“Multipliquem-se”, disse ela

marialuisalbuquerqueLuís Manuel Cunha

Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: “Crescei e multiplicai-vos”. A transcrição pode ser lida no Livro de Génesis do Antigo Testamento.

E pôde ouvir-se a semana passada da boca de Maria Luís Albuquerque, a ministra das Finanças. A senhora começou por afirmar, num colóquio qualquer organizado pela JSD, que o país tem os cofres cheios, supõe-se que de euros. É certo que estava a falar para débeis mentais que são hoje os espermatozóides que darão origem aos marcos antónios costas de amanhã.
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Posição da APP sobre a decisão de homologação de um novo Programa de Português para o Ensino Bás

appAPP (Associação de Professores de Português)

O Despacho 2109/2015, de 27 de fevereiro, determina que será concluída uma nova proposta do Programa de Português para o Ensino Básico, a ser colocada à discussão pública ainda durante o mês de março de 2015. Este documento visa agregar o Programa de Português de 2009 (PPEB) com as Metas Curriculares (MC) de 2012, procurando constituir-se como “um documento único perfeitamente coerente”, introduzindo “os eventuais reajustamentos mínimos indispensáveis” que não obriguem à adoção de novos manuais.
O Despacho autojustifica-se com “os resultados positivos” que teriam sido verificados em sala de aula, “conforme as consultas efetuadas junto das escolas e análise dos respetivos resultados da avaliação dos alunos” e com os “muitos testemunhos sobre a pertinência da entrada em vigor das Metas Curriculares”.
Como é possível chegar a estas conclusões? [Read more…]

França Central

camiao_europa

Quer comprar o seu lugar no céu?

A Igreja Universal do Reino de Deus tem a solução para si. Basta que pague o devido dízimo aos pastores devidamente credenciados para o efeito, que autenticarão e assinarão a sua escritura com sangue do incontornável Cordeiro de Deus, criando assim um vinculo contratual entre si e o Criador. Um “contrato de fé” que é a sua nova escritura de uma propriedade celestial. Depois é esperar que o senhor da foice o venha buscar e desfrutar de uma confortável estadia na eternidade. Caso algum representante da Igreja Católica da Idade Média apareça para cobrar direitos de autor, por favor contacte os Gladiadores do Altar. Caso pretenda um upgrade com 40 virgens, por favor dirija-se ao norte do Iraque e contacte o Estado Islâmico. AK-47 e explosivos não incluídos.

P.S. Isto NÃO é uma brincadeira de 1 de Abril.

Eleições da Madeira

ONU vai enviar observadores internacionais para acompanhar recontagem de votos na Madeira.

Balbúrdia no ministério das finanças

“Verifica-se haver um grande número de empresas privadas com permissão de acesso a dados contributivos, algumas das quais apresentam números francamente excessivos de utilizadores, das quais se destacam a Accenture com cerca de 120 utilizadores, a Novabase com cerca de 90 utilizadores e a Opensoft com mais de 60 utilizadores.” A este propósito, a CNPD nota que, da lista de 33 utilizadores que acederam aos fiscais dados de Pedro Passos Coelho (segundo um documento feito no âmbito de uma auditoria interna), “três são claramente utilizadores externos”.

Para além das empresas subcontratadas para o desenvolvimento e manutenção dos equipamentos e sistemas informáticos, contam-se também entre os mais de dois mil utilizadores externos “os estagiários ou os tarefeiros contratados pelos serviços de finanças” e, de acordo com uma definição no rodapé do documento, “administradores de bases de dados e ainda funcionários da AT a prestar serviço num segundo local”. [P]

Depois do achincalhamento do sr. Núncio sobre o pessoal da AT, fazendo-os passar por coscuvilheiros e da sr.a Maria Luis lavar as mãos como Pilatos, qual é exactamente a base com que os responsáveis políticos ainda ocupam o lugar no pote? Tudo isto é demasiado mau para passar em claro, desde a lista feita à medida para proteger o chefe, passando pelo descontrolo geral no acesso aos dados fiscais e terminando nos sucessivos ditos e desditos por parte de quem é nomeado para ter e exercer responsabilidade política.

É caso para se perguntar, especialmente hoje, se já chegámos à Madeira.