Uma perguntinha singela: em 2011 conhecia-se o acordo entre o PSD e o CDS

quando se coligaram depois das eleições para poderem governar?
Era só.

Comments

  1. Joaquim Andrade says:

    Não, não se conhecia. Mas na altura a coligação aconteceu entre o partido que ganhou e um partido cujo programa era, no essencial, semelhante ao primeiro, situação muito, mas mesmo muito diferente da actual.

    • Então vamos deixar de usar o argumento de que não se conhece o programa, visto não ser esse o problema.

    • Nightwish says:

      E é indiferente que não houvesse intenção de cumprir uma linha desse programa?

    • joão lopes says:

      “cujo programa…” foi rejeitado por uma maioria parlamentar.no entanto o paf pode sempre ir para eleições,já que tem(pelo que dizem) a certeza que ganham com maioria absoluta.é isso(a conversa do CM) o paf so tem certezas:não existe alternativa à austeridade(para alguns),certo?

  2. Para além da diferença de na altura o PSD ter sido o partido mais votado, e , goste-se ou não , vota-se para o Primeiro- Ministro ( pois não deve importar só a letra da lei , mas também o espírito desta ) a situação é igualmente diferente, na medida em que o PCP e o BE não integram este governo. O PS a governar é minoritário enquanto os seus “parceiros” continuam no conforto da oposição.

    • Nightwish says:

      Ai agora interessa o espírito… muito moderna, esta direita. Olhe que quem a escreveu, como o Jorge Miranda, sabe um bocadinho mais de intenção do que você.

    • Santiago says:

      Essa do espírito da lei é uma perspetiva deveras interessante…deixe-me perguntar-lhe: os três orçamentos inconstitucionais também o eram de espírito ou só na letra de lei?

  3. Luis says:

    Defendo Portugal independentemente dos partidos porque hoje em dia o partido serve para sabermos em quem votamos porque a base é toda a mesma, a politica é toda a mesma, PS e PaF defendem essencialmente o mesmo mas com uma calendarização diferente portanto é seguir o mesmo caminho que temos percorrido. Ps e PaF têm muito mais em comum nos seus programas do que o PS tem com os partidos á sua esquerda, logo seria sério dizer que mesmo sendo contra a sua vontade e contra a sua ideologia apoiaria a coligação PaF em nome da estabilidade nacional e da credibilidade internacional mas arrogância, a vaidade de António Costa não o fez pensar no pais em detrimento da sua humilhação. Tenho dito.

  4. José Meireles Graça says:

    Uma perguntinha singela para a troca: algum dos dois era contra a iniciativa privada, a Europa, o Euro e a democracia parlamentar? Porque o PCP, pelo menos, é (o BE não sabemos, porque nem o próprio sabe); e o PS não. Se se mistura água com azeite e se agita até pode parecer que fica um novo líquido, mas apenas durante muito pouco tempo.

    • Maria João says:

      Este argumentário é interessante… A coligação Paf comporta-se e reage com o PS tal e qual como os maridos do antigo regime em relação às suas esposas e que foi tão bem caricaturado recentemente e que é mais ou menos assim: a senhora está feliz porque eu lhe digo que assim é.
      Agora, adaptemos o discurso à actual conjuntura e temos a coligação PSD /CDS a tentar evangelizar o PS: o BE e o PCP não têm nada a ver convosco e além disso vocês têm tudo a ver connosco.
      Soa tão fraquinho como argumento…

  5. Jorge Castelar says:

    o acordo conhecia-se e pode ser lido na íntegra aqui:
    http://economico.sapo.pt/noticias/leia-o-acordo-do-psd-e-cdspp-na-integra_120741.html

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