“Incompetência do Governo não pode encontrar justificação na meteorologia”
“Sabemos que as condições meteorológicas constituem uma variável importante no número de ocorrências de fogos florestais, mas não é legítimo responsabilizar apenas as condições meteorológicas como o Governo está a tentar fazer”, avançou. Para o dirigente bloquista, “a incompetência do Governo não pode encontrar justificação na meteorologia”.“Sabemos que a região sul da Europa e Portugal têm condições da floresta e meteorológicas propícias para a deflagração de incêndios, mas compete a um Estado competente colocar um dispositivo no terreno que permita contrariar os efeitos, tanto ao nível do ataque directo como da prevenção”, salientou o membro da comissão permanente do Bloco.“Não se conhecem deste Governo políticas florestais nem políticas de prevenção para a florestas”, acrescentou, sublinhando que, pelo contrário, o executivo tem apostado na liberalização do eucalipto e no ataque aos baldios, com a recente revisão da legislação.
Agora sim tive a confirmação da farsa deste blogue. Esta notícia é de 2015!!!! Para além de frases vazias e demagogia, o bloco ainda não disse nada sobre os incêndios de Pedrogão Grande. E não me venham com tretas, mas o bloco pertence ao Governo, portanto também têm o cu na agulha!
Ironia, já ouviu falar?
Este post procura precisamente registar a hipocrisia do Bloco de Esquerda. Se seguir o link, aparece lá PSD/CDS na primeira linha.
É preciso explicar tudo?
Sim, já ouvi falar. E você?
Sigo este blogue há algum tempo e tem um histórico de teorias de conspiração contra a “direita”, daí o meu comentário.
E sim, tem de explicar tudo.
Isso depende da perspectiva. Eu sou votante do Bloco de Esquerda, mas isso não me impediu de escrever um post a denunciar a hipocrisia do Partido.
Há 2 dias, acusaram-me de fazer com que este blogue se pareça cada vez mais com o Observador.
Ó José Carlos, assuma lá que entrou com excesso de velocidade, não viu a curva (a ironia) e, sob o efeito da “força centrífuga” do seu raciocínio instintivo, despistou-se!
Se da próxima entrar mais devagar, conseguirá vislumbrar a intenção do autor.
Mas qual é a contradição? Claro que a incompetência, a incompetência dos sucessivos governos enquanto representantes do Estado, e a sua total inércia e complacência no ordenamento florestal são os grandes causadores, aliados a fenómenos extremos mas que tendem a ser comuns,, são os grandes culpados desta catástrofe. E o BE estará na AR para dizê-lo novamente, alto e a bom som.
Não vale a pena traduzir tudo em BenficaxSporting como é hábito em Portugal. Como se alguém tivesse solução para tudo. Como se o inimigo fosse sempre o outro. Uma maneira barata de deixar de fazer um exame de consciência. O problema dos Incêndios é uma tradução do abandono rural, do abandono em que se encontra boa parte do interior do país. É um problema complexo para o qual ninguém pode ter soluções imediatas e exige uma estratégia de desenvolvimento a criar. É dentro dessa estratégia que pode haver discussões políticas. Mas antes é necessário que haja a estratégia, e essa ninguém a tem. Muitos dos proprietários dessas florestas abandonadas são emigrantes. Vamos expropriá-los? O que fazer à luz do aquecimento climático? Alguém tem respostas para estas perguntas? Respostas de direita e de esquerda? Chega de indigência intelectual transformada em discussão política.
Este post contraria tudo aquilo que o Aventar critica na comunicação da Extrema Direita Radical que põe notícias do passado como se fossem actuais.
Mau post, muito mau!
