Morreu Manoel de Oliveira.
Que se lixem as eleições?
Foto@Dario Silva
Seguindo a linha eleitoralista que tem marcado a actividade recente do PSD, que longe de se estar a lixar para as eleições se vai desdobrando entre anúncios de programas de impacto residual (mas muito interessantes no que à propaganda diz respeito), operações de charme junto de empresários, assegurando ser capaz de ganhar as próximas eleições sem recorrer sequer ao táxi do Capelo Rego, e piscadelas de olho ao contribuinte, a quem não revela ainda o próximo programa de governo apesar de deixar escapar a intenção de reduzir impostos, Maria Luís Albuquerque continua em grande forma, no humor como na hipotética corrida para suceder a Passos Coelho.
Respect
Por alguém que jamais deixou de exercer a sua actividade. Já centenário, nunca tinha planos para um filme apenas, pelo contrário, o que nunca lhe faltavam eram projectos futuros. Mesmo que não seja um entusiasta da sua obra, sempre tive grande admiração e respeito pelo cineasta, sua forma de ser e estar. Obrigado pelo legado que nos deixa. R.I.P. mestre…
O jardim tem um Alberto
Alberto João Jardim não está politicamente morto; está é mal enterrado. Há pouco, perante a possibilidade de o Tribunal Constitucional promover uma recontagem (apoiada, agora, por quase todos os partidos), proferiu declarações absolutamente lamentáveis, abrindo guerra à CNE – com argumentos que visam colher nos habituais fans e fazer reviver o seu estilo “agarrem-me que me vou a eles” -, tentando fazer dela “bode expiatório” e propondo a sua extinção.
Assim, procura distrair os incautos do verdadeiro problema que é o das chapeladas a que certas mesas não resistem, se se julgarem impunes. Com isso, embaraça o seu próprio partido – se é que tal coisa, para ele, existe – já que este, com compreensível habilidade, subscreveu o pedido de recontagem ao TC promovido pela CDU. Jardim é o emplastro político que quer continuar a assombrar-nos a todos, incluindo os seus próprios apaniguados. Eles que tratem do assunto. Nós, para esse peditório, já demos.
Tinha 121 milhões de euros de dívida no BES
e continua a aguardar que o Novo Banco proceda à “regociação da mesma“. Falar sobre os 14 milhões que deu a Ricardo Salgado é que não lhe apetece muito. Ele está doente e só sai mesmo para cortar o cabelo.
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