitável hiper-redutora do papel do Estado.
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De regresso ao Estado Novo?

Prepotências, métodos tortuosos e embustes deste governo não se afastam dos padrões de dirigismo e das acções políticas características do Estado Novo. O mais grave e inquietante da citada postura é notório na comunicação, em certas deliberações e eventos de iniciativa da coligação governativa. O fenómeno intensifica-se a um ritmo progressivo. Sinto-me a viver o período do maior desassossego antidemocrático do regime pós-25 de Abril, PREC incluído.

Gaspar justifica a quebra do PIB com a chuva. Quem nos governa ousa desrespeitar as deliberações do Tribunal Constitucional e a lei em vigor ao tempo do acórdão, pagando fora do prazo subsídios de férias da função pública. Começou por invocar uma falsa insuficiência de meios.

Vencidos no campo das relações laborais e do direito à greve dos professores, a despeito de contrariarem o Colégio Arbitral que reprovou a hipótese de requisição civil, recorrem ao Júri Nacional de Exames para requisitar administrativamente a presença de todos os professores nas escolas, na próxima 2.ª feira, dia 17, a fim de fazerem a vigilância dos exames.

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