Concordo que não é muito honesto usar esse expediente, sem deixar clara a data da citação. É sempre a mesma vontade de dividir e não de considerar todos os argumentos para chegar a verdadeiras soluções para os problemas que enfrentamos. O abandono do campo vem desde os anos 60, com a emigração em massa, para além de ser uma tendência histórica. Foi agravado com a política agrícola europeia, e com a crise recente. Não é culpa nem da esquerda nem da direita ou se quiserem de ambas. Mas a política da culpa não leva a lado nenhum, é um reflexo cultural/religioso adverso ao desenvolvimento. Uma política para o interior deveria ser um desígnio nacional, acima dos partidos, acima dos poderes de meia dúzia de pacóvios. Parte da solução poderia aliás advir da fixação de populações imigradas, e do desenvolvimento de atividades como o pastoreio para fabrico e inovação no setor de queijos, uma atividade que poderia ter bastante sucesso à exportação não fossem as quantidades irrisórias fabricadas em Portugal e a falta de personalidade própria da maioria dos queijos portugueses. Sendo que o pastoreio poderia ajudar a desmatar as florestas. Mas claro que isso é uma gota d’água numa problemática muito mais vasta, e que é sobretudo florestal.
Bem, senhores do blog Aventar, escusavam de omitir que o texto é de…2015.
Qual é a ideia? Santificar o bloco?
Bah!…
Pois, os incêndios são todos iguais com as mesmas causas…
Existe aqui, qualquer coisa que me esta escapar… Mas BE/UDP, não esta no apoio (AR) ao governo do PS do Costa?! Será que estão a fazer propaganda eleitoral para dia 1 de Outubro.. A ser assim a CNE tem que ver isso?!!!
Ahg, apoiam o Governo. Então a hipocrisia está explicada… e perdoada.
“tem apostado na liberalização do eucalipto” com a consequente destruição dos ecosistemas,e finalmente o abandono das terras…então,como é,os bichos,os humanos,as variedades de plantas,fazem falta,ou isto é só mesmo negocio(meu,meu,meu) tipo coutadas de caça,ou celulose?
Muito mal o bloco a demagogia nso abandonou o discurso politico bitaites para entreter militantes
Um excelente artigo, sem espinhas…
(…)”Há mais de 40 anos que, ano após ano, quando o país arde, lá vêm os sucessivos governos que à vez, sozinhos ou coligados – e relembro que, praticamente todos os partidos do “arco parlamentar”, passaram pelos bancos do poder – , e assessorados por um batalhão de “especialistas” de tudo e mais alguma coisa, afirmar, por um lado, que a culpa foi dos incendiários ou da natureza e, por outro, que agora, sim, irão ser tomadas medidas na direcção certa que, segundo todos eles, é a prevenção.
Porém, ano após ano, o quadro não só se mantém como se agrava. E, a forma de entreter o povo e iludir o fundo das questões é sempre a mesma: a protecção civil não funcionou como devia, os bombeiros manifestam uma profunda descoordenação e falta de meios, etc.
No entanto, a verdade é que, enquanto para a burguesia for mais rentável “combater” os fogos do que preveni-los, os incêndios serão uma chaga com a qual os camponeses pobres e envelhecidos, primeiro, e o povo em geral, depois, se terão de confrontar.
Uma autêntica máfia organizou-se em torno daqueles que podem ter influência e poder e o negócio de equipamentos e meios para bombeiros floresce como poucos sectores da actividade económica no nosso país. Como floresce o negócio das celuloses que impuseram o eucalipto – uma árvore oriunda da Austrália – no ordenamento florestal do nosso país, estando-se completamente nas tintas para o facto e a circunstância de, quando ocorrem incêndios, as projecções das folhas e casca destas árvores atingirem projecções de 500 e mais metros!
Num país em que o processo de acumulação capitalista não chegou a uma grande área da sua estrutura agrária, onde pontifica o minifundio e a dispersão habitacional, onde o campesinato pobre, imediatamente a seguir ao 25 de Abril de 1974 não compreendeu – e até rejeitou – que a única aliança que permitiria assegurar o seu futuro era a aliança com a classe operária, aceitando o programa de colectivização dos meios de produção e a mecanização e modernização da agricultura, os incêndios vão produzir o efeito que os caciques locais induziram a estes camponeses quando lhes diziam que os comunistas – para além de comerem criancinhas ao pequeno almoço – lhes queriam roubar as terras.
