
Fotografia: André Marques/OBSERVADOR
Vamos crescendo e vivendo com certas figuras no imaginário, que nos entram pelo dia-a-dia adentro, através da televisão ou da rádio, dando por garantida a sua presença, como se a eles, ao contrário de nós, simples mortais, a morte não fosse tocar.
Partiu a Maria João Abreu, aos 57 anos. Cedo e inesperadamente. Far-nos-á falta, ao público, à arte da representação e aos seus seus mais do que a qualquer outro. Pela surpresa do acontecimento, porque faltam as palavras, só uma coisa fica por dizer: obrigado, Maria João Abreu. Até um dia.
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