Não é tão mau como pensava. É pior. Muito pior.
O caso Sebastião Pereira
Há bordões que são repetidamente usados na política, num exercício de fornecer argumentos à retórica. Passando por alguns exemplos, lembro-me dos socialistas (ou os xuxas, como lhes chamam) só saberem gastar o dinheiro dos outros (como se não estivéssemos a pagar os desmandos da banca privada). Vem-me à memória os bafientos salazaristas da direita (como se a esquerda fosse um paraíso sem perseguições políticas). Ocorre-me a eficiência do privado, comparativamente à da gestão pública (fazendo tábua rasa da crua realidade de as empresas que foram privatizadas não terem melhorado os serviços, nem terem baixado os preços). Outro chavão que se ouve amiúde é que a esquerda é mestre na propaganda e no controlo da comunicação social (sem se referir a máquina “Maria da Luz” e passando uma esponja sobre o controlo accionista dos media). A lista poderia crescer bem mais e só vou acrescentar mais um exemplo para balancear, recordando o argumento da ética republicana (como se o escândalo das nomeações e da promiscuidade nos negócios não fosse igualmente forte entre os socialistas). Retirando os óculos partidários, vemos que o modus operandi é semelhante, independentemente da cor política.
Acho muito bem!
“PCP quer que o Governo explique escolhas para a Anacom“. Há coisas que têm que ser como água e azeite.
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