Claro que, quando refiro o programa defendido pelos comunistas para o sector da agricultura e pela defesa da aliança operário-camponesa, não me estou a referir ao PCP que há muito abandonou este programa revolucionário.
Vejamos! Quando o governo do PS, secundado pelas suas muletas do PCP/BE/Os Verdes, que deveria tutelar a política de ordenamento florestal, vem afirmar que o Estado é detentor, “somente” de 3% da área florestal e, simultaneamente, vem dizer que, num futuro próximo, vai propor e fazer aprovar na Assembleia da República, legislação que visa, num primeiro momento, reprimir e multar quem não proceda à limpeza da mata e acessos e, num segundo momento, caso essa repressão e imposição de multas não tenha sucesso, imporá a expropriação da propriedade dos “infractores”, o que é que esta ameaça representa?!
Representa que o poder está a dar uma indicação clara de que está disposto a dar, de facto, um primeiro, mas grande passo, no caucionar de um roubo que, afinal, não serão os comunistas a praticar, como afirmavam em 74 os caciques locais, mas sim aqueles que visam facilitar a acumulação capitalista nos campos e transformar o minifundio em grandes propriedades onde, ao invés da economia de subsistência, se pratique uma agricultura extensiva e intensiva, incluindo a florestal.
Ao fim de 40 anos de abandono e traição dos camponeses pobres do país, pensa a burguesia aproveitar a enorme tragédia de Pedrogão Grande, para escamotear que foi por sua acção e vontade que os campos sofreram o abandono que hoje se regista. O campesinato pobre e os assalariados rurais, que representavam mais de 20% da população portuguesa em 1974, não representam mais do que 2 a 3% da população actual!
Ora, foi este abandono, foi este estrangular da agricultura, agravado pela adesão de Portugal – primeiro à CEE e depois à UE – a uma comunidade europeia onde os interesses dos grandes agricultores – sobretudo franceses – determinaram uma política de “quotas” que estrangulou definitivamente a exploração agrícola no nosso país, provocou um êxodo da juventude dos campos para a cidade e para a emigração e promoveu o envelhecimento da população dos campos.
Só uma política democrática e patriótica pode garantir um novo paradigma para a agricultura e a independência necessária à sobrevivência deste sector, para que contribua para um Portugal livre do garrote da dívida e do euro”
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Publicada por Luis Júdice à(s) 09:16
Por favor , o “campesinato’ abandonou o campo a salto para se salvar da miséria. Querer perpetuar a miséria não seria a solução certamente. Muito menos ocupar o território abandonado com eucaliptos liberalizado e incentivados por sabe se lá quem…
O melhor é só ficar com o Algarve, Alentejo, Serra da Estrela, Minho e obviamente toda a costa O resto, os espanhóis que paguem os bombeiros, não presta para nada.
Bem me queria parecer que a culpa dos incêndios é da burguesia monopolista, ó Sr. Luís Júdice. Agora confirmei.
Aqui vai a resposta! E já agora, faça um esforço, para que não seja mais um hipócrita:(…)
“Ora, foi este abandono, foi este estrangular da agricultura, agravado pela adesão de Portugal – primeiro à CEE e depois à UE – a uma comunidade europeia onde os interesses dos grandes agricultores – sobretudo franceses – determinaram uma política de “quotas” que estrangulou definitivamente a exploração agrícola no nosso país, provocou um êxodo da juventude dos campos para a cidade e para a emigração e promoveu o envelhecimento da população dos campos”!
