Almoçaventado

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Venham mais cinco, venham mais cinco. Dez à mesa, à volta dos “ossos”, a caminho de mais um ano de blog. Bom sol condimenta sempre a boa cozinha e hoje está um dia bem soalheiro.
E ao sol estamos tão bem! Acabada a refeição de ossos (salbo seija qu’eu num como dessas cousas), estamos na esplanada do Café Santa Cruz.
Eu ainda propus a Meta dos Leitões, mas como não tem comboio, o Dario não quis.
Sete ilustres cidadãos cumpridores e pagadores de impostos deslocaram-se de Portugal a Coimbra no IC 720. Chegados à tabela, a cidade recebeu-os em ombros e em êxtase…. E depois da doçaria, está na hora de mandar vir uns finos antes que o comboio nos venha recolher.
Uns finos é como quem diz. Há quem ataque uma aguardente, outros um gin, e entre conversas de pé de orelha se fazem cumplicidades ao som de interesses comuns. São sons que se cruzam, entre mistos de fait divers com temas mais profundos, de crenças e filosofias de vida.
Um abraço a quem não pôde vir e outro para os leitores, a razão última de se escrever.

Prova dos Nove, III

400O nojo continua, a pouca vergonha enfuna as velas, como aqui se lembrará neste dia, todas as semanas. Já agora – e sem perder tempo com comentários – importam-se de dar uns calmantes ao Rangel, ou, se for caso disso, reduzir-lhe a cafeína ou os fármacos para emagrecer? É que o homem está alucinado. Tanto, que o Assis até parece diferente do seu parceiro de centralão.

(Nota: deixei de ver este programa , mesmo que em passagem de zapping, desde o longínquo dia em que, passando por ele, ouvi este edificante debate: Constança C.S.: “o PCP tem uma posição sobre…”. Assis, atalhando seco e breve: “não interessa; o PC não passa de uma seita religiosa”. Rangel apressou-se a concordar. Rosas sorriu, encostou-se à cadeira e calou-se. Nunca cheguei a saber qual era a questão da Constança. Mas fiquei esclarecido. Só regressei agora, por não resistir à curiosidade de ver até onde vai o asco comunicacional neste como noutros programas. É por militância cívica, mesmo.)