Somando dois mais dois…

Depois de verificadas as propostas, as Finanças decidiram emitir dívida no montante de 3250 milhões de euros, suportando uma taxa de juro de 4,657%. [P]

O aumento da dívida em Janeiro deveu-se, em nde parte, à reabertura sindicada de uma linha de obrigações a vencer em 2019, operação em que o IGCP colocou 3,25 mil milhões de euros. [Expresso]

Querem lá ver que afinal pedir dinheiro emprestado faz mesmo aumentar a dívida?! Há cada uma… É a grande aposta do saquinho azul eleitoral/saída limpa, levando a perdas que poderão ascender a “cerca de 50 milhões de euros ao mês”, segundo o Público.

A dívida direta do Estado subiu de 204,25 mil milhões de euros no final de 2013 para 208,65 mil milhões no final de janeiro de 2014, segundo o Boletim Mensal do IGCP, a agência para a gestão da dívida portuguesa. Esta dívida tem um prazo médio de 7,4 anos. [Expresso]

Quem estiver nos próximos governos que pague a conta. Onde é que já vimos isto?

Comments

  1. Ferdinand says:

    Nem milagre económico, nem diminuição da divida, nem saídas +- higiénicas…

    Não percam os próximos episódios da telenovela “A Banca faliu e agora aguentas, aguentas” porque promete ficar ainda mais surreal!

  2. Nightwish says:

    Como já ouvi, é uma questão de pedir emprestado este ano para em vésperas de eleições (para o próximo) se cortarem impostos em mais uma disastração para quem não percebe nada de economia.

  3. Já vimos isto? Pois já. Foi bom recordar a encenação.

  4. JgMenos says:

    Houve um inteligente que em tempos dizia que quando a falência estivesse eminente a Europa acudia…mandaram-lhe a troika!
    Quem vai ao mercado com as calças na mão só pode esperar especulação e desastre!
    Em final haverá que reformar o Estado, reduzindo-o.
    Até lá , inventam-se soluções inconvenientes.

    • Nightwish says:

      “Houve um inteligente que em tempos dizia que quando a falência estivesse eminente a Europa acudia”
      Sabe quem o disse? A europa! Veja lá!

      “Em final haverá que reformar o Estado, reduzindo-o.”
      Este governo só sabe aumentar rendas e não o vejo a exaltar-se.

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