Publicada por Luis Júdice à(s) 09:16
Luís Júdice. Eu acredito que a CEE e a UE não ajudaram a agricultura portuguesa. Porém não creio que esse fator tenha sido determinante. Há 40 anos que estamos nisto e quase nada foi feito. Vá ao Pingo Doce: não há uma ameixa portuguesa, nada, tudo espanhol. Este país tem umas elites miseráveis, incultas, brutais, e uma estrutura agrária baseada num mini-latifúndio que não leva a nada, de gente que não sabe mais fazer nada e contrata uns miseráveis ucranianos para apanhar a azeitona, ou deixa a azeitona na árvore porque não vale a pena apanhar. Tudo não é culpa da Europa. Se a modernização não começar daqui de dentro é claro que não virá de fora. Nós não temos nem capitalismo, temos uns milhões de gajos muito deles a morar fora que herdaram 100 m2 de terra em casa do diabo: onde se vai com isso? A maioria não percebe nada disso sequer. Agora quem fazer uma reforma em 15 dias. Deixe-me rir. Não dá nem para fazer compotas.
Aqui vai a respsta:(…)”Vejamos! Quando o governo do PS, secundado pelas suas muletas do PCP/BE/Os Verdes, que deveria tutelar a política de ordenamento florestal, vem afirmar que o Estado é detentor, “somente” de 3% da área florestal e, simultaneamente, vem dizer que, num futuro próximo, vai propor e fazer aprovar na Assembleia da República, legislação que visa, num primeiro momento, reprimir e multar quem não proceda à limpeza da mata e acessos e, num segundo momento, caso essa repressão e imposição de multas não tenha sucesso, imporá a expropriação da propriedade dos “infractores”, o que é que esta ameaça representa?!
Representa que o poder está a dar uma indicação clara de que está disposto a dar, de facto, um primeiro, mas grande passo, no caucionar de um roubo que, afinal, não serão os comunistas a praticar, como afirmavam em 74 os caciques locais, mas sim aqueles que visam facilitar a acumulação capitalista nos campos e transformar o minifundio em grandes propriedades onde, ao invés da economia de subsistência, se pratique uma agricultura extensiva e intensiva, incluindo a florestal.
Ao fim de 40 anos de abandono e traição dos camponeses pobres do país, pensa a burguesia aproveitar a enorme tragédia de Pedrogão Grande, para escamotear que foi por sua acção e vontade que os campos sofreram o abandono que hoje se regista. O campesinato pobre e os assalariados rurais, que representavam mais de 20% da população portuguesa em 1974, não representam mais do que 2 a 3% da população actua”l!
Publicada por Luis Júdice à(s) 09:16
Mim agradecê-los para o convite de amigo.
Sou agente comercial do serviço a Europa Investir.
Ser-vos Homem, Mulher, Jovem, Particular ou Pessoais.
Faço-vos parte desta boa notícia da proposta do Grupo Finança a Europa investir. Procura de financiamento de crédito para realizar vossos
projetos ou para criar a vossa limpa pequenos empresa vossos sonhado ou procura de crédito para construir a vossa casa, pagada as vossas dívidas e outro. Tenho a dizer-vos que a Sra. Valentine Mensah Directrice do serviço a Europa Inverter, está disponível a atribuir-vos o montante de crédito que vocês. Mim vocês recordação que o montante de crédito atribuído é de 2.000€ a 45.000.000€ e o período de reembolso é de 06 meses tem 20 anos e a taxa de interesse é de 3,5% tem 4% de acordo com o montante sobre todo o período de reembolso e este financiamento de crédito é atribuído todas as à pessoas que têm um projeto à realizado ou todos os situação à gerido com o crédito e capaz de poder reembolsado o crédito. Para todos os pedidos, enviados exatamente o vosso endereço correio eletrónico, o vosso número de telefone, o montante de crédito da vossa escolha, o período
reembolso para que um pessoal ou o perito contabilístico do serviço a Europa Investir, tome contacto telefónico com vocês para saber a vossa necessidade ou a vossa situação sobre a oferta do crédito ou escreva ao endereço email:
para mim a coisa é simples; eu tenho uns campitos mas são meus, não venham cá meter o bedelho na iniciativa privada. planto o quiser e como quiser. se arder o problema é meu mas, se vocês quiserem vir apagar o incendio, venham.
é um pou
co assim como nos bancos