Sean Penn Blues

Sean Penn filming documentary in Ukraine about Russia’s invasion.

Sean Penn está em Kiev a gravar um documentário sobre a invasão russa.

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As Lições de Português do Professor Expresso

Andrew ‘Andy’ Osnard: No paper trail.
— The Tailor of Panama

Domitius Enobarbus: And what they undid did.
Antony and Cleopatra

Avanço por aí
No gelo salgado
O meu hálito derrete
O teu corpo congelado
— Rui Reininho

This is the glamorous life there’s no time for fooling around.
— Lloyd Cole & The Commotions, “My Bag“, Mainstream, October 26 1987 (obrigado, Nuno Miguel Guedes)

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Por aí, leio o seguinte:

Há um discurso por aí que valoriza demasiado os erros ortográficos.

É verdade. Todavia, há outros discursos, como este (a reproduzir este), que os desvalorizam em demasia. Já agora, erros sintéticos?

De síntese? Ou sintácticos? De sintaxe? Ou *sintáticos? De nada?

Pelos vistos, o “por aí” criticado no texto será auto-referencial, pois o Expresso indica mais erros ortográficos do que “outros erros”:  

  • «A Joana foi há escola» é erro ortográfico;
  • «Ele tem uma obcessão por carros» também é erro ortográfico;
  • «É um fato que existem alterações climáticas» é um erro ortográfico;
  • «Eles vêm a dobrar» é efectivamente erro ortográfico;
  • «Derepente a zanga começou» é objectivamente erro ortográfico;
  • «É uma casa portuguesa, concerteza!» é de facto erro ortográfico;
  • «Hádes conseguir escrever um livro» não é erro ortográfico;
  • «Já fizestes os trabalhos de casa?» não é erro ortográfico;
  • «Quero duzentas gramas de fiambre!» não é erro ortográfico;
  • «A polícia interviu naquela confusão que houve na rua» não é erro ortográfico.

Curiosamente, como vimos, o texto em apreço debruça-se sobre [Read more…]

Uma pequena retrospectiva desencadeada por determinada “veracidade dos fatos constantes”

samuel west

Samuel West as Henry V: ‘Upon the king’ (http://bit.ly/24AVtoX)

O, be sick, great Greatnesse,
And bid thy Ceremonie giue thee cure.
Thinks thou the fierie Feuer will goe out
With Titles blowne from Adulation?
— Shakespeare, “Henry V” (Folio 1, 1623)

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Os “fatos constantes” portugueses nasceram em 2012, no Diário da República, mantendo-se actuais e com óptimo aspecto, apesar de indicados (isto é, denunciados) na página 7 de documento entregue na Assembleia da República, em Fevereiro de 2013.

Efectivamente, tivemos “os fatos constantes” quer em  [Read more…]