Foi preciso apenas uma hora para que o primeiro-ministro e o PSD anunciassem uma “convergência” sobre o método adoptado para se avançar para a construção do futuro aeroporto em Lisboa. Estão previstas obras no aeroporto Humberto Delgado e a criação de duas comissões (uma técnica independente e outra de acompanhamento) com um coordenador-geral, que irá elaborar uma avaliação ambiental estratégica sobre possíveis localizações, incluindo a de Santarém. O trabalho deverá estar concluído dentro de um ano. (PÚBLICO, 2022/09/23)
Mais uma remessa de avençados durante um ano, para já, para avaliar, acompanhar, et cetera.
Esteve presente nessa reunião de uma hora o ministro sombra das infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, possivelmente a fazer corpo presente enquanto ouvia Luís Montenegro, que agora diz coisas.
Não sei se é preciso ou não aeroporto. Mas sei que este tema arrasta-se tão devagar que quando a decisão chegar, se chegar, poderá dar-se o caso da escolha surreal do Montijo já estar debaixo de água, tal como vêm avisando os oráculos das alterações climáticas.
Costini, como lhe chama João Miguel Tavares, nos seus passes de mágica, feitos de empurranços com a barriga. Claro que não são truques, sr. Primeiro-Ministro. Poderia algum vez V. Ex.a ser capaz de tal coisa?
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