No passado dia 21 de Maio, na cimeira entre Joe Biden e Moon Jae-in, abriu-se uma nova página na política dos Estados Unidos relativamente às duas Coreias.
Biden recusa-se a continuar a tratar o Presidente da Coreia do Norte como alguém fiável para negociar, apontando para a ausência de qualquer evolução nas últimas 4 presidências, recolocando a Coreia do Sul como principal aliada e interlocutora para as questões da península dividida.
Se é certo que Moon Jae-in continua a não mostrar disponibilidade para abordar o dossier China, uma vez que é o principal parceiro económico da Coreia do Sul, é verdade que abre aos EEUU a sua fortíssima indústria tecnológica de chips, com o intuito de desenvolver uma parceria bem sucedida para travar e/ou rivalizar com a tecnologia 5G chinesa. Mau grado a tentativa de Trump de proibir os países europeus de aderirem à 5G, não foi bastante para evitar a sua disseminação por toda a Europa.
Biden não pretende [Read more…]
Joe Biden – mudança de política relativamente às Coreias
Grupo Impresa: falido acima das sua possibilidades

Talvez nos cruzemos com eles numa qualquer comissão de inquérito no futuro, em que a Mariana Mortágua de então os entalará sem piedade, apenas para ficar a saber que todo o seu património se resume a um palheiro. Ou a uma mota de água. Como o vigarista protegido pelo bandido recentemente condenado, André Ventura. Ou como aquele grande empresário dos tempos do passismo, que tinha metade do passismo no bolso das moedas. Sem ter que pôr o Moedas a funcionar.
A comunicação social portuguesa, no geral, está financeiramente enterrada num buraco sem fundo. Quando a coisa rebenta, os bancos encaixam mais uma imparidade, que, mais tarde, pela via da gatunagem político-empresarial, acabará transferida e assumida pelo cofre fiscal de todos os portugueses. Porque, neste país, quem paga dívidas são os remediados e a periclitante classe média. A elite dos empreendedores parasitas não paga, reestrutura. E foge para o Brasil, ou para uma ilha paradisíaca qualquer, quando a coisa dá para o torto.
O que não se percebe, é como o Grupo Impresa mantém tantos canais no ar e títulos nas bancas. Como paga salários astronómicos a Ricardo Araújo Pereira e equipa. Como adquire formatos estrangeiros de sucesso. Como se financia uma instituição tão enterrada em dúvidas? Melhor: quem financia tal instituição? Aparentemente, não falta quem. Como não falta quem viva acima das suas possibilidades, ainda que falido.
A marquise do Ronaldo e o Bairro da Jamaica
Diz-se que residentes do Bairro da Jamaica estarão indignados com a marquise do Cristiano Ronaldo!
A PAC que os governos querem – Não admira Odemira
As negociações sobre a nova Política Agrícola Comum (PAC) da UE decorrem há mais de dois anos e a sua conclusão durante a presidência portuguesa é um dos grandes objectivos da ministra da Agricultura Maria do Céu Antunes. Porém, ao quarto dia das negociações do trílogo (entre negociadores do Parlamento Europeu, o Conselho dos Estados-Membros e a Comissão da UE) ocorridas na semana passada, estas foram interrompidas sem acordo.
A principal razão deste falhanço foi a recusa do Conselho (governos nacionais) em se mover no que toca à questão da sustentabilidade, ou seja, quanto à percentagem das ajudas directas aos agricultores destinada aos regimes ecológicos, que o Parlamento Europeu queria que chegasse aos 30% e os governos fixaram em 20% – inicialmente queriam 18%. – não tendo sido possível fechar os 25%.
Note-se que já a exigência do Parlamento Europeu de 30% é demasiado baixa para a urgente mudança de rumo na relação com a Natureza.
Significa isto que os governos europeus querem deixar pendurados os agricultores que apostam na agricultura sustentável e estão-se nas tintas para o Pacto Ecológico Europeu e para os seus bem sonantes objectivos de protecção climática e ambiental.
Em Junho, os Ministros da Agricultura voltarão ao tema; ao serviço dos grandes exploradores da fertilidade da terra e da mão-de-obra quasi escrava.
Resta fazer figas para que o PE não se deixe ir na conversa.
As situações “não podiam ter acontecido”,
mas aconteceram: “aglomerados”, “andar sem máscara”, “consumo de álcool nas vias públicas”. Efectivamente.
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