A ancestral arte das sombras chinesas feitas com as mãos, é fascinante. O saber usar as mãos à contra-luz para se obter uma forma de algo tão distinto das mãos em ofício, seja um porco, um cisne, um cão ou um homem de chapéu, desperta não só o imaginário como aguça a nossa capacidade de percepção.
Ora, parece que António Costa tem sabido aplicar esta arte oriental à prática governativa.
O mais recente exemplo, e que melhor espelha esta fina arte de iludir, reporta-se ao tão propalado apoio ao pagamento das rendas habitacionais, como medida social para debelar os efeitos da inflação e da perda de poder de compra. Foi notícia de primeira página, abertura de noticiários, holofotes, palanque, gráficos e tudo mais.
Posteriormente, foi aprovado o DL 20-B/2023, de 22/03, que, segundo o Portal do próprio Governo, estabelecia o seguinte regime de acesso:
Parecia ser linear, a interpretação do artigo 4º daquele DL 20-B/2023, de 22/03. Parecia. Pois, segundo a notícia de hoje do “Dinheiro Vivo”:
Ao que parece, como sempre, é uma questão de interpretação da Lei.
Aliás, é sempre uma questão de interpretação. Seja porque alguém distorceu, seja porque somos todos burros e não sabemos interpretar o que nos foi dito.
E, isso, aplica-se tanto ao Governo como à Presidência da República, pois “afinal” a TAP não tem de ser companhia de bandeira tão nacional como as caravelas dos Descobrimentos; “afinal” o IVA de 0% faz diminuir o preço dos bens de primeira necessidade; “afinal” uma maioria requentada não é uma maioria desgastada; “afinal” os ramos mortos não são o Galamba; e por aí fora.
“Afinal” – e esta palavra, “afinal”, é cada vez mais recorrente na nossa política, porque a ilusão impera e a certeza é um luxo -, há tanta coisa que parece ser o que não é, que é cada vez mais difícil perceber o que as coisas, realmente, são.
Porque, no fundo, é como se num teatro de sombras chinesas, víssemos a silhueta de um coelho, para, depois, a pouco-e-pouco, com a luz a perder intensidade, as mesmas mãos fizessem um pirete.
A palhaçada do costume. Primeiro anunciam-se medidas para dar direito a notícias, aberturas de telejornais, entrevistas e todo o habitual arsenal de propaganda governamental. Depois, após deixar a poeira assentar, corta-se de fininho, e deixa-se umas meras migalhas.
Tem sido sempre assim – é um “modus operandi” típico do Costa e do seu regime. Não sei de que se admiram. O que é lamentável é ver que as pessoas não se revoltam e não forçam a saída desta gente de uma vez por todas.
Claro que se revoltam, só sabem é que está longe de ser um problema de Costa. Ali o senhor que espera que o poder lhe caia no colo é outro, ou a associação de betos a tentar vender que o problema são os impostos que as pessoas não pagam. Como qualquer mudança de fundo é impossível e irresponsável, sobram os putos a atirar fezes para todo o lado, pode ser que não seja tudo a sério.
Nada disto é novo, nada disto é exclusivo da província, mas a solução continuam a ser vibes e trocar de porcos de vez em quando.
Todo um cenário de mentiras e faz-de-conta para não garantir que quem é inquilino ou paga a renda e conserva o arrendado ou vai para a rua e indemniza, expedita e seguramente.
A partir daí podem regulamentar-se as rendas.
– O valor da renda é rendimento, com referência ao juro no mercado, do valor do prédio no mercado, considerados os custos de manutenção não a cargo do inquilino.
– O valor da renda é capitalizado com referência ao juro no mercado e à inflação no imobiliário/construção, para determinar IMI, IRS, com ou sem eventuais benefícios.
Mas a cambada não prescinde do revolucionário gozo de parasitar a propriedade alheia!
Pis claro!
Atenção Governo! Apliquem depressa a Fórmula de Menos e depois ele deixa-vos regulamentar as rendas.
Vá lá depressa ou ele arrepende-se! Seria fatal para vocês!
Tenham cuidado, que o Menos já foi convidado para Ministro de Tudo e Mais Não Sei Quê do futuro governo do Venturoso Quarto Pastorinho que, já se sabe, vai ter o veterinário a Ministro da Saúde, o Matathá na Educação, o lider parlamentar como Ministro da Pecuária e Touradas, a rapariga deputada a Cardeal Patriarca e o Montenegro a porteiro do Palácio de São Bento!
Não digam que não foram avisados!
Pois deixa-te de “Troll”ices,
Que sejas um ignorante encartado é um problema teu, agora que dites “troll”ices para enganar quem lê o Aventar isso é próprio de um avençado do rato.
