As infra-estruturas e o fato

I follow Lakoff and Johnson’s definition of a conceptual metaphor as an underlying association that is systematic in both language and thought and explains something new or abstract in terms of something familiar or concrete. Although the focus of my analysis is on metaphor, I also relate to metonymies and similes, which function in similar ways (Lakoff & Johnson 1980 : 36).
Marta Neüff

MÉNÉLAS
Les déesses furent rapides à exiger de toi le prix du sang.
Le fait d’avoir vengé ton père ne t’est-il pas compté?
ORESTE
Pas encore, et pour moi le retard équivaut au refus.
Eurípides, “Électre/Oreste” (trad. Marie Delcourt Curves)

***

Efectivamente, enquanto houver quem ache este salgueiro

melhor do que este,

não há qualquer problema.

Todavia, enquanto houver quem ache que agora facto é igual a fato (de roupa), o problema é grave, pois pode levar a isto:

De igual modo, [Read more…]

Obrigado, Jornal Económico

Pela ortografia que por vezes aparece no Expresso.

***

 

Páginas do barroco (2) – Carlos Seixas

O conimbricense  Carlos Seixas (1704-1742 ) é a escolha para a segunda edição de Páginas do Barroco. Aos 14 anos foi organista da Sé de Coimbra e ao 16 anos partiu para Lisboa, onde foi nomeado organista da Sé Patriarcal e da Capela Real. Crê-se que tenha escrito cerca de 700 Sonatas, apenas tendo chegado até nós cerca de uma centena. As restantes ter-se-ão, possivelmente, perdido no terramoto de 1755. O Concerto em Lá M para cravo e orquestra de cordas, aqui apresentado, constitui um dos primeiros exemplos deste género em toda a Europa. Esta obra já foi apresentada como ilustrativa do “génio criador de Seixas”, dado que, provavelmente, o autor não terá conhecido os concertos para cravo dos seus contemporâneos. É um tema pleno de harmonia, bem ilustrativo do Horror Vacui que caracteriza o barroco. Carlos Seixas, sem dúvida um dos maiores vultos da música portuguesa. Mais informação: Carlos Seixas (1704-1742) – organista, cravista e compositor.