Frase brilhante

Há qualquer coisa de frustrante quando vemos Portugal discutir ainda onde pôr um novo aeroporto, quando o resto do mundo anda literalmente a discutir como apanhar o comboio do futuro. Rui Tavares

Comments

  1. Perfeitamente.
    Ouvi falar no projecto Rio Frio, aí por 1972/73, por um familiar do Banco Português do Atlântico, processo que lhe passara pelas mãos.
    Acompanhei tal bizantino projecto até recentemente.
    Dada a situação economico-financeira do país, dada a evolução social na Europa e aqui no rectângulo,
    atento ao crime da opção Montijo hoje, como à barbaridade mafiosa do projecto BatOta, desisto.
    Crente do limite atingido pelo país,
    a dever manter a Portela melhorada (projecto ANA-VINCI) e basta.
    Tratar de acabar com o país como ilha ferroviária, sem ligações decentes ás europas.
    Se incapazes, entregar a governança a Madrid.

  2. Paulo Marques says:

    Eh, e a Ana acredita mesmo que EUA ou Europa estão mesmo a falar e a planear substituir a aviação por comboios acessíveis para os pontos necessários? Acredito quando vir.

    • Ana Moreno says:

      Viva Paulo, se não estão, deviam. Independentemente disso, é óbvio que a construção do novo aeroporto é hoje absurda.

      • Paulo Marques says:

        Acho que os motivos apresentados são absurdos (“é uma obra para sem anos, por isso temos que a fazer agora”). Agora a necessidade, não tenho tanta a certeza, basta ver o risco de um aeroporto no meio duma cidade e, por muito que queiramos, não se deixará de voar tão cedo. Nem, depois de desindustrializar e pouco sobrar no circuito comercial europeu, deixaremos o turismo de massas.

        Os constrangimentos económicos é outra conversa.

  3. Como disse o Paulo, o risco de ter um aeroporto internacional no meio de uma grande cidade é demasiado elevado para que a situação se possa manter, já para nem falar da elevada poluição sonora e do ar a que se sujeitam os lisbonenses. Quando acontecer um desastre, vão dizer que foi azar.
    O aeroporto da Portela tem de sair dali definitivamente. E se for para a margem sul, haverá que construir uma nova ponte rodo-ferroviária. Para tanto é indispensável acabar com os monopólios da Lusoponte e da ANA. Sem isso, nunca iremos a lado nenhum.

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