Confirma-se o desejo de cavalgar a tragédia para fins políticos. João Marques, provedor da Santa Casa do Diabo Que Finalmente Chegou, forneceu a matéria ao chefe, o qual não teve escrúpulos em a usar.
Declarou João Marques, candidato autárquico pelo PSD à Câmara de Pedrogão Grande:
Fui eu que dei ao dr. Passos Coelho uma informação errada. Julguei que a informação era fidedigna, e afinal não era. Felizmente não se confirma nenhum suicídio, ao contrário do que eu disse ao dr. Passos Coelho. [Expresso]
“que eu disse ao dr. Passos Coelho”, assim afirmou o provedor. E o que disse Passos Coelho?
Pedro Passos Coelho referiu a existência de “pessoas que puseram termo à vida em desespero”, com base em “notícia particular” que, segundo o próprio, terá recebido de “pessoa de famíalia [sic]”. Contudo, conforme o Expresso adiantou, nem Passos nem o PSD confirmaram essa informação antes de a denunciarem aos jornalistas. [Expresso]
Disse que recebeu a informação de “pessoa da família”.
Dois mentirosos, portanto. Costa agradece.
O que se pode esperar de mentirosos? que de repente passem a falar verdade? Mas bem se nota na entrevista que o aldrabão do Passos ficou todo encar…. quando lhe foi dito que afinal não havia confirmação alguma.
Os meus sentimentos ao candidato do PSD à Câmara de Pedrogão Grande. Passos Coelho diz que soube dos “suicídios” por “pessoa da família”.
Os trafulhas normalmente andam aos pares e nem precisam de ser familiares.
Tem andado a fazer de morto mas viu na tragédia a grande oportunidade. Mais uns quantos suicídios e… seria o êxtase.
Acontece que, regra geral, os abutres são aves que despertam muita repulsa.
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“Quem conta um conto, sempre lhe acrescenta um ponto!” diz o ditado. E eu digo:
– Quem muito quer o Poder, tudo tenta que acaba por se f*der!
Viram aquele jornalista da tvi24, que certamente já foi despedido (pelo olhar do passos é garantido) que perguntou ao passos se ele tinha tomado conhecimento dum relatório de 2014 que dizia que o siresp não funcionava? O passos tregiversou e o atrevido jornalista, quando ele se cslou, repetiu a pergunta.
Nada de admirar: o coelho, ao contrário das pessoas com um mínimo de bom senso, fala duas vezes antes de pensar, bastando ter um microfone à frente. Não nos esqueçamos que esta indescritível criatura passou quatro anos e meio a debitar aldrabices, dislates, a insultar alguns grupos e profissionais e sociais que não cabiam no seu projecto de transformar Portugal num país de empreendedores, cheio de sinergias, etc. (idosos, desfavorecidos, funcionários públicos, etc.) e o seu desregramento verbal conduziu muitas vezes a transformá-lo numa anedota pública. É um facto: nunca tinha descido tão baixo, nunca tinha sido tão vil e tão reles. Mas, lá está, só se surpreende quem não conhecer a capacidade desta criatura de se superar sempre e de ir mais além na baixeza e na vulgaridade. O cportuga esqueceu-se de referir a forma canhestra como esta besta tentou emendar a mão dizendo que sabia haver muitas pessoas nos hospitais a recuperarem de tentativas de suicídio. É mau demais, até para um espécime do calibre do coelho.