fazendo o que está a fazer.» [Da fidelidade à política, Maria João Cantinho]
Gaffe do dia: Luís Marques Guedes confunde acordo à esquerda com a propaganda do seu próprio partido
Em entrevista ao Expresso, o ministro Luís Marques Guedes afirmou que o potencial acordo à esquerda “parece mais um albergue espanhol do que um projeto de sociedade em conjunto”.
Chavões imbecis e propaganda barata à parte, que hoje é um dia negro para ambas após a trágica notícia que deu conta do falecimento desse ícone maior da manipulação de massas, Maria Luz, é interessante verificar que os múltiplos canais usados pela estratégia subterrânea do universo pafista consigam provocar a confusão nos mais altos oficiais do regime. Talvez Marques Guedes não saiba, talvez o ministro seja uma daquelas figuras com ar de senador impoluto que se destacam para estas estruturas de modo a credibilizar organizações opacas onde se movimentam personagens sinistras com nome de imperador, traficantes de influências e outros criminosos imunes. Talvez seja apenas ingénuo. [Read more…]
Determinação para o mal e para o bem e um país dividido
Angela Merkel é um fenómeno. Surpreendeu-nos com o abandono da energia nuclear na sequência de Fukushima. Indignou-nos – e indigna-nos!!! – pela sua posição quanto à dívida pública. E agora é essa mesma figura que se revela uma humanista intransigente, tudo arriscando e tudo fazendo em nome e em prol da defesa da universalidade da dignidade humana. Na sua política para os refugiados, Merkel não se cansa de repetir que estamos perante um desafio histórico, uma tarefa imensa, mas obrigatória. Tanto a nível europeu como a nível nacional, vem travando uma luta incansável e firme. Não é possível solucionar de imediato problemas que foram sendo criados ao longo de décadas e cujas causas são múltiplas e profundas (até Blair acabou de “apresentar as suas desculpas” admitindo que “os erros” na invasão do Iraque podem ter contribuído para o surgimento do grupo terrorista Estado Islâmico). De momento, resta gerir o imenso desafio de prestar assistência a milhões de refugiados.
Carta Aberta a Francisco Assis
«Caro Francisco Assis,
Como sabes o distrito da Guarda foi o único distrito onde o António José Seguro venceu.
Eu, como tantos companheiros, lutámos pela vitória de António José Seguro e atingimos os objetivos a que nos propusemos, mas foi um resultado muito curto e António Costa venceu e, sobretudo, venceu a Democracia. A partir desse momento e perante os resultados inquestionáveis o nosso líder passou a ser António Costa.
Tu foste sempre apoiante de António Costa e, como tal, nunca lhe regateaste elogios quer sobre as suas qualidades quer sobre a experiência política que tanto lhe reconhecias. Durante a campanha eleitoral para estas legislativas, tu próprio te insurgias contra o desgoverno que a coligação da direita trouxe ao nosso país, ou seja: mais pobreza, mais desemprego, mais emigração, mais desigualdade e mais dívida, sem resolver qualquer problema da nossa Pátria. Por conseguinte, participaste na campanha eleitoral, apoiando o secretário-geral, sem reservas e de forma incondicional, mas certamente distraído não registaste o facto do António Costa ter afirmado, com algum estrondo e significativo impacto, durante a campanha eleitoral, que não viabilizaria o orçamento da coligação.
Pois tens andado seriamente esquecido e deve ser ter sido do queijo da Serra que comeste aqui no distrito durante a campanha eleitoral, [Read more…]
Queremos ser escravos ou homens e mulheres livres?
Tenho ouvido por aí que o impasse político em Portugal está a afastar os investidores. Leigo que sou, perante notícias tão alarmistas que anunciam o apocalipse económico, tenho sérias dificuldades em perceber em que consiste tudo isto. Até porque o que nos é dito em TV’s e jornais é tão vago que só uma mão cheia de doutos iluminados parece perceber. Serão investidores que se preparavam para investir em Portugal e que, perante a possibilidade de um governo de esquerda, mudaram de ideias? E se mudaram, o que os fez mudar? Será a perspectiva de que um governo desalinhado com o liberalismo da precariedade poderá acrescentar umas migalhas aos custos de tão lucrativos negócios? Mas se eles continuam a ser lucrativos, porquê recuar? Por ganância? Fanatismo ideológico? Será apenas pressão para condicionar o normal curso da democracia em benefício das elites do costume? Chantagem? Talvez seja tudo junto. [Read more…]
Investimento a fugir do país com medo de um governo de esquerda?
Estes investidores não parecem concordar com a premissa. Devem estar a soldo do papão comunista.
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