É verdade, este menino por quem eu sentia muito carinho mesmo sem o conhecer, veio ao meu encontro no Domingo passado.
Quer dizer, ele não veio bem ao meu encontro, veio «caminhar» com os poucos, mas bons que se juntaram numa caminhada solidária que tinha por objectivo angariar alguma ajuda financeira para a família poder pagar as suas terapias diárias.
Tal como já tinha visto nas fotos, apesar de tudo o que, com os seus pequeníssimos dois anos e meio o Igor já sofreu, apesar de ter recentemente perdido o pai para a emigração, é de um sorriso fácil, é uma criança doce, é um amor de menino.
Tive a sorte de o conhecer a ele, à irmã e à mãe. Tive a sorte de, depois da caminhada, estar num piquenique com eles e mais um grupo de pessoas que se juntaram para celebrar a vida e as diferenças. Pude, finalmente, ver a fibra de um «guerreiro», como a sua mãe tão acertadamente lhe chama. Pude conhecer uma mãe-heroína que diariamente sacrifica a sua vida pelos seus filhos, mas sobretudo pelo pequenito que requer tantos cuidados. Pude conhecer a irmãzinha, que ainda tão pequenina também, tem que viver com a necessidade que a mãe tem de dar mais atenção a um filho do que a outro. Vi uma menina inteligente, brincalhona, sensível, que, ainda no primeiro ano, já sabe ler tão bem…
Quem eu conheci no Domingo não foi uma criança doente, foi uma família unida em torno do objectivo maior que é minorar ao máximo os efeitos negativos de uma doença. Conheci três pessoas cheias de força que me orgulho agora de conhecer.
Força Igor e família, admiro-vos!
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