Mais um prémio para um filme português

Agora, quando não existe sequer política cultural, os filmes portugueses desataram a ganhar prémios internacionais.

Estes filmes resultam obviamente do algum (parco) investimento que se fez no cinema português incluindo, naturalmente, o investimento público.

Há uns anos conheci, num país africano, um fotógrafo italiano que era fã incondicional de Pedro Costa. De Portugal sabia pouco, mas conhecia os filmes todos do realizador e o seu próximo projecto seria vir conhecer o país onde aquelas histórias tinham sido rodadas.

Os filmes portugueses têm hoje uma circulação internacional invejável, especialmente se considerado  o seu custo e os meios envolvidos, funcionando autonomamente como embaixadores do país. Por outro lado, e apesar do seu baixo orçamento, alimentam uma  quantidade considerável de emprego especializado e criativo.

Até por isso, compreende-se mal o autismo de Passos Coelho e a ausência fantasmática  de Francisco José Viegas.

Se em relação ao primeiro isso era esperado, do último esperava-se melhor, quanto mais não seja por ser um criador e um editor. O feliz problema é que agora os filmes ganham prémios. No futuro próximo vai continuar a haver prémios internacionais de cinema – mas não vai haver filmes portugueses para os ganharem.

Comments

  1. maria celeste ramos says:

    E é mesmo como se os “premiados” c´dentro tivesem de obedecer a parâmetros de menoridade – agoar que ninguém liga os realizadores coinseguei ir “lá fora” serem “vistos” e premiados, como a música incluindo a maestrina Carneiro que dirige uma orquestra sinfónica nos USA – como os prémios pelo menos europeus a investigadores – como prémios em desporto como a judoca – como bailarinos de dança clássica convidados para a escola de Kiev – como inventores de situações de invenção da forma de cegos e daltónicos terem descoberto algo tão simples que lhes permite distinguir a cor de facto e poderem saber que autocarro tomar – como melhoramentos em sistemas informáticos de quem nem sabemos senão de vez em quando – coo teatro – como como e tal que desde 2008 – o pio anos de sempre de todas as ameaças todas as cidades e mesno aldeias acordaram a pensar nos habitantes e até vieram a Lisboa mostrar-se na avª da Liberdae com toda a beleza dos seus trajes e instrumentos musicais tradicionais irrompendo grande vontade de existir com a grandeza que sempre tiveram, mas não lhes foi atribuída, nem nenhuma “medalha” no 10 junho – talvez que a tal falta de autoestima de que tanto se falou esteja a emergir do silêncio imposto e a dizer não aos de má vontade, e pouco amigos de Portugal, e a sua milenar cultura, pois que povo milenar guarda a Tradição e exibe-a e dá-a a conhecer – e podemos passar por cima de passadeiras de flores em dia de procissão – além se ser o país repositório de vestígios construídos e culturais de todas as civilizações do mediterrâneo que por aqui andaram e deixaram sinais dessa passagem e ocupação – como se fosse um pa´s esponja e misturados e integrador do mundo que sempre teve “atractivo” por este pequenino espaço habitado por gente grande – não falando do melhor peixe do mundo, da melhor gastronomia do mundo e dos doces conventuais e da profusão de arquiectura religiosa que igualmente conta a história da arte do mundo e tantos lugares onde habita deus lado a lado onde habita o homem – está intacto o genoma nacional

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