O suicídio da extrema-esquerda ou quando o “verniz” é de má qualidade…

Lembram-se daqueles princípios que a extrema-esquerda gritava histérica como se fossem a única razão de vida que eles tinham, género a “auto-determinação” dos povos, a “não-ingerência” das potências, o respeito pelas “deliberações populares”, etc. Pois, já naquela altura soava a falso. Obviamente não os princípios que esses são inatacáveis, mas a forma como eram freneticamente apregoados. O evidente tom “falsete” indiciava o pior. E agora, caíu a máscara. Nunca, mas mesmo nunca aqueles princípios significaram o que quer que fosse para a extrema-esquerda. Eram apenas argumentos vazios (para eles) que usavam quando lhes dava jeito.

Se realmente aqueles valores lhes fossem essenciais ou mesmo apenas relevantes, a extrema-esquerda tinha na invasão da Ucrânia a ocasião perfeita (desculpem a palavra escolhida) para liderar uma reacção justa e unânime. Mas não. O preconceito ganhou. Entre a humanidade e o ódio, este prevaleceu. Entre a mais básica solidariedade pelas vítimas e o facciosismo, este predominou. A fútil aversão aos EUA, à  NATO e até à UE é-lhes muito mais fundamental. 

A extrema-esquerda não existe enquanto solução. A extrema-esquerda existia enquanto repositório de inimigos quase todos sem sentido. Cervantes podia ter escrito sobre eles se os tivesse conhecido. E não seria nunca tão tolerante quanto foi com D.Quixote. Porque entre o ser humano prostrado em sofrimento e os “moinhos de vento” que eles imaginam colossais e provocadores, escolherão sempre aquilo que sempre os motivou: o ódio. 

Comments

  1. POIS! says:

    Pois foi!

    Mas o pior, o pior, foi a extrema-esquerda, na sua loucura Putiniana, no seu ódio à NATO, ter violado o embargo de armas à Federação Russa após a anexação da Crimeia.

    Sim, uma Internacional esquerdeira clandestina, recolhendo fundos através de “crowdfundings”, vendeu milhões de euros de armas ao Putin.

    Diziam eles que ele nunca seria capaz de as usar.. E que era mauzinho, mas só para os russos.

    Países liberais, como a Alemanha, a República Checa e a Eslováquia, bem se esforçaram por abrir os olhos à malta. Em vão!

    Agora apressaram-se a pedir a Putin que devolvesse as armas. É o que ele tem estado a fazer, e com estrondo!

    É para que aprendam a lição. Criminosos!

  2. Ernesto says:

    “Obviamente não os princípios que esses são inatacáveis, mas.. ”

    Concordo em absoluto, mas para mim não são só inatacaveis agora que dá jeito. São inatacaveis na Catalunha, são inatacaveis no Iémen, são igualmente inatacaveis na Palestina, no Iraque, no Curdistão, na Somália, no Tibete, no Afeganistão, na Líbia, na Síria, etc..

    São igualmente inatacaveis os direitos de jornalistas não serem cortados às postas e dissolvidos em ácido por exemplo! Ou lembra se de alguma sanção forte contra a Arábia Saudita por parte da Nato? Deve ser por ser uma organização de extrema esquerda!!

    Mas como pimenta no cu dos outros é refresco…

  3. balio says:

    Infelizmente, não foi somente o verniz da extrema-esquerda que estalou.
    O verniz das auto-proclamadas “democracias liberais” também estalou.
    Puseram-se a fazer sanções contra a Rússia, a censurar meios de comunicação russos, a cancelar espetáculos em que participavam russos, etc. Dessa forma violando grosseiramente todas as liberdade que gloriosamente proclamam.

  4. POIS! says:

    Pois, mas uma coisa em que não me revejo…

    É nessa do ódio à NATO. Como é que se pode odiar uma coisa tão podre de boa, meu deus!

    Tá bem que envelheceu um bocadinho, mas tomou umas hormonazitas e está um espanto!

    Como é que um gajo pode estar contra a NATO, carago?

    Não parece, mas eu não tenho nada contra. pelo contrário. Acho até que cada português devia ter uma NATO.

  5. Paulo Marques says:

    Tanta coisa para justificar o ódio que já tinha, e que lhe dirige a vida. Bom, ao menos é mais directo que outros.
    Estranho é que ainda ninguém associe a NATO à paz e a UE à liberdade e prosperidade, mas, é pá, viva o ódio do bem.

  6. Paulo says:

    Pois de Liberdade eztavamis repletos quando aderimos, certo o Salaxar era rambem um freedom fighter