Assim se vê que a consciência dos deputados – de alguns deputados – é mais permeável às consequências políticas do que às necessidades das crianças.
Na reunião, uma deputada social-
democrata emocionou-se e
anunciou perante os colegas que
decidiu mudar o seu sentido de
voto de favorável para a abstenção,
depois de ter sido contactada por
estruturas do partido nesse sentido.
Segundo relatos feitos ao PÚBLICO
(a reunião decorreu à porta
fechada), o líder da bancada do
PSD, Luís Montenegro, referiu que
os deputados têm liberdade de voto
por se tratar de uma questão de
consciência, embora devam
ponderar as consequências políticas
e partidárias sobre a viabilização
do diploma.[P]
A condução deste assunto por parte do PSD, desde o pseudo-referendo até esta ameaça velada, é vergonhosa e conducente à desacreditação do Parlamento. E os deputados, mais uma vez, demonstraram que o são do partido e não da nação. Bastam cinco, já que para coro e coreografia se arranja mais barato usando uma foto de fundo.
Nojo dessa gente. Correndo o risco de ser intolerante em demasia: como é possível filipe lobo d’avila fazer o discurso que fez antes da votação? como é possivel votar neste tipo de gente, e dormir descansado?
E no meio disto tudo, da intolerância, estupidez e parasitismo político, ficam as centenas de crianças que querem e precisam de uma família onde apenas o Amor interessa.
eu sempre tive muita dificuldade em eleger o meu deputado favorito – já sei – chama-se Montenegro e é colossalmente negro e pelos vistos adora crianças e é dos mais inteligentes a discutir como minimizar os seus problemas que, a ser como querem, deixam de ser problemas para passarem a drama