
Cartaz alusivo à história dos direitos LGBTQ+ em Portugal, afixado pelas ruas de Porto de Mós.
Assinala-se hoje, dia 17 de Maio, o dia Internacional Contra a Homofobia.
Em 1990, por iniciativa da Organização Mundial de Saúde, a homossexualidade foi retirada da lista de “doenças e problemas relacionados com a saúde”.
Trinta anos volvidos, as pessoas homossexuais continuam a ser violentadas todos os dias, pelo mundo fora; na própria casa, com a família, na rua, por desconhecidos, na escola por colegas, no trabalho, etc. Em setenta países ainda é “ilegal” ser homossexual e seis países aplicam a pena de morte a quem obstruir a “lei”.
Mais alguns dados:
- Um em cada três países é considerado “perigoso” para se poder revelar abertamente a sexualidade;
- Vinte e seis países têm penas máximas entre dez anos a prisão perpétua para pessoas homossexuais;
- Trinta e um países condenam a homossexualidade até oito anos de prisão.
Apenas:
- Vinte e quatro países reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo;
- Vinte e oito países permitem a adopção por parte de casais homossexuais;
- Trinta e nove países têm legislação que pune o incitamento ao ódio;
- Setenta e dois países têm leis que protegem pessoas LGBTQ+ contra a discriminação no trabalho.
(fonte: Launches state-sponsered homophobia report 2019 – ILGA World)
Ainda no início do mês, Normunds Kindzulis, um cidadão letão, 29 anos, paramédico de profissão, foi queimado vivo à porta de casa por ser homossexual. Convém lembrar que a Letónia faz parte da União Europeia. Também noutros países da UE, como, por exemplo, a Polónia, há um clima de holocausto homossexual, com o país a considerar-se “LGBTQ+ FREE ZONE” e a perseguir homossexuais.
Com a ascensão da extrema-direita na Europa, a violência e o discurso de ódio contra os homossexuais tem vindo a escalar, com governos fascistas e liberal-fascistas a perseguirem e a ostracizarem os seus cidadãos, em países como a Polónia, a Hungria ou a Estónia.
Pelo direito a viver com dignidade, pelo direito de amar e ser amado, pelo direito de ter direitos. Este é um dia que ainda urge assinalar: por mim, pelos nossos, pela sociedade, pelos que morreram às mãos do ódio, pelos que sobreviveram.
Queremos ser livres para ser quem somos e amar quem queremos!
Muito bem. O João L. Maio talvez aprecie saber que, por essa Europa fora, os partidos liberais (aquela família de que faz parte a Iniciativa Liberal) estão entre os preferidos pelos homossexuais, porque são dos seus maiores defensores. Da próxima vez que o João L. Maio se lembrar de dizer mal da IL, lembre-se disso.
Luís,
Eu não falei no IL. O Luís é que falou.
Polónia, Hungria ou Estónia têm governos conservadores nos costumes e liberais na economia, são liberal-fascistas. Foi o que disse.
Mas o Luís enfiou uma carapuça que diz mais sobre si, do que sobre mim. Lembre-se disso.
«Queremos ser livres para ser quem somos e amar quem queremos!»
O mesmo dirão s pedófilos.
Pois então, e…
V. Exa. dirá o quê? Estamos todos em pulgas!
Agora não o vou estar a cortejar:
Sô Menos Saudosista: vá à merda.
Não te acanhes, idiota.
Imaginas a cena de um grupo de panascas à saída do liceu a escrutinar a saída dos rapazões?
Quererem passar a mensagem de não deverem conformar-se com a situação de pertencerem a um mundo de anormais é o que distingue os idiotas esquerdalhos na avaliação dos homo.
E como sempre armam um escarcéu à volta da sua idiotice!
O sô Menos – Saudosista, pois claro – parece ter muita coisa por resolver. Primeiro, consigo. E depois, certamente, com mais alguém.
Não reprima tanto. Eu também: continuo a mandá-lo às vezes que forem precisas, pois é aí que pertence. Só tenho de quem, eventualmente, o rodeia… se é com esta amostra que convivem, devem ser felizes para caraças. Ou isso, ou a fanfarronice salazaresca que aqui exibe é tesão de mijo.
Eu não imagino “a cena”. Mas se o Menos imagina… já pensou melhor nisso?
De fascistas está o inferno cheio. Posto isto, já sabe o que esperar.
A ordinarice é o refúgio mais confortável que os incapazes conseguem encontrar.
Pois é, Herr Menos!
E V. Exa. que bem que se refugia! Está mais confortável?
Ui, sô Menos, viu-se ao espelho pela primeira vez?
Já os homens de barba rija a escrutinar a saída das raparigas não importuna o Menos, para não entrarem para as má-fodidas.
A menos que não sejam brancos, aí já é mau outra vez. É complicado.
Mas alguém falou em padres agora?