Como se cria um novo país? Não faço a mínima ideia. Mas o senhor Vit Jedlicka sabe e encontrou a solução perfeita para os tempos conturbados que vivemos: decidiu criar o seu próprio país.
À procura de reconhecimento oficial entre os seus pares europeus, a Republica Livre de Liberland estende-se ao longo de 7km2 de um pedaço de terra que aparentemente ninguém reclama, na margem ocidental do Danúbio, entalado entre as fronteiras da Croácia e da Sérvia. Já tem Constituição, escudo, bandeira e hino. Só lhe falta mesmo existir.
E eles estão a tratar disso. Existe um site do novo país, onde podemos consultar a legislação existente (apesar de ainda estar em processo de tradução), preencher um formulário para requerer cidadania liberlandêsa ou consultar uma série de outras informações úteis sobre esta “experiência”. Saliente-se que, no caso de existir um histórico criminal ou de ligação a partidos extremistas, nomeadamente comunistas ou nazis, a cidadania desta coisa ser-lhe-á imediatamente negada. Já a propriedade privada é considerada intocável e a liberdade económica dos seus cidadãos um valor supremo, constitucionalmente protegida por mecanismos que limitam os poderes dos políticos e a colecta fiscal. Um paraíso neoliberal?
Segundo o site oficial, percebemos que, apesar de não existir, Liberland é já um Estado soberano e Vit Jedlicka o seu auto-nomeado presidente. Até porque não devem lá estar muitas mais pessoas e alguém tinha que mandar. Pena que mais neoliberais não sigam o exemplo deste checo e criem os seus próprios estados onde os impostos possam progressivamente desaparecer, as empresas privadas possam abertamente controlar tudo sem qualquer tipo de constrangimento ou necessidade de instituições de arbitragem à lá TTIP e onde todos os adeptos da selvajaria financeira se possam canibalizar uns aos outros até que a morte ou a indigência os separe.
Começa bem este Liberal. Ou a terra era de ninguém (conceito inexistente) ou o homem já começou a gamar … Sete Km2, não é muito, mas não há dúvida que se trata de uma conquista liberal tal como são, por exemplo, os impostos…
Muito bem dito. Onde já se viu, quererem fugir do socialismo. Isto no tempo dos paraísos comunistas é que era bom. Aliás, quando eles se arrependerem da experiência do canibalismo ultra-neo-liberal têm Albânia logo ali ao lado, onde darão apreço e carinho a Hoxha. E sai um beijinho ao João José Cardoso, esse indígena da intelectualidade, que embora não assine o artigo, perfilha do mesmo amor por Hoxha.
Senhor Pires onde é que leu aqui algum elogio ao comunismo ou à Albânia? Alucinou? Ou é apenas mais um pateta que vive de generalizações idiotas?
P.S. Se quiser declarar o seu amor ao João José Cardoso experimente fazê-lo num artigo que seja do seu ídolo. Partilhamos o nome e alguns pontos de vista mas não somos a mesma pessoa. Ah, já me esquecia, o senhor Pires é um pateta que vive de generalizações idiotas.
E o senhor tem ali ao lado o paraíso Húngaro, futuro modelo da UE, porque não vai para lá viver a sua liberdade?
Chama-lhe parvo, que o é mas por outras razões. Ia agora sair do armário num texto meu. Tem-no largo, e claro que tem medo.
somente mais um.. anti.. há muitos em Kiev,, agora os naziSS são “democráticos”..cof, cof…
Conheces o senhor Pires JJC? Será da família do Pires de Tremoços?
Não é caso único. Em Portugal também temos o Principado da Pontinha que proclamou a sua independência no ano 2000. Tem como sistema politico a Monarquia, e tem o euro como moeda.
Na Dinamarca temos a Christiania que fica dentro da própria capital.
Na Alemanha nos anos 70 também houve uma tentativa de proclamação de um estado independente da Alemanha, não me lembra agora o nome que foi arrasada pelo exercito.
Nos EUA também exit«ste actualmente um estado independente com moeda própria e tudo, mas não tenho noticias de como estão a correr as coisas.
cumps
Rui Silva
comunistas é extremista, estão a gozar só pode.