Ao final da segunda semana a radicalização da ocupação israelita vê-se forçada a recuar, não obstante o seu poderio militar e a brutalidade da destruição imposta, sobretudo na Faixa de Gaza. A Palestina venceu em várias frentes, apesar das 250 vítimas, um terço delas crianças. Em 73 anos, Benjamin Netanyahu é o líder mais fragilizado da história do campo sionista e a resistência palestiniana ganha pela primeira vez o apoio de massas da opinião pública mundial. Israel estava apostado numa espécie de “solução final” com a sua radicalização, provocada estrategicamente a partir das questões de Jerusalém, mais saiu mais isolado que nunca, com um líder sem legitimidade, no limiar da guerra civil dentro das fronteiras da ocupação e com menos margem para continuar o genocídio do povo palestiniano com a impunidade com que o tem feito até agora.
Aqui fica o arquivo no Aventar do acompanhamento da segunda semana do conflito, da inédita greve geral ao cessar-fogo:
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