diz Chomsky. Em Portugal, começaram a acreditar. Quando? Em Janeiro de 2012.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
C’est vraiment trop injuste… — Calimero *** Não pretendo meter foice em seara alheia, pois há abundante literatura acerca do fenómeno de não se aceitar um resultado negativo, na perspectiva de, obviamente (o obviamente é, por definição, indiscutível), sermos os maiores e, logo, se perdemos, como somos os maiores, é claro que fomos prejudicados por algum […]
Imagem composta, do telescópio espacial James Webb, que mostra a proto-estrela L1527 na gama dos infravermelhos dentro da nuvem escura (Fotografia: NASA, ESA, CSA, e STScI. Processamento: J. DePasquale, A. Pagan e A. Koekemoer (STScI)). Um corpo relativamente jovem, com apenas 100 mil anos. Mais detalhes: NASA, The Guardian.
A música
00:00 intermezzo (charlie spivak) 04:28 charmaine (mantovani) 08:35 melody of love (wayne king) 11:46 auld lang syne (guy lombardo) 15:15 body and soul (coleman hawkins) 18:54 poinciana ‘song of the tree’ (david rose) 22:48 do you believe in dreams (francis craig) 26:56 twilight time (three suns) 30:31 intermezzo aka ‘souvenir de vienne’ (wayne king) 34:39 orchids in the moonlight (enric madriguera) 39:12 warsaw concerto (freddy martin/jack fina) 43:24 deep in my heart dear (troubadours) 48:00 dancing in the dark (artie shaw) [Continuar a ler]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
agora fazei o favor de ler o artigo do Henrique Burnay, no Expresso. Totalmente grátis.
li por aí que uma liberal acusou a IL de ter uma espécie de familygate na estrutura do partido. Estou chocado (NOT).
e até o sniper que queria abater o Marcelo foi apanhado. As forças de segurança funcionam, os juízes é que não querem prender larápios. Investigue-se.
Sabem quem é, no tal Conselho Estratégico Nacional do PSD (uma invenção do Rui Rio e que o Montenegro foi atrás) o responsável pela área da Cultura ? Por aqui vi tudo. Além do CV que está aqui, é comentador de bola num programa da CMTV.
Há um provérbio turco que reza assim “Se meteres um palhaço num palácio ele não se transforma num príncipe, mas o palácio transforma-se num circo”.
Parabéns Dr. Luís Montenegro!
Exército Americano estima que o plano climático custar-lhes-á mais de 6,8 mil milhões USD em 5 anos. Só podem estar doidos, a gastarem dinheiro em algo que não existe.
Ariana Cosme e Rui Trindade escrevem, hoje, dia da manifestação dos professores em Lisboa: «Está na hora de se reconhecer que este Governo e este ministro são, afinal, os melhores interlocutores que os professores e os seus sindicatos poderiam ter.»
diz o Der Terrorist.
Isto não é a Ribeira. E o <i> de Fontainhas não leva acento. É como o <i> de ladainha, rainha, grainha, etc. Siga.
“As autoridades *diz que sim”. Se as autoridades *diz que sim, estou mais descansado. Menos bola, menos precipitação, menos espectáculo, menos propaganda (“está a ser reposta a normalidade”…) e mais rigor, sff.
Nos últimos dias enquanto funcionário público, o CEO da Iniciativa Liberal cumpriu a promessa de tornar os liberais mais “populares”: agora chama-se Quim.
conduzido pelo Daniel Oliveira. O artigo no Expresso é aberto e merece ser lido.
o Presidente da República promulga o OE2023. Mas faz mal. Faz muito mal.
Em entrevista a Piers Morgan que sairá amanhã, Pedro Nuno Santos critica o seu anterior clube e diz que o cozinheiro do PS ainda é o mesmo do tempo do engenheiro Sócrates.
Se a renúncia ao cargo na TAP nos custou meio milhão, nem imagino a factura que virá com a demissão do governo. Que tal criar um imposto para acautelar o próximo job?
Andam para aí a dizer que Alexandra Reis recebeu uma indemnização milionária, mas a verdade é que mal chega para oferecer um Rolls ao marido.
Graças ao João Maio, percebi que o bidé é um tema da actualidade. Tenho opinião sobre o bidé (e sobre o urinol), mas, por razões higiénicas, não a manifesto.
desde que não fiquem por executar. Ou acabem num pavilhão transfronteiriço qualquer.
a selecção e a seleção. Efectivamente. Porque ‘selecção’ ≠ ‘seleção’.
Foto: Lars Baron/Getty Images.
Mais uma das gloriosas Rymas Elegyacas em Omenagem ao Achordo Ortographico:
Se é certo que as pessoas
já não acreditam nos fatos,
O melhor é os alfaiactes
Passarem a fazer sapatos.
A notícia está em português do Brasil que o El País adoptou. Tudo normal, sendo assim.