Mas para não faleceres burro de todo, sempre te digo que numa renda paga pelo inquilino num contrato de arrendamento normal, o senhorio paga 28% dessa renda ao Costa, mais IMI, mais condominio, mais seguro, mais solicitador ou advogado, mais obras …
É o que dá ter um mestrado sem estudar!
Não percebeste a ponta de um corno, o que é próprio de abstencionista.
JgMenor
Estou como o outroque dizia
Ha 5 anos que sou padre e 4 que rezo missa e nunca tinha lido uma coisa mais certa
Os abs´témicos são assim. Bem fazia o Cerejeira para beber umas ginginhas pela surra. E dizem que o Botas também não recusava, não fosse ele Beirão.
Mas enfim. De vez em quando escreves coisas certas
É pena ser só nos anos bissextos
A bem da Nação
Carlos Almeida
Pois cá está!
O Asno Abstencioneiro volta a atacar, livre que está da obstrução à cloaca que o vinha atormentando. Pela produção comentarial demonstrada, a cirurgia que o livrou do problema foi um sucesso. Parabéns ao cirurgião.
E volta ao tal do “mestrado sem estudar”, que inventou não sei onde…
Que Vosselência era um asno já tínhamos todos percebido. Que o queira demonstrar em cada comentário, será talvez um excesso de zelo.
Vosselência atribui-me um mestrado? Pois, por favor, diga quando está disponível para me mandar o diploma. Nunca tirei nenhum mestrado, por isso fazia-me jeito.
Aliás, Vosselência faz gala da burrice extrema. É capaz de me dizer o quanto é que ganharia em me gabar que tinha um mestrado sem estudar?
E mesmo que tivesse feito um mestrado, o que é que interessa se foi a estudar ou não?
Esteja descansado.ó Abstencioneiro, que o único que aqui vai falecer asno é Vosselência.
Obrigado pela “liçãozinha” sobre arrendamento, mas tenho de confessar uma coisa, para ainda maior azar de Vosselência: não tenho nenhum mestrado (nem a estudar, nem sem estudar) mas, por razões de família que não vêm ao caso, SOU SENHORIO de um apartamento.
“Ora vamos lá ver ó Manel…não há que saber, hoje vou nas sardinhas com batatas cozidas e pimentinho assado.
Até porque é o S. João na nossa santa terrinha, como diz o abstunto do Pois.”
Pois … tudo aquilo que aqui refiro foi escrito por ti.
Por exemplo, agora estás a escrever que és senhorio quando aqui já disseste que eras proprietário de meio apartamento.
Para não passares por mentiroso, que o és, deves dizer que és apenas MEIO SENHORIO.
E já agora aproveita para dizer ao imbecil do Carlos na Peida para não se meter na nossa instrutiva conversa, até porque eu dou explicações só a ti, exclusivamente, pela grande amizade e carinho ternurento que tenho pela tua pessoa.
Bjs e boa continuação.
Se ate o JgMenos, que pode ser Salazarento mas não é burro, detectou a sumidade abstéica !
Pois continua Vosselência a marrar a toda a força ó Abstencioneiro!
Como já foi aqui dito, que Vosselência é um asno já tínhamos todos percebido. Que o queira demonstrar em cada comentário, será talvez um excesso de zelo. Mas insiste!
Eu sou, efetivamente, PROPRIETÁRIO de meio apartamento, onde vivo – ainda hipotecado à banca, aliás – e de um outro que está arrendado, o que me confere, e aos restantes co-proprietários, naturalmente, a categoria de SENHORIO(S).
Há alguma contradição nisto? Nenhuma!
Está a ver onde chega a burrice de Vosselência?
Bom, em relação ao Carlos Almeida, Vosselência já assim o tratou noutra altura.
E depois negou! Quando o confrontei, meteu as patas de trás pelas da frente e disse que isso de “Alpeida” (foi assim que o tratou!) até era uma homenagem!
Acho lamentável que Vosselência trate assim uma pessoa que sempre foi correta aqui, só porque não gostou de um comentário. Mas não me surpreende, antes pelo contrário!
Ah!, E já agora, ó Abstencioneiro…
Não sei se também será mais uma consequência da sífilis que o atormenta, mas a linguagem de Vosselência, que sempre foi merdosa quanto baste, está cada vez mais pastosa.
Assim, tipo, a gosma que largam as lesmas, mas para pior. E, em matéria de inteligência, passa-se exatamente o mesmo. Ou seja, está ao nível da da lesma, mas uns furos abaixo.
O palhaço de serviço…
Pois não está!
Procure Vosselência uma urgência do Serviço Nacional de Palhaços, mas não se esqueça de telefonar antes para o “Palhaçada 24” para ser encaminhado ou ainda terá de pagar taxa moderadora.
Depois não diga que não foi avisado.
Ó não, ter o bem mais escasso do mundo protegido pelo completo poder do estado também tem obrigações, o horror!