Obrigado pelo seu comentário. O meu texto não é uma crítica directa a esta adopção de ‘fato’. Por isso, não há rodinha à volta do ‘fato’ do Chomsky. Todavia, é uma crítica indirecta: o texto do El País chega a um público portuguès e a um público estrangeiro que adopta português europeu como língua estrangeira. Aos dois públicos foi vendida a ideia de o AO90 contribuir para a “unidade essencial da língua”. Ei-la, não só aqui, mas também no sítio do costume (às 20h00 de Portugal continental, sai notícia acerca da alfaiataria oficial do Estado).
Quais fatos? Os de homem ou os fatos de saia e casaco? A que propósito o grande Chomsky se põe a falar de roupinha???
Segundo me disseram, mas não pude confirmar, Chomsky terá sido aprendiz de alfaiate em Filadélfia, no tempo em que o nome ainda se escrevia com Ph.
Foi assim que a teoria da gramática generativa se tornou num fato. E a prova é que muitos a foram obrigados a usar, quando esteve na moda aqui há uns trinta anos.
Só que “facto”, em Portugal, mesmo com “acordo ortográfico”, continua a escreve-se com c… Há é os mais papistas que o papa, que o querem vestir à brasileira!
Vestir um facto? E ele deixa? Os factos não são nus e crus?
Eu, cá por mim – mesmo não sendo um apreciador de fatos – sei que, para certos eventos, é de facto de bom tom adornar-se com um fato.
Aliás, nesta coisa do coiso – o dito “Acordo Ortográfico” – quanto aos seus pressupostos e intenções – convictamente atirado à cara dos portugueses pelos seus fazedores, até, por acaso, julgo que, de facto, tudo gira em torno do facto/fato e terá sido, mesmo, uma encomenda da justiça portuguesa ao senhor Malaca, que, para além de nos querer pôr a falar o português de Malaca – a desculpa ou pretexto – quis adequar o conceito de facto ao que de uma forma geral se passa nos tribunais, mais como fatos. Não é por acaso que se diz da verdade nos tribunais, que ela será a que ali for encontrada (o fato – como vestimenta e adorno), em detrimento, demasiadas vezes, da verdade dos factos (a realidade, nua e crua, não preparada) e, obviamente das vítimas.
Talvez, daí a pressa – mediante uma simples resolução em conselho de ministros – de pôr a coisa “AO” a funcionar e a vigorar nos organismos oficiais. Prontamente acatada, obviamente, pelos interessados em, espalhando a “malacata”, porquanto, doença da língua – veja-se o seus efeitos no Diário da República – estabelecer a confusão e a partir daí, para que conste nos anais da Nação, não mais haverá qualquer dúvida que o arranjo em tribunal será, sem sombra de dúvida, a única verdade – o facto, o real, desaparece e o fato, a vestimenta, aparece.
Acreditem em mim. Só pode ter sido assim, porque apesar de ilegal, o coiso (o dito “AO”) continua a vigorar e a justiça não se pronúncia sobre o assunto.
Sim? … estão a dizer-me dali que os magistrados estão demasiado ocupados com os seus problemas e com os assuntos da bola. Pois! … estou a ver!
Concordo inteiramente, Caro BENTO CAEIRO!
Os meus parabéns pelo seu comentário! Abraço anti-AO90
Vá lá mais uma Ryma…
Diz o Chomsky que as pessoas,
Já não acreditam nos fatos,
Porque as redes sociais
Andam cheias de boactos.
Não só as redes sociais, ZE LOPES; a verdade dos factos está a perder perante o virtual, porquanto também sob a forma de boato; que, demasiadas vezes, é tomado como facto e como verdade. Daí também o descrédito da justiça, ao não acatar as denúncias ou tomando como facto o que apenas é boato ou arranjo premeditado. Desprezando, intencionalmente, o que de facto é, mesmo, facto – a verdade dos factos.
É verdade! O fato é que os nossos magistrados cada vez mais desprezam os fatos! Deve ser porque ficam ocultos por debaixo das togas.
Afinal o título está correto! Os fatos costumavam ser sérios mas, ultimamente, há fatos muito mentirosos. Quando oiço um fato a falar fico sempre de pé atrás! Sabe-se lá se, de fato, o fato está a dizer a verdade!
Os “acordistas” têm com cada falácia argumentativa!
É verdade! Foi mesmo, recentemente, tipificada como doença. É a chamada “falacite acordeónica”.
Mas há cura! Se encarar o fato de modo sempre correto verificará, estupefato,já não estar tão circunspeto.
Nem nos vestidos!
…E, finalmente, após do anterior termos falado, não querendo ter a última palavra,apenas querendo terminar o relato:
o juiz, após ouvir as testemunhas/
Na sua divinal convicção/
Profere a sua decisão/
Dá os fatos como provados/
Ordena ao escrivão: Ata/
E manda o alfaiate Zé para a